O
Fórum de Fundadores da JValério recebeu na última terça (31 de maio) dois convidados especiais:
Paulo Vicente, pesquisador e professor da
Fundação Dom Cabral que explanou sobre cenários de crise, e
Marcelo Almeida, político paranaense, engenheiro, que contou a sua experiência como acionista do grupo empresarial familiar
CR Almeida.
Paulo Vicente contextualizou o grande tema do momento: a crise e como as grandes economias mundiais estão investindo em P&D (Projeto e Desenvolvimento). Dentre várias abordagens, o professor falou sobre como alguns países estão investindo em nanotecnologia e desenvolvimento de novas matrizes energéticas, incluindo até mesmo pesquisas aeroