Inspire-se no legado de Steve Jobs, nas lições de Elon Musk e prepare-se para exercer uma liderança igualmente transformadora
Antigamente, mas nem tanto, o líder como conhecemos hoje era exclusivamente chamado de chefe. No comando da empresa que fundou ou herdou, o tipo de gestão era predominantemente vertical. Ou seja, com aquela hierarquia bem definida, diretoria no topo e colaboradores na base da pirâmide no melhor estilo da centralização de poder. Não por acaso, o senso comum partia do princípio de que só uma atuação com pulso firme, praticamente à moda militar, era capaz de garantir a produtividade e o respeito desejados.
Nos dias atuais, não há mais espaço para tal postura. A era digital pede líderes inspiradores, agregadores de conhecimento e, principalmente, engajados na construção de um mundo melhor. Saber ouvir, trabalhar em equipe e buscar atingir objetivos por meio da mobilização de pessoas e suas respectivas competências são, com toda a certeza, parte da engrenagem que leva ao sucesso. Sem falar na necessidade de atualização em tempo real, vide o contexto em constante transformação no qual vivemos.
Pensando nisso, confira insights para ampliar a visão sobre este assunto de suma importância a qualquer um que ocupe um cargo de liderança ou almeje tal função.
Segundo o visionário da tecnologia, Steve Jobs, o segredo para criar times brilhantes está na capacidade do líder em proporcionar ambientes favoráveis nos quais os profissionais, sobretudo os de alta performance, encontram recursos para atingir suas metas. Seguindo quase a mesma lógica, o bilionário Elon Musk não é conhecido apenas por suas visões futuristas (como povoar Marte, por exemplo), mas também por exercer uma liderança transformacional na qual os colaboradores são motivados a alcançar resultados excepcionais.
Ao observar a trajetória de ambos, podemos dizer que os dois seguem a linha de Aristóteles, a quem se atribui a frase “o todo é a soma das partes”. Seja como for, a sabedoria do filósofo é um indicativo do êxito de gigantes como Apple e Tesla: uma equipe extraordinária pode gerar muito mais valor do que um único talento atuando de forma solitária. Além disso, as trajetórias de Jobs e Musk reforçam a ideia de que pensar fora da caixa e ser ambicioso são características indispensáveis, mas não sem a capacidade de mudar e se readaptar de acordo com a realidade.
O que isso tudo nos mostra? A bem da verdade, fica claro que mais do que as competências técnicas, inerentes à área de atuação de cada um, existem habilidades de gestão que podem ser lapidadas, aprendidas e aprimoradas para conquistar uma atuação, de fato, inspiradora. Inevitavelmente, esta cultura pautada na arte do aprendizado atua como um catalisador da melhoria contínua que se espalha por toda a organização que, por sua vez, só tem a crescer e ampliar a participação no mercado.
Afinal de contas, será que sozinhos os empresários norte-americanos teriam chegado tão longe? A julgar pelas empresas que criaram, repletas de experts, certamente não, pois, até os considerados gênios não têm respostas para todas as perguntas - algo que só os relacionamentos e o trabalho em conjunto, bem como a formação continuada, podem proporcionar. Em outras palavras, qualquer um de nós, reles mortais, podemos ousar ser líderes que realmente façam a diferença, basta treinamento, experiência e a mentalidade certa.
Portanto, vamos aprender?
Embora existam muitos líderes que demonstram inclinação natural para o posto, a maioria reconhece a importância de investir em conhecimento. Aliás, justamente por esse motivo costumam ser executivos que trabalham incansavelmente à frente de seus negócios. Foi o caso de Jobs, é o de Musk. Em contrapartida, criar um estilo próprio é fundamental.
Confira alguns dos comportamentos que os líderes podem aprender para promover transformações no universo corporativo:
Ademais, os 5 principais fatores para criar times de alta performance são:
Vítima de um câncer, infelizmente Steve Jobs nos deixou em 2011. Contudo, seu legado permanece e a Apple encerrou o quarto trimestre de 2023 com lucro de US$ 89,5 bilhões. Já Elon Musk, ainda vivo, caminha para encerrar o ano US$ 88,7 bilhões (R$ 437,74 bilhões, nas cotações atuais) mais rico.
Como inovação e ousadia são assuntos que nos causam interesse imediato, vejamos as 4 principais lições que Elon Musk dá a líderes e empreendedores de acordo com especialistas em liderança ouvidos pelo portal Business Insider.
Apesar de pouco convencional, a compra de uma rede social por US$ 44 bilhões mostra a facilidade de Musk em ampliar as frentes de receita e diversificar sua atuação. O desejo por mudanças efetivas no Twitter é o que motivou a aquisição, assim como na criação de outros de seus negócios, como a SpaceX, que promete inaugurar uma nova era na exploração espacial incluindo até mesmo, como dissemos anteriormente, visitas à Marte. "Reflete sua extrema autoconfiança de que ele pode fazer negócios funcionarem onde outros falham", disse David Yoffie, professor de liderança da Harvard Business School.
Apesar de ter levado 18 anos para reportar lucro, a Tesla, fabricante de carros elétricos de Musk, é uma companhia bilionária e sempre capaz de atrair investidores impactados pela promessa de revolucionar o mercado da mobilidade elétrica. Assim como na Tesla, a liderança do Twitter agora "se vende" com o argumento de mudança estrutural e grandes transformações na maneira de operar, prometendo mais liberdade de expressão e conectividade. A lição, portanto, é a de ser um líder capaz de engajar times internos e outros stakeholders indo além dos números, deixando claros sua visão e propósito.
Uma mentalidade adotada pelo empresário - e que ele tenta replicar a seus funcionários - é a da mudança constante. Esse pensamento basicamente determina que a melhor forma de se encarar um problema ou a criação de um novo produto é ignorar tudo o que já foi feito ou dito sobre o assunto até o momento. Com isso, é mais simples desenvolver ideias e aceitar quando elas são rapidamente descartadas e novos projetos precisam ser criados do zero.
Questionar o status quo é parte do que um bom líder deve fazer. No caso de Musk, que aposta bilhões (literalmente) para encontrar soluções para problemas grandiosos da humanidade, questionar e inovar são atos indispensáveis. O ponto de atenção, segundo especialistas, está em equilibrar essa posição a uma conduta adequada. "Muitas vezes, significa que ele quebra as regras ou foge da convenção (para melhor ou para pior)”, disse ao Business Insider Anna Crowley Redding, autora do livro "Elon Musk: A Mission to Save the World".
Agora que ficou claro como cada líder pode ser protagonista do seu desenvolvimento, que tal ampliar o networking e promover uma jornada customizada de transformação? Então não perca a chance de se unir a um seleto grupo de executivos de altos cargos em um ambiente de reflexão e aprendizado compatíveis com a relevância e qualificação dos presentes.
Trata-se do Fórum Empresarial, uma iniciativa da JValério com nova turma prevista para iniciar em março de 2024.
Para sua Empresa
Para Você
