Diversidade de pensamentos é essencial para ampliar a visão e encontrar soluções para os desafios que fazem parte da gestão corporativa
Anitta conquistou o status de artista mais influente do Brasil na atualidade. Muito além da cantora, ela também é uma empreendedora de sucesso. Saiu do subúrbio do Rio de Janeiro e chegou nos palcos do mundo todo.
“É inegável que é um ícone também para as empresas porque a visão estratégica de Anitta a levou para o topo das paradas de sucesso e a tornou uma celebridade reconhecida internacionalmente”, avalia Clodoaldo Oliveira, diretor executivo da JValério Gestão e Desenvolvimento.
Todos esses atributos transformaram a artista em uma referência que extrapolou as fronteiras do universo da música. Há um ano, Anitta integra o Conselho de Administração do Nubank, onde representa a voz dos clientes do maior banco digital independente do mundo, com mais de 40 milhões de clientes.
A cantora, de origem humilde, conhece bem as dificuldades enfrentadas por milhões de brasileiros no dia a dia, que padecem também para ter acesso a uma conta bancária, justamente por conta das taxas abusivas. E foi justamente a proposta de inclusão da entidade financeira que fez Anitta aceitar o convite de se tornar uma Conselheira do Nubank.
Ela é a terceira mulher a ocupar essa cadeira e carrega na bagagem um conhecimento profundo sobre o comportamento do consumidor e estratégias de marketing vencedoras, apesar de não ter formação no mercado financeiro. E sua missão no Conselho é justamente orientar o Nubank na criação de produtos e na construção de uma comunicação engajada com seu público, com sede de empoderamento.
Na ocasião da contratação da cantora, Cristina Junqueira, cofundadora do Nubank, afirmou: “Anitta está reinventando a cena cultural nos últimos anos e compartilhamos do mesmo DNA de inovação. É uma empresária de sucesso que vai nos ajudar a aprimorar ainda mais os produtos para nossos clientes” (Fonte: site do Nubank).
A pop star é uma representante legítima da importância da diversidade num Conselho. E o Nubank acertou em cheio: a presença de Anitta conectou os clientes à marca e está ajudando a levar esse engajamento para um nível mais alto.
“A diversidade faz a diferença. Conselho é consenso. E isso significa buscar um consenso na diversidade de competências, diversidades culturais. Além das questões de gênero devemos entender a diversidade com pensamentos diferentes, antagônicos, próprio de pessoas com experiências e vivências diversas. É essa a ideia de diversidade que deve existir nos Conselhos, de ampliação de visão. Acredito que para chegar num consenso do que é melhor para a empresa e não apenas para os acionistas, é preciso ter diversidade de opinião. As empresas precisam ser adaptáveis, manobráveis e um dos papéis do Conselho é justamente atenuar conflitos e chegar num consenso: é um trabalho em conjunto”, aponta Adriana Solé, professora da Fundação Dom Cabral (FDC) e Conselheira Fiscal Suplente da Vale do Rio Doce.
Os gestores enfrentam um desafio diário na condução dos negócios: a tomada rápida de decisões. No entanto, partir para o ataque pode suscitar inseguranças e dúvidas. É nesta hora que o Conselho entra em campo para decidir a partida. O órgão é formado por profissionais com mais experiência, ou que já tenha passado por um desafio parecido, mesmo que não tenham conhecimento específico sobre o core business do negócio - como é o caso de Anitta no Nubank.
Clodoaldo Oliveira explica que os board members são profissionais contratados pelas empresas para compor um Conselho Administrativo. Nas empresas de capital aberto o Conselho é obrigatório e cumpre o papel de alinhar os interesses dos acionistas à gestão executiva do negócio.
“Muito além de uma obrigação jurídica, os Conselho é um espaço de compartilhamento valioso. Os Conselheiros contribuem com sua valiosa experiência com os executivos que formam a diretoria. E o objetivo de formar um Conselho é justamente ajudar as lideranças a estabelecer boas práticas de governança e orientá-las a tomarem as melhores decisões possíveis”, destaca Oliveira.
Ele acrescenta que, para ser um board member não basta ter uma carreira de destaque. “É preciso estar alinhado com os objetivos e valores do negócio e trazer experiências valiosas que contribuam para a estratégia de crescimento de uma empresa, no presente e no futuro. Um bom Conselho é aquele que traz diferentes perspectivas, olhares diferentes para um mesmo problema, para ajudar a empresa em seus mais variados desafios”, finaliza.
Se você é um profissional com know-how em uma área específica e acredita que pode contribuir com o aperfeiçoamento da gestão em outros negócios, a JValério possui uma alternativa para expandir seu campo de atuação. Estamos falando do Programa de Desenvolvimento de Conselheiros, o PDC.
O programa prepara Conselheiros de Administração para a função e promove a compreensão sobre as responsabilidades do cargo. Proporciona também a reflexão profunda e desenvolvimento de uma base sólida de fundamentos, sem perder a articulação com a aplicação prática. A metodologia utilizada será a do Board Case: simulação prática e instigante das etapas de preparação e execução de uma reunião do Conselho de Administração. O curso oferece ainda certificação de Conselheiro.