Transformação digital representa novas oportunidades de negócios, mas deve partir da liderança o engajamento de toda a cadeia de relacionamento, refletindo em resultados para público final
Juntamente com a revolução 4.0, a chegada da automação em diversas cadeias produtivas e a nova geração de consumidores, as empresas precisaram refletir sobre tais inovações tecnológicas em suas estratégias organizacionais. A transformação digital chega para movimentar a rotina de todas as instituições, independentemente do tamanho: ela aprimora desempenho, alcance e resultados. O cliente continua sendo peça chave, mas pouco será o reflexo se a consciência da liderança, e de toda empresa, não acompanhar a mudança. Debater temas como análise de mercado, escopo da inovação tecnológica, cenários futuros e novos modelos de negócio continuam sendo de responsabilidade de executivos e líderes, pois para alcançar o público final os funcionários e colaboradores devem ser os primeiros a serem engajados. De acordo com a pesquisa de 2017 “Be the New Digital Enterprise”, da Accenture, as empresas que entendem a necessidade da transformação digital são 26% mais lucrativas do que aquelas que não entendem. Mas outro estudo, do mesmo ano, dessa vez da agência Organic revelou que 62% da equipe cita a falta de liderança como a maior barreira para tal transformação. Ou seja: como as mudanças partem de um conceito complexo, é preciso que iniciem no topo para se espalhar pelas decisões estratégicas e processos do negócio. Para auxiliar nesta jornada de aprimoramento e transformação, a Fundação Dom Cabral, em parceria com a IBM e Raja Valley, oferece o curso de educação executiva Transformação Digital, voltado para líderes, executivos e empreendedores em busca de sólidos conhecimentos sobre inovação, transformação digital, novos modelos de negócios e visão de futuro das organizações. “A proposta é o debate quanto aos novos rumos da economia mundial, dos avanços relacionados à digitalização dos negócios para a gestão contemporânea organizacional. Mas a abordagem centrada nas pessoas continua sendo a melhor opção, pois são elas que colocarão o projeto em prática”, diz Hugo Tadeu, professor e pesquisador nas áreas de Gestão da Inovação e Produtividade da Fundação Dom Cabral.