Do Vale do Silício para o mundo, as aceleradoras transformam ideias inovadoras em empresas com alto potencial de crescimento
No caso de uma empresa recém-criada, o que é mais importante para crescer e obter sucesso? Uma ideia, por mais interessante, sobrevive à falta de recursos financeiros, pessoal capacitado e gestores experientes? Ou, basta ter talento e capital de giro para alavancar um produto ou serviço? A bem da verdade, muitas iniciativas promissoras se perdem devido à ausência de um ou mais fatores citados.
Nesse sentido, um plano de aceleração de negócios é crucial. Trata-se de uma alavanca responsável por dar suporte a empreendimentos em fase inicial (ou que estejam estagnados) de modo a obter crescimento. Aliás, características que resumem o cenário de incertezas que permeiam a trajetória das startups logo que chegam ao mercado.
Todavia, você sabe como funciona um plano de aceleração de negócios? É o que vamos aprofundar no artigo de hoje!
Para entender melhor o contexto, é preciso ir para a Califórnia (EUA) e voltar um pouco no tempo, mais precisamente 23 anos. Nosso ponto de partida é o Vale do Silício, uma referência importante para países que desejam criar polos de startups. Isto é, empresas focadas em soluções inovadoras e com alto potencial de crescimento.
Justamente na virada do século é que os planos de aceleração de negócios surgiram na região, berço de gigantes como Apple, Google, Facebook, Amazon e Uber. Desde os anos 2000, muitas tendências ganharam notoriedade por lá graças às aceleradoras. Mas, antes de estarem no topo, todas tiveram que passar por desafios.
Algo que a Fairchild Semiconductor, a segunda maior empresa de chips para computadores do mundo, fez ao prosperar em uma época e local nos quais não havia dinheiro, talento e pesquisas suficientes para algo dessa magnitude. Dito isso, vale lembrar que apenas os oito cofundadores da Fairchild influenciaram a criação de 31 spin-offs, novas empresas criadas a partir de outra existente, como a Intel.
A boa notícia é que o Brasil tem replicado os modelos californianos por aqui e colhido os bons resultados. Para se ter uma ideia do ritmo de crescimento das startups brasileiras, 53% delas tem ultrapassado os 90% ao ano, segundo uma pesquisa da consultoria McKinsey.
O número é muito maior que na América Latina, que está perto dos 40%. Parte do panorama favorável se deve ao comportamento do consumidor digital brasileiro e do tamanho do nosso país. Após um boom de investimentos em 2021, a expectativa é que agora isso se mantenha, pelo menos, acima dos níveis pré-pandêmicos. Ou seja, o volume de expansão tende a continuar, mesmo que de forma mais linear e não tão exponencial.
Seja como for, quem quer estar preparado deve possuir certos pré-requisitos para chamar a atenção das aceleradoras. Preparamos um breve check list:
Diante do cenário, fervilham novas demandas econômicas e sociais. Com isso, setores como o de tecnologia, com o uso da inteligência artificial, nunca foram tão visados à medida que almejamos cada vez mais respostas audaciosas e inovações disruptivas.
Assim, espera-se que novos produtos e serviços não parem de surgir, a exemplo do que vem ocorrendo com a oferta da telemedicina, uso de energias renováveis, gerenciamento de resíduos e questões envolvendo a mobilidade urbana. Também são buscadas estratégias que estimulem, sobretudo, a inserção da mulher, da população negra, das minorias étnicas e dos jovens.
Além disso, medidas de fomento a ideias que envolvam acessibilidade e inclusão estão na pauta de governos, entidades, organizações e consultorias dispostas a auxiliar empreendedores nos estágios iniciais. Além de suporte financeiro, a intenção é agregar conhecimento por meio de etapas que veremos a seguir.
Para que as startups saiam do early stage, alcançando o ponto de investimento com mais rapidez, é fundamental contar com o apoio de um programa de aceleração de negócios. Normalmente, os responsáveis oferecem investimentos, consultorias e treinamentos para os donos e seus colaboradores, bem como auxílio na criação de um networking por meio da participação em eventos da categoria.
Confira os mecanismos por trás dos planos de aceleração de negócios:
Todas essas ferramentas citadas acima podem ser encontradas em um único lugar, sem que você precise viajar para outro país. A JValério Gestão e Desenvolvimento e a Fundação Dom Cabral possuem a expertise necessária para ajudar as pequenas empresas a alcançarem resultados a curto prazo.
Estamos falando do Programa de Aceleração de Negócios - PAN. Professores renomados e conhecedores das melhores ferramentas de gestão auxiliam os empreendedores a implementar as melhores estratégias visando o crescimento da empresa em ritmo acelerado.
O programa é pensado para a verdadeira realidade dos pequenos empreendedores, ou seja, ele direciona todos os seus esforços para gerar resultados imediatos. Assim, ele aumenta a rentabilidade do seu negócio, utilizando um plano de aceleração que guia o desenvolvimento da empresa.
O PAN é para administradores, empreendedores e gestores que estão atrás de mais performance, mais crescimento, mais desenvolvimento e mais lucratividade.