PAEX, da Fundação Dom Cabral e da JValério Gestão e Desenvolvimento, forma lideranças conectados às tendências do mercado e protagonistas da inovação
Foi se o tempo em que inovar era um diferencial competitivo. A inovação se tornou uma palavra de ordem quando o mundo virou de pernas para o ar diante da pandemia. A crise sanitária desembocou com força na economia. Medidas de contenção para frear o vírus desaceleraram e até paralisaram alguns setores – como eventos e turismo – e até o varejo e a gastronomia – molas propulsoras do consumo – tiveram que se reinventar para driblar o distanciamento social.
Esse não foi o único desafio na gestão de empresas. Quando falamos em transformação digital, vamos além da criação de canais de vendas online e adesão às plataformas de marketplace para chegar mais perto do consumidor.
A digitalização dos negócios é uma forma de inovação que não se restringe à conexão com o cliente. Inovar também é muito mais que criar um novo produto ou serviço. Podemos dizer que a inovação está na base da pirâmide de um negócio e diz respeito, sobretudo, a questões internas, que não são vistas pelos clientes a olhos nus. É que vender mais não é o único mecanismo que impulsiona o crescimento sustentável de uma empresa.
Principalmente num cenário de tantas mudanças e imprevisibilidades, mais do que querer decifrar o futuro, investir em transformações no ambiente interno – que pode ser controlado - é uma forma de inovação.
“Sim, mesmo diante de um cenário desafiador, podemos encontrar oportunidades para crescer e tornar um negócio competitivo. As ameaças podem ser dribladas com um bom planejamento estratégico, com a capacitação e o desenvolvimento do departamento de Recursos Humanos. O ambiente econômico ou o futuro são especulações, que talvez não sejam a realidade no próximo ano. Não sabemos o que vai acontecer nas eleições, os rumos a taxa de câmbio e de juros, além dos números sobre o crescimento do país. O que podemos fazer é nos preparar internamente para aproveitar as oportunidades e alavancar o negócio”, afirma David Zini, professor da Fundação Dom Cabral.
Inovar pode ser sinônimo de melhorar processos de gestão, seja para facilitá-los, otimizá-los ou agilizá-los – afinal, tempo é dinheiro, não é mesmo? Chamamos de Inovação de Eficiência, por exemplo, mecanismos encontrados pelas organizações para que façam mais com menos recursos. Por isso, nem sempre a inovação está relacionada à tecnologia. A solução, muitas vezes, vem dos recursos humanos, do olhar de um colaborador criativo que apresenta uma ideia que que pode fazer a diferença na rotina de um negócio.
Por isso, o gestor desempenha papel de protagonista na inovação. É ele que conhece a fundo o planejamento estratégico, recursos físicos, humanos e financeiros envolvidos naquele negócio. Realocar colaboradores, diminuir custos, encontrar mecanismos para aumentar a produtividade ou melhorar serviço de entrega de um produto também são maneiras de inovar.
Além das habilidades técnicas e da prática acumulada no dia a dia dentro da empresa, os gestores precisam também de suporte teórico, inerente à formação profissional na área da administração. É tudo isso junto que pode gerar novas perspectivas de mercado.
Outro ponto é a busca por atualização constante, fator que ajuda os gestores a prestarem atenção nas tendências e no comportamento do consumidor. As exigências para se adequar a um mercado disruptivo, no qual o que valia para ontem não é o mais indicado para hoje, causam ansiedade e insegurança em gestores e líderes.
A alta gestão implica em adotar ferramentas ágeis de gestão, como os OKRs, alinhar o propósito da empresa a ESG; e se adequar à LGPD, por exemplo.
Estar por dentro de tudo que acontece no cenário econômico, político, social e na legislação não é uma tarefa fácil. Encarar as vulnerabilidades é um ato de coragem e um caminho para seu desenvolvimento pessoal. Ter dificuldades não deve ser encarado como uma fraqueza, mas como um ponto de partida para que você se aprimore e invista em suas fortalezas.
A inovação, que motivou a construção desse texto, pode ser encarada, inclusive, como a busca pelo aperfeiçoamento das suas habilidades na área da gestão. Mudar o comportamento é uma forma de inovar.
E a Fundação Dom Cabral e a JValério Gestão e Desenvolvimento podem contribuir para elevar os resultados da sua empresa por meio do PAEX (Parceiros para a Excelência), voltado para empresas de médio porte e que desejam adotar um modelo robusto de gestão e formar gestores de alta performance.
O programa vem cumprindo essa expectativa há mais de duas décadas. Cerca de 600 empresas do Brasil, Paraguai e Portugal já passaram por essa experiência. Outro diferencial do programa é o intercâmbio de lideranças, uma oportunidade para os gestores trocarem impressões entre si.
O programa reúne empresas que querem incrementar sua competitividade e, com isso, conquistar melhores resultados. O novo modelo de gestão, via PAEX, é construído de forma gradativa, com planejamento direcionado para alcançar metas no curto, médio e longo prazos.