Pergunta de milhões: como as lideranças podem otimizar o tempo dos colaboradores

03/10/2022
Pergunta de milhões: como as lideranças podem otimizar o tempo dos colaboradores | JValério

O mundo mudou e as lideranças precisam buscar alternativas para melhorar a produtividade e motivar as equipes para atender os anseios do público interno e não perder o bonde no mercado 

O ano de 2019 ficou lá atrás. Na cronologia do tempo, passaram-se apenas três anos. Mas as mudanças foram tão intensas que parece que estamos vivendo em um novo século: revolucionário. E as empresas que ainda estão atuando como em 2019 estão fadadas ao fracasso. As lideranças precisam passar por uma autotransformação e aprender a tomar decisões e conduzir suas equipes num cenário de incertezas. Além disso, o escopo do planejamento estratégico deve ultrapassar o próximo trimestre. 

Não dá mais para focar apenas no curto prazo. É necessário agir agora para alcançar as metas projetadas para os próximos anos. Conciliar as urgências do presente com os anseios do futuro é o que define o “planejamento ambidestro”. E é sobre isso que falaremos neste texto: como romper paradigmas e construir um novo modelo de negócio, ancorado por uma gestão robusta, capaz de conviver em harmonia com um mundo disruptivo. E para alcançar tudo isso é necessário começar com mudanças na forma de gerir os talentos. 

Inicialmente, para saber se estão preparadas para essa reviravolta, as lideranças devem responder três perguntas:

Como os líderes podem se preparar para o futuro
  1. Você está trabalhando da mesma maneira como em 2019? 

Sabe aquela sensação de que uma reunião poderia ser resolvida com um e-mail? Muitos colaboradores sentem-se desmotivados em participar de encontros nos quais têm pouco a contribuir. É necessário inovar até no formato das reuniões: procure ferramentas que permitam que os plenários sejam realizados com uma espécie de gravações avançadas que podem ser pausadas ou aceleradas. Assim, quem não participou terá a oportunidade de observar os insights mais críticos de seu trabalho que foram debatidos. Trata-se de gestão de tempo: um ativo precioso. Já pensou em quantas horas os times poderiam economizar com o fim das reuniões improdutivas? 

Como aplicar tempo no que realmente importa
  1. Seu foco está no lugar certo? 

Infraestrutura física ou digital? Qual delas está recebendo uma atenção desproporcional a sua importância? Na última década as locações imobiliárias e a expansão dos escritórios estavam no centro das preocupações. Mas com a regulamentação e aprovação - por parte das chefias e colaboradores - do trabalho remoto, o foco deve ser outro: contribua para que sua equipe domine a arte da comunicação e ajude a tornar as reuniões mais eficientes.

Coloque como um processo de trabalho reuniões que podem melhorar e desenvolver diretrizes. Trabalhar essa medida no onboarding para garantir que seja encarada como um processo dentro da organização. 

  1. Devo ser repetitivo? 

Não é elementar, meu caro: repetir palavras-chaves, que parecem primárias, muitas vezes, é fundamental para o alinhamento da equipe. É como educar um filho: esse é um trabalho que nunca tem fim e os líderes precisam despertar para essa consciência. 

Metamorfose 

Na visão de Clodoaldo Oliveira, diretor executivo da JValério Gestão e Desenvolvimento, as mudanças não podem mais ser adiadas num momento em que muitos colaboradores se sentem no limite. “Alterar o curso das coisas parece difícil. Mas após um período de crises vivenciadas no mundo todo, as pessoas se sentem esgotadas e esse sentimento as encoraja a querer mudar. Por isso, vivemos numa época em que as transformações são bem aceitas”, opina. 

Além disso, para o diretor executivo da JValério, o foco do remanejamento deve ser em torno do aproveitamento dos talentos da organização. “Percebemos, em grande parte das empresas, que a inteligência, a criatividade e a experiência de todos os colaboradores não está sendo efetivamente aplicada no cumprimento de metas”, observa Oliveira. 

Como preparar as empresas para o futuro

Como seus jogadores estão se movimentando na quadra?

Para ilustrar a questão, ele faz uma analogia com uma partida de voleibol. Se você estiver assistindo ao jogo numa tela grande e apertar o pause poderá ver em quadros o que acontece dentro da quadra: dos dois lados, os jogadores estão reajustando suas posições e sinalizando pelas costas para seus companheiros. Eles estão ligados no movimento da bola e na movimentação do adversário do outro lado da rede. “Pense em todos os recursos que favorecem a atuação dos jogadores, a força do seu corpo físico, as fibras musculares de contração curta, a glicose de sua corrente sanguínea, todo o seu talento e experiência para fazer a leitura sobre a reação do adversário. Todos esses elementos são empregados para fazer o saque, a cortada ou o bloqueio perfeito para marcar mais um ponto, liquidar o set e vencer a partida. E quando olho para a maioria das empresas penso em como todas as habilidades e competências do time estão sendo utilizadas para alcançar os resultados. É esse movimento de uma câmera que devemos empregar nas organizações. Os líderes precisam usar sua lente para perceber o potencial da equipe e melhorar sua produtividade”, explica. 

Mesmo num tempo de automação e inteligência artificial, pensar no melhor aproveitamento dos recursos humanos é um dos grandes desafios dos líderes contemporâneos. Leitores assíduos do nosso blog já devem ter lido sobre o tema por aqui. No início do ano, falamos das tendências para as lideranças neste post.

E essa continua sendo uma questão latente nas empresas. “Fazer a gestão de pessoas não é simples e exige muito conhecimento por parte dos gestores. Para coordenar e motivar equipes é necessário desenvolver competências e habilidades. É uma atitude que exige também maturidade. O líder deve ser um exemplo para os liderados. Ele é a peça chave para promover as maiores transformações, inovar, engajar os profissionais e trazer resultados efetivos”, reflete Clodoaldo Oliveira. 

A liderança, contudo, não precisa ser uma característica intrínseca à personalidade do gestor. Ao contrário: trata-se de uma competência que pode ser desenvolvida. É neste sentido que a formação continuada se faz necessária para quem quer melhorar sua performance e dar um salto na carreira. 

O Parceiros para a Excelência - PAEX, é um programa da JValério e que conta com a chancela da Fundação Dom Cabral (FDC) para executivos que desejam implementar nas empresas um modelo robusto de gestão, com a formação de lideranças e equipes de alta performance, elevando os resultados de curto, médio e longo prazos. O PAEX foi desenvolvido, inclusive, para ajudar a potencializar e conquistar a longevidade para esses negócios.

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