Saiba como estar preparado para exercer uma liderança focada nas megatendências e no futuro
Para quem acha exagero dizer que o futuro dos negócios está nas mãos das tecnologias emergentes é porque sabe pouco ou nada sobre as megatendências que irão movimentar o mercado em 2024. Em meio à revolução digital sem precedentes que vivemos, tudo indica que testemunharemos ainda mais inovações históricas no universo corporativo. Inclusive, um estudo da consultoria PwC, a pedido da Microsoft, aponta que a inteligência artificial, por exemplo, pode impulsionar a economia global em cerca de US$ 15,7 trilhões até 2030.
Nesse sentido, quem souber antecipar os movimentos de modo estratégico, moldando e incorporando os novos recursos às suas operações e tomadas de decisões, não só terá uma vantagem competitiva, como também irá se colocar na vanguarda da modernização. Afinal, a corrida pela atenção e preferência dos consumidores requer sólidas adaptações no planejamento. Tudo para que as atuais configurações empresariais não sejam vistas como barreiras, mas sim grandes aliadas.
Aliás, é justamente sobre isso: se preparar diante do desenvolvimento cada vez mais veloz de recursos e soluções capazes de transformar a maneira como vivemos, trabalhamos e nos relacionamos. Ao serem incorporadas no dia a dia das pessoas e organizações, as tecnologias emergentes têm o potencial de otimizar produtos e serviços tornando a rotina mais prática e, sobretudo, moderna. Sem falar no potencial de elevar os níveis de competitividade.
Mais do que conhecer, um bom gestor domina e utiliza os recursos digitais disponíveis para enfrentar os desafios que estão por vir. Por meio de uma visão de mundo atualizada e que aposta na simplificação de processos, esse profissional considerado peça-chave no cenário organizacional consegue avaliar as consequências e oportunidades na realidade da sua empresa em prol de mais produtividade. Além disso, é uma chance palpável de crescer e se destacar na carreira.
Portanto, confira as principais novidades e projeções em tecnologias emergentes a seguir.
Ao saírem do campo dos experimentos, as tecnologias emergentes geram mudanças tanto na sociedade como nos negócios. Pensando nisso, selecionamos oito das principais tecnologias emergentes que serão megatendências em 2024.
Não é a primeira vez que falamos dela por aqui, pois a inteligência artificial generativa já é uma realidade no contexto profissional e executivo. Considerada uma categoria revolucionária de IA, ultrapassa o reconhecimento de padrões ao permitir que máquinas criem conteúdo original a partir de dados, algoritmos e métodos de aprendizagem inspirados no cérebro humano. Embora ainda esteja muito ligada à produção de textos, imagens e músicas, a tecnologia reserva um vasto potencial a ser explorado.
Não por acaso, o ChatGPT deve começar a enfrentar concorrência na execução de narrativas complexas e conteúdos exclusivos. Segundo um relatório do Fórum Econômico Mundial, dentro de alguns anos, devemos presenciar tais avanços em setores indispensáveis à humanidade, entre eles, a indústria, a engenharia e a construção.
Já pensou poder se livrar das tarefas repetidas e burocráticas utilizando uma tecnologia rápida, eficiente e menos propensa a falhas? A Automação Robótica de Processos (RPA) tem por objetivo aumentar a produtividade das equipes, permitindo que os funcionários se concentrem em demandas de maior valor agregado e que impactam a experiência do cliente, para citar apenas algumas das vantagens. Assim, os robôs de software RPA assumem a execução de atividades que incluem processamento de dados, gerenciamento de documentos e até mesmo centrais de atendimento 24h.
Também chamados de “humanóides”, os assistentes virtuais surgem em designs mais flexíveis e, de acordo com a International Federation of Robotics, o número desses equipamentos ultrapassará quatro milhões até o final de 2024. Os fabricantes estão em especial nos EUA (como a Tesla) e na China (como a Pudu Robotics), mas temos a nossa representante brasileira: a Tinbot Robótica.
Enquanto a Forbes relata que 47% das organizações que planejam e investem em chatbots conseguem melhorar resultados, uma pesquisa conduzida pela EY em colaboração com a BotCity, traz estimativas empolgantes: 66% das empresas pretendem aumentar o investimento em RPA para ganhar escala. Os segmentos de varejo e e-commerce destacam-se como os mais avançados na formulação e execução de estratégias relacionadas à automação, especialmente concentradas nas áreas financeira/contábil (37%) e operações (41%).
