Estratégias emergenciais não são a melhor solução para empresas que querem crescer com sustentabilidade
Não é incomum que as empresas iniciam o desenvolvimento da estratégia tarde demais. Os motivos são a falta de consciência sobre a importância de um planejamento de curto e longo prazo e, em outros, caso quando um problema precisa ser resolvido com urgência.
No entanto, é um equívoco pensar que, num cenário de estabilidade, o planejamento estratégico é uma medida supérflua. Há sempre indicadores que podem ser melhorados quando falamos de gestão. Basta olhar com cuidado para métricas contábeis comuns como vendas, crescimento, lucratividade e produtividade para conhecer oportunidades e ameaças de um negócio. Conhecer todos os indicadores também é uma forma de projetar o sucesso da organização no futuro.
O desafio contínuo e a vontade de superar novos desafios é um antídoto para livrar-se da acomodação, que pode ser a ruína de uma empresa. Jeff Bezos acredita que a Amazon falhará quando abandonar a fome de mentalidade do Dia 1. Outras organizações contam com um time contratado para desafiar as estratégias em andamento. Até hackers são contratados para verificar como está a segurança cibernética de uma companhia.
O padrão passivo acaba banalizando os processos estratégicos, que passam a ser rotineiros e ritualizados. Neste caso não há um exercício para fazer um planejamento estratégico, como a implementação de novas metas para o setor financeiro ou para o desempenho do marketing.
Para manter o clima de frescor e novidade na hora de desenvolver o planejamento estratégico uma saída é contratar profissionais renomados que são de fora da organização para serem membros do Conselho, por exemplo.
A busca do problema
Ser um bom “resolvedor” de problemas não é suficiente para ser um gestor de alta performance. É necessário ir mais fundo e buscar qual é o problema que realmente deve ser resolvido. E cada tentativa de enquadramento do problema é uma oportunidade para coletar e analisar dados.
O enquadramento depende também da combinação das cinco abordagens distintas para a estratégia: Clássica, Adaptativa, Modeladora, Visionária e Renovadora. Cada uma delas é indicada para um contexto competitivo diferente, em função de sua previsibilidade, maleabilidade e aspereza.
Para entender qual o tipo de problema deve ser enfrentado, é necessário fazer um exercício de enquadramento. Para ilustrar a questão, podemos recorrer a uma metáfora. Ao tentar encontrar a saída de um labirinto as pessoas removem as estruturas que não afetam a solução para simplificar a resolução de um problema. No entanto, a melhor saída seria usar ferramentas e técnicas de estratégia imediatamente, ao invés de passar pelo processo de enquadramento, perguntar qual é o problema a ser resolvido e selecionar as ferramentas certas para eliminá-lo.
Uma saída para o labirinto
E você, empresário de pequena ou média empresa, consegue sair do labirinto e remover as pedras definitivamente para abrir se vez os caminhos, ou opta por uma solução emergencial e temporária?
Nem sempre é fácil conseguir escapar da urgência dos processos rotineiros dos quais dependem o andamento de uma empresa. É bem comum que os gestores se percam nas necessidades diárias e deixam de lado o planejamento estratégico com consciência, olhando para o que deve ser resolvido hoje e projetando o crescimento que se vislumbra para o futuro. É esse formato de estratégia que os especialistas chamam de planejamento ambidestro no universo da gestão.
A boa notícia é que a JValério Gestão e Desenvolvimento e a Fundação Dom Cabral podem te ajudar a passar pelo labirinto com mais tranquilidade, com orientações sobre quais são os melhores processos para essa caminhada. Estamos falando do PAEX - Parceiros para a Excelência.
O programa promove um intercâmbio de experiências entre todas as empresas participantes: são cerca de 600 empresas do Brasil, Paraguai e Portugal trocando aprendizado e expertise. A solução ajuda a construir um modelo de gestão sólido e robusto com o suporte de ferramentas gerenciais e de estratégia.