5 grandes tendências que dão match com o mercado financeiro

22/03/2024
5 grandes tendências que dão match com o mercado financeiro | JValério

Acompanhe os temas que já estão influenciando os negócios, entre eles, novas tecnologias e padrões de consumo

No post de hoje, trazemos aquele conteúdo repleto de dados para nenhum executivo precisar ficar na corda bamba em se tratando de futuro. Afinal, quem trabalha no universo corporativo está acostumado a lidar com os riscos, porém, desde que eles possam ser calculados. A partir desta leitura, esperamos que seja possível absorver informações valiosas que gerem estratégias de grande impacto nas organizações, tanto internamente como para vencer a concorrência.

Para nossa sorte, os especialistas em projeções não decepcionam e, com isso, temos condições de listar 5 das principais tendências que já estão movimentando o mercado financeiro a seguir.

Confira!

Se antecipar é uma forma de se destacar da concorrência

Antes de saber o que irá guiar o meio empresarial daqui para frente, que tal uma dose de inspiração? Se teve um empresário que olhou para frente com determinação ele se chamava Walt Disney. Em uma das suas célebres frases afirmou, categórico, que não podemos nos dar ao luxo de descansar sobre os louros das vitórias, nem ao menos fazer uma pausa para olhar o passado.

Segundo o fundador da maior empresa de entretenimento do mundo, a The Walt Disney Company, os negócios são muito voláteis para permitir tal benefício. “As épocas e condições mudam com tanta rapidez que devemos manter nossa mira constantemente focada no futuro.” Motivados pelas palavras de Walt, “pare de falar e comece a fazer”, como o norte americano, que faleceu em 1966, gostava de dizer.

Principais tendências do mercado financeiro

1. Inteligência Artificial

Como temos observado, o setor financeiro tem sido um dos mais beneficiados pela Inteligência Artificial (IA). A tecnologia, utilizada para fazer automação em decisões humanas simples e diretas, tem sido aplicada no processamento de dados econômicos e na melhoria da produtividade. Aliás, uma pesquisa sobre inovação bancária, feita pela Febraban, revela que, ao longo da última década, grande parte dos serviços foram otimizados em prol da experiência dos correntistas. Além disso, após os bancos aumentarem em 48% os investimentos em tecnologia, o nível da segurança digital do usuário e das instituições também cresceu.

Por falar em clientes, atraídos pelas multiplataformas repletas de ofertas rápidas e acessíveis, eles migraram como nunca para as fintechs (empresas focadas em soluções para o mercado financeiro que agregam tecnologia e inovação). De acordo com o World Banking Retail Report, cerca de 63% dos consumidores usam recursos digitais para realizar transações financeiras. Em outras palavras, se você atua neste segmento e não tem falado sobre IA com seu público-alvo, talvez chegou a hora de rever o planejamento, pois nada menos que 48% das pessoas estão prontíssimas para interagir com as IAs de suas marcas preferidas. Mais do que isso: elas sentem-se confortáveis e acreditam que a ferramenta traz mais personalização nas compras on-line e pode, ainda, funcionar como um assistente pessoal. (Fonte: Qualtrics)

2. Gerações Z e Alfa

Caso queira conectar seus negócios com os mais jovens, as atenções devem se voltar às gerações Z e Alfa, nascidas entre 1995 e 2009 e a partir de 2010, respectivamente. Pois bem, essa galera não só está engajada em uma série de pautas importantes, como as questões ambientais, por exemplo, como são parte fundamental da engrenagem chamada padrões de consumo. Enquanto a Z se acostumou desde cedo com computadores e smartphones, a Alfa já nasceu em um mundo altamente digital. Portanto, ouvir e observá-los é imperativo dada a relevância consumidora de ambas.

Como indica o Bank of America, em 2021, a geração Z tinha uma renda combinada mundial de 7 trilhões de dólares. Em 2031, a expectativa é que esse valor chegue a US$ 33 trilhões, representando 27% do total no planeta. Então, significa que, em 2035, eles serão economicamente superiores aos millennials,  grupo que veio imediatamente antes deles.