Considerado mais seguro que um cofre de banco, a blockchain está transformando pagamentos on-line, garantindo transparência e segurança. Essa ferramenta usa o sistema P2P para fazer transações financeiras pela internet sem precisar passar pelo servidor central de uma instituição financeira. Por falar nisso, a performance do setor já havia se destacado em 2023 como a segunda melhor da história, ficando atrás apenas do desempenho excepcional registrado em 2022, conforme relatório do Silicon Valley Bank (SVB).
Desde 2017, um montante superior a US$ 80 bilhões em investimentos globais de capital de risco foi direcionado para startups de blockchain e criptomoedas, sendo mais de 85% desses investimentos concentrados nos últimos três anos.
A sustentabilidade e toda a temática ESG se tornaram temas obrigatórios nas principais discussões em todos os segmentos, sendo a Tecnologia da Informação (TI) um deles. A fim de dar uma resposta ao mercado sobre como é possível continuar a crescer de forma ambientalmente responsável, a chamada TI sustentável busca compatibilizar os impactos da era digital e tecnologias emergentes às agendas ambientais, econômicas e sociais. Vale lembrar que essas e demais boas práticas não apenas reduzem os impactos gerados ao planeta pelas organizações, como retornam na forma de significativas economias no longo prazo.
Nesse contexto, a TI verde emerge como uma ferramenta valiosa que incentiva a implementação de ações sustentáveis, entre elas:
Aqui, estamos falando de plataformas digitais abrangentes que reúnem diferentes serviços e funcionalidades em um único aplicativo. Ou seja, soluções multifuncionais que oferecem aos usuários uma experiência completa: de serviços financeiros e compras até entretenimento e transporte. Os Super Apps estão se tornando cada vez mais populares, uma amostra disso está nos apps de bancos digitais, que além de pagamentos e transferências, permitem ao cliente realizar compras e investimentos de maneira simples e centralizada.
A fim de oferecer alternativas para que os consumidores tenham mais segurança ao comprar, os óculos de Realidade Aumentada (AR) permitem que eles “experimentem virtualmente” um produto antes de finalizar o pedido. Na prática, o usuário é levado a um espaço digital no qual são propostas diversas ações, como apresentar lançamentos, coletar dados para o marketing digital e, claro, fazer uma imersão pela marca tornando-a acessível a todos os públicos. De acordo com a ABI Research, o mercado de óculos de AR para varejo deve atingir US$ 5,7 bilhões até 2025, evidenciando o potencial deste produto.
A Observação Aplicada é uma tecnologia emergente baseada na utilização de algoritmos avançados de aprendizado de máquina para analisar grandes volumes de dados visuais e identificar padrões e tendências relevantes. No varejo, por exemplo, a Observação Aplicada pode ser útil para monitorar a jornada do cliente em uma loja física e otimizar o seu layout, privilegiando o conforto e a experiência de compra.
A partir desse tipo de recurso, as empresas passam a ter acesso a um conjunto de benefícios, como:
Desde que não estejam fora de controle como no filme “O mundo depois de nós” (disponível na Netflix), os carros autônomos deixaram de ser uma previsão futurista para se tornar uma realidade em ascensão. Mas o que isso significa na prática? Que os veículos autônomos estão chegando para auxiliar na agilidade e precisão de entregas em curto prazo. Em outras palavras, utilizando sistemas de GPS de última geração - capazes de calcular rotas e fazer atualizações em tempo real -, a tecnologia fará com que haja mais rapidez e segurança no serviço.
Um estudo da McKinsey sugere que em aproximadamente sete ou no máximo 10 anos, os carros autônomos poderão representar até 15% de todas as vendas de veículos, redefinindo a indústria automotiva.
São tantas megatendências para assimilar, não é mesmo? Calma, que o ano acabou de começar e sempre há tempo para buscar conhecimento e se atualizar. Pensando nisso, te convidamos a acessar os conteúdos programáticos dos cursos voltados à educação corporativa da JValério. Mais do que o debate acerca de temas relevantes que impactam diretamente os negócios, como é o caso das tecnologias emergentes, a ideia é promover a integração de profissionais que buscam elevar o potencial de suas atuações.
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