Sucessão empresarial: Não deixe a sua empresa “sem cabeça” no mercado

06/02/2015
Sucessão empresarial: Não deixe a sua empresa “sem cabeça” no mercado | JValério
Sucessão sempre foi um tema bastante polêmico em todas as empresas, sejam pequenas, médias, grandes, familiares ou não, e até mesmo em estatais gigantes como no recente caso da Petrobras – em que a falta de planejamento deixou a companhia sem um comando após a Presidente, Graça Foster, deixar o seu cargo mesmo sem uma sucessora imediata. Para evitar que ocorra situações como esta, é importante que as empresas tomem precauções sérias e sejam profissionais, até para evitar problemas judiciais ou mesmo dissoluções de empresas por disputa de membros societários. Motivos destes problemas De todos, os mais comuns são: – falta de assessoria empresarial; – má assessoria empresarial e jurídica; – decisões tomadas pelo calor do momento sem análise de estatuto ou – inexperiência administrativa - falta de plano de sucessão claro Todos estes percalços poderiam ser evitados se, quando da criação e ao longo do desenvolvimento da corporação, tudo estivesse dentro do estatuto. Se uma empresa tratar o tema apenas no momento da consumação da sucessão, ou seja, para tentar fechar um “buraco” causado pela ausência do presidente , o resultado geralmente é catastrófico. Soluções desde cedo Para evitar que uma empresa esteja sem um gestor, o ideal é que haja uma re-estruturação societária com um planejamento sucessório. E tudo precisa ser bem claro, como clareza na tributação, nas heranças (em empresas familiares) e patrimônio. É preciso ter tudo, desde sempre, descrito no contrato social documento em que deve constar detalhes sobre herdeiros, diretores, administradores com capacidade técnica e profissional para cada cargo dentro da empresa. Profissionalizar a companhia com técnicos para cargos estratégicos é ouro detalhe fundamental., além de manter consultores especializados para que a empresa não esteja “sem cabeça”. Eduardo Valério, diretor-presidente da JValério, associada à Fundação Dom Cabral, explica que o melhor é estar com tudo preparado desde o início. “Para cada função há pré-requisitos e qualificações sobre as quais os postulantes deverão ser avaliados. Não é recomendado deixar estas determinações em aberto, para um momento de transição. Tudo precisa estar no contrato social”.
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