Este foi um roteiro muito comum na vida profissional de avós e bisavós: nossos ancestrais se formavam em algum ofício, penduravam o diploma na parede e exerciam suas profissões pelos próximos 40 anos, com pouca necessidade de aprimoramento via educação formal. Um cenário impossível para o século 21, quando os saltos tecnológicos e as revoluções científicas obrigam os profissionais a buscarem atualização e qualificação de maneira constante. A premissa vale para todos, sejam atuantes no setor de ciência pura ou aplicada, tecnologia ou negócios, comunicação ou economia.
Em tempos de recessão econômica, a qualificação estendida (cursos de pós-graduação, de extensão ou livres) é uma espécie de “poupança de conhecimento” que o profissional têm à disposição para se manter em um mercado de trabalho cada vez mais restrito. De acordo com o último levantamento do IBGE (janeiro 2017), o desemprego no Brasil atingiu 12,3 milhões de pessoas, a maior taxa de desocupação desde 2012. O problema atinge principalmente os mais jovens e menos qualificados, que ocupavam as vagas no setor de serviços e varejos fechadas por causa do esfriamento do consumo pelas famílias brasileiras.
Por outro lado, uma pesquisa da Fundação Dom Cabral, da qual a JValério é associada, demonstra que existem colocações profissionais em aberto nas empresas à espera de profissionais com as capacidades necessárias para preenchê-las. Levantamento feito com 200 empresas revelou que mais da metade delas (51,2%) enfrentam problemas para encontrar profissionais qualificados.
Das companhias entrevistadas, 40,4% delas dizem não encontrar profissionais prontos para assumir as oportunidades de trabalho em níveis gerenciais. As áreas de supervisão e coordenação aparece em segundo lugar, com 38,3% de citações. Ou seja, há empregos disponíveis. A boa notícia é que as empresas estão atentas à procura de um currículo “de peso”. A pergunta é: porque os cursos de qualificação e atualização são os caminhos mais dinâmicos para o crescimento profissional?
Ao contrário de nossos antepassados, vivemos em um mundo em constante mutação, em que a tecnologia muda com grande velocidade e o avanço do conhecimento científico abre novas possibilidades de atuação, enquanto fecha outras.
Os cursos de qualificação também são importantes para ambientar o profissional a lidar com novos desafios, além de sugerir mudanças de direcionamento na carreira. Afinal, muitos dos trabalhos do futuros ainda estão sendo inventados. Eis aqui uma analogia: em 1950, 40% dos trabalhadores norte-americanos estavam no setor de agricultura. Hoje, este percentual não ultrapassa 2%. Em compensação, quase metade da força de trabalho nos Estados Unidos atua no setor de informação (que abarca TI, sistema bancário, comunicação e outros), grande parte em empregos que sequer existiam quando a força produtiva da América se concentrava na agricultura.
E por fim, os cursos de qualificação e capacitação permitem que você seja conhecido e reconhecido. O contato com pessoas novas costuma oxigenar as relações profissionais. É uma oportunidade de ampliar o network para além do mesmo círculo de contatos, criando novas relações e visualizando novos caminhos. Conheça os cursos de qualificação da Fundação Dom Cabral, ofertados pela JValério aqui.