No Brasil, eles são a maioria da população, representando um pouco mais de 30% dos brasileiros e, não por acaso, uma força econômica que deve ser reconhecida.  Ao contrário do que muitos pensam, não estão só na internet e consomem produtos variados, incluindo TV e rádio. Por fim, a McKinsey listou o que a geração Z espera das organizações: personalização, transparência, responsabilidade social e sustentabilidade. As boas e sempre atuais práticas de ESG que tanto falamos são levadas em consideração por 80% desse perfil comprador.

Há quem os considere muito novos para terem seu próprio dinheiro, mas eles já são capazes de influenciar o mercado de consumo. O Instituto Locomotiva aponta que 88% dos pais são influenciados pelos filhos ao comprar em supermercados e shopping centers. Ano passado, o Mercado Pago fez um levantamento no qual cada um deles movimentou R$ 268 por mês, em média, com pagamentos feitos via Pix. No primeiro trimestre de 2023, foram 400 mil compras na plataforma efetuadas por consumidores menores de idade.

Vale lembrar que a geração Alfa, familiarizada com o ambiente virtual praticamente desde o berço, em breve, será o maior grupo etário da história. Até 2025, estima-se que existirão mais de 2 bilhões de integrantes entre os mais de 8 bilhões de seres humanos no planeta. No entanto, um relatório da consultoria WGSN, em parceria com o portal Meio & Mensagem, aponta que 52% dos executivos têm um conhecimento baixo ou médio a respeito desses indivíduos. 

3. Lei Geral de Proteção de Dados

Um marco na regulamentação sobre dados pessoais no Brasil, a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), entrou em vigor em setembro de 2020. Com sua chegada, muita coisa está se transformando no mercado, e não poderia ser diferente com o ramo financeiro. Informações da Associação Brasileira de Empresas de Software indicam que cerca de 60% das empresas brasileiras ainda não estão adaptadas à LGPD.

As instituições financeiras, por sua vez, precisam estar atentas a essas mudanças e adequarem seus sistemas, tecnologias e políticas de armazenamento de dados. O principal ponto-chave da LGPD aplicado a este setor é a garantia de interoperabilidade, acessibilidade e, principalmente, segurança sistêmica, sempre seguindo as padronizações e regulamentações exigidas por lei.

4. Finanças sustentáveis

Atualmente, as finanças sustentáveis são a tendência mundial mais relevante do contexto econômico-financeiro. Inclusive, por meio deste modelo tem sido possível alocar um volume de recursos sem precedentes voltados a uma economia ambientalmente responsável e de baixo carbono. Longe de ser mero marketing corporativo, a transição para um sistema que garanta o futuro do planeta é uma urgência. Para bom entendedor, é preciso abraçar a pauta de uma vez por todas.

Bons exemplos vêm do ecossistema das startups, empresas inovadoras que buscam oferecer respostas a desafios específicos e até mesmo disruptivos. Entre essas atividades está a chamada Economia Criativa, conceito que designa modelos de negócios que têm origem em produtos ou serviços desenvolvidos a partir do conhecimento, criatividade ou capital intelectual com o propósito de gerar emprego e renda.

5. Educação financeira

A educação financeira vem aumentando gradativamente no país. Uma pesquisa da Serasa mostra, por exemplo, que 31% dos brasileiros fizeram algum curso do tema e 55% acompanham conteúdos sobre finanças nas redes sociais. Daí a importância dos influenciadores financeiros, ou finfluencers, que agora têm novas regras para atuar na web.

Diante do cenário, ficou claro que estar em constante estado de aprendizado fará toda a diferença, certo? Pensando nisso, propomos uma imersão pelos principais conteúdos capazes de aperfeiçoar e melhorar a capacidade de avaliação das performances econômica e financeira, a fim de contribuir para a melhoria do desempenho das atividades organizacionais.

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