Alimentos mais caros e menor poder de compra estão entre os principais impactos
De janeiro para cá, a aquecida economia americana tem registrado números acima do esperado pelo mercado financeiro global. Com isso, investidores e analistas do mundo todo estão em estado de alerta e, por consequência, fazendo cálculos de modo a reajustar as rotas e as expectativas.
A fase crítica se dá, principalmente, devido ao índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês), que teve alta de 0,4% em março e acumula 3,5% em 12 meses. Desde que o governo norte-americano injetou dinheiro para incentivar o consumo após as perdas sofridas durante a pandemia e o lockdown, os preços, sobretudo de itens básicos, não pararam de subir e, com a guerra na Ucrânia, dispararam.
O Resultado? Inflação nas alturas!
Em outras palavras, se até então falava-se em queda dos juros após sucessivos aumentos, agora, as chances - que já não eram grandes - do Federal Reserve (FED), o equivalente ao Banco Central americano, iniciar logo um ciclo de cortes cai drasticamente. Ou seja, a notícia chega como um verdadeiro banho de água fria em quem esperava algum movimento expressivo ainda no primeiro semestre de 2024. Com sorte, podemos esperar, pelo menos, um tom menos duro na política monetária que, por ora, tende a se estabilizar por lá - com a taxa básica entre 5,25% e 5,50%.
Na prática, sabe o que a inflação recorde e resistente nos EUA provoca no Brasil? Em suma, uma verdadeira montanha-russa com direito a economistas com os nervos à flor da pele. A exemplo de outros países emergentes, o Ibovespa, principal índice da Bolsa brasileira (B3), tende a oscilar para baixo toda vez que os investidores voltam suas atenções a ativos de menor risco, como os Treasuries (títulos da dívida), em detrimento das ações negociadas na B3. Sem falar que quando o dólar sobe e o real se desvaloriza, cada cidadão brasileiro sofre o impacto do câmbio depreciado de alguma forma.
Quer saber as principais consequências desse panorama? Segue o fio.
O aumento do dólar é uma preocupação constante para a economia brasileira, uma vez que a moeda norte-americana desempenha um papel fundamental em diversas esferas. Vejamos a seguir onde é mais provável que as decisões do FED venha a nos afetar por aqui.
Vamos debater sobre esse e outros temas que impactam diretamente a gestão econômico-financeira das organizações em um ambiente fértil de informações atualizadas, dados relevantes e fundamentos indispensáveis?
Este lugar é na JValério por meio do GEF, nosso programa focado em análises financeiras. Os módulos 1 e 2 acontecem na segunda quinzena de maio/2024: nos dias 15 e 16 e de 22 a 24/05, respectivamente.