Gestão de negócios: Por que a Nestlé levou maquiadores e até tarô ao escritório

17/07/2015
Gestão de negócios: Por que a Nestlé levou maquiadores e até tarô ao escritório | JValério
De segunda-feira para cá, os cerca de 2.500 funcionários da sede corporativa da Nestlé, em São Paulo, experimentaram um ambiente de trabalho inusitado. Eles receberam massagens, consultas de tarô, aconselhamento com nutricionista e esteticista, aulas de culinária e até dicas para cuidar dos animais de estimação. As atividades fazem parte da "Semana da qualidade de vida", organizada pela empresa com o objetivo de promover o bem-estar dos trabalhadores há 14 anos. A fabricante de alimentos já oferece benefícios como academia e salão de beleza internos e licença-maternidade estendida, mas acredita que o evento é uma forma eficiente de chamar a atenção da equipe para esse tipo de política. "A gente tem os programas, mas, com a vida atribulada, às vezes o colaborador não consegue aproveitar. É também uma oportunidade para testarmos novidades que gostaríamos de implementar", diz Luiz Fruet, vice-presidente de RH da companhia no Brasil. Também voltado para saúde e segurança, o projeto contou este ano com uma estrutura especial para doação de sangue, atendimento odontológico e exames médicos, além de um simulador para aulas de direção defensiva. As iniciativas eram gratuitas e puderam ser aproveitadas durante o expediente. E as pausas, segundo garante Fruet, não afetaram negativamente a produtividade, pelo contrário. "Eu mesmo fui na massagem e voltei mais animado. Ainda que o funcionário perca meia hora em alguma atividade, ele volta energizado para sua mesa e acaba rendendo muito mais. Para nós é um investimento que se transforma em engajamento e retenção", diz. Outros benefícios Ainda com o intuito de estimular a qualidade de vida, a Nestlé permite que seus funcionários administrativos, a partir do nível gerencial, trabalhem de casa uma vez por semana. "Para quem bate ponto há um impedimento na legislação que ainda não conseguimos solucionar", conta o vice-presidente. De acordo com ele, a empresa está estudando ampliar o home office para dois ou três dias por semana. Há pouco mais de um mês, a companhia também implementou o programa "Maternidade compartilhada". Por meio dele, empregadas gestantes ou que retornaram da licença-maternidade se reúnem com médicos, nutricionistas e psicólogos para falar sobre os cuidados com o bebê em seus primeiros 1.000 dias de vida. Todos os mimos citados valem apenas para os trabalhadores da sede, em São Paulo (aproximadamente 2.500). Em todo o país, eles somam cerca de 22.000. Para aqueles que atuam nas mais de 30 fábricas, há medidas adaptadas. Uma que faz bastante sucesso, segundo Fruet, é um campeonato de futebol entre as unidades. Fonte: Exame Foto: Divulgação Nestlé Leia mais sobre gestão de negócios todos os dias aqui na JValério
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