Saiba porque o autoconhecimento é o primeiro passo rumo à gestão de alta performance
Em pleno 2024, já sabemos qual é o perfil de liderança mais capacitado para moldar não apenas o presente, mas o futuro das organizações. Em outras palavras, diretores, superintendentes, gerentes e gestores de RH que atuam à frente de times multidisciplinares tiveram que aperfeiçoar suas habilidades e competências (soft e hard skills) para se adaptarem. O mindset foi necessário a fim de alinhar equipes diversas e inclusivas, objetivos corporativos e valores organizacionais às demandas altamente complexas do mundo moderno, repletos de desafios únicos e disrupções até pouco tempo inimagináveis.
Diante do cenário, em busca de uma performance estratégica e pautada em resultados, estes profissionais foram levados a uma jornada de autoconhecimento que impacta diretamente suas carreiras e todos os demais envolvidos no processo. Ou seja, ao representarem os negócios também assumiram o papel de construtores de uma realidade cada vez mais em voga no mercado de trabalho. Para tanto, passaram a buscar novos caminhos nos quais convicções foram colocadas à prova em prol de engajamento, coesão e integração.
No exercício diário de ser líder, você sabe como os atuais padrões comportamentais esperados em cargos sêniores são capazes de criar ambientes saudáveis e sustentáveis, onde a produtividade verte a todo vapor? É o que veremos a seguir.
As mudanças estão acontecendo em ritmo acelerado, mas a boa notícia é que temos subsídios para lidar com elas. Porém, nem sempre é fácil dar o primeiro passo quando o assunto é controle emocional. Sobretudo no pós-pandemia, quando tivemos que conviver com as consequências causadas pela covid-19. Não por acaso, nunca se falou tanto em aprimorar aspectos psicológicos com o intuito de conquistar crescimento pessoal e profissional.
Embora isso remeta às relações interpessoais, isto é, a capacidade de ouvir, analisar, entender e interpretar gostos, desejos, motivações e intenções de outras pessoas - no caso, os colaboradores -, antes de tudo é fundamental entender as próprias emoções e sentimentos para, só então, ampliar o olhar. Logo, entra em cena a inteligência intrapessoal, qualidade que determina a decisão de gerenciar a si mesmo de forma mais assertiva, colaborativa e humanizada.
O termo faz parte do conceito elaborado pelo psicólogo, Howard Gardner, para descrever como cada ser humano demonstra suas capacidades cognitivas de maneira única. Por meio da Teoria das Inteligências Múltiplas, criada em 1983, Gardner propôs uma série de procedimentos, mais amplos, para interpretar nossas capacidades de modo a evidenciar pontos fortes e minimizar defeitos. Após estudos de casos e observações, identificou que nem todos os indivíduos possuem os mesmos talentos, contudo, todos podem desenvolver e potencializar conhecimentos, basta que haja esforço e dedicação.
Apesar de não ter o aval do senso comum, o autoconhecimento é uma ciência mais complicada do que geralmente se acredita. Em contrapartida, ao dominá-la obtemos meios valiosos para exercer uma liderança eficaz. Aliás, explorar a mente e usar as descobertas a favor no dia a dia das organizações é, sem dúvidas, uma vantagem competitiva presente na atuação de gestores focados na geração de desenvolvimento.
Veja a seguir como o domínio da inteligência intrapessoal atua como catalisador da produtividade no âmbito profissional diante de três situações pontuais.
Não são poucos os contextos que podem desencadear emoções negativas nos colaboradores. Na área de vendas, por exemplo, a ânsia por bater metas e conquistar reconhecimentos precisa ser bem administrada para que não se transforme em frustração caso não aconteça conforme o planejado. Além disso, a competição entre membros da equipe deve ser sadia, caso contrário, resulta em conflitos internos repletos de ressentimentos, invejas e outros tipos de animosidades prejudiciais. Nesses momentos de pressão, a gestão qualificada consegue extrair o potencial de cada um, alinhando os propósitos pessoais aos interesses da organização;
Assim como a pressão por resultados deve ser alvo de atenção, o mesmo vale para a zona de conforto. Um bom líder está sempre atento aos sinais que revelam o nível de comodismo presente nos setores sob sua responsabilidade. Uma vez detectado, consegue utilizar elementos que tiram o cérebro do modo automático, fazendo com que as tarefas - até mesmo as cotidianas e maçantes - busquem respostas inéditas a problemas conhecidos. Enfrentar o desconhecido, por sua vez, é o que, geralmente, faz com que as pessoas aprendam apesar das adversidades e, por consequência, consigam desenvolver a melhor versão de si mesmas;
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Alguém capaz de desenvolver uma boa inteligência intrapessoal irá aprimorar diversas qualidades importantes, dentre as quais se destacam:
No mais recente relatório “Melhores Empresas para Trabalhar 2023”, do Great Place To Work (GPTW) - consultoria global dedicada a orientar empresas por meio de uma cultura de confiança, alto desempenho e inovação -, as lideranças analisadas foram classificadas em cinco estágios tendo como base a Jornada da Liderança. O objetivo é identificar perfis, independentemente da senioridade do cargo, visando a eficiência dos investimentos em capacitação.
Ademais, visa mapear os "Líderes For All" para servir de referência, mentoria e inspiração, permitindo abordar desafios das empresas em estágios iniciais, transacionais e altos, bem como medir a evolução por meio de KPIs nas ações de desenvolvimento. De acordo com o documento, há uma queda na proporção dos líderes For All e Bons Líderes, enquanto os Transacionais aumentaram em relação ao ano anterior.
Segundo a metodologia, as características dos cinco estágios de liderança são:
Se você chegou até aqui é porque a inteligência intrapessoal desperta a motivação necessária para buscar conhecimento e troca de experiências com profissionais de alta performance. Portanto, temos um encontro marcado dos dias 13 a 15 de março, no Biopark, em Toledo (PR).
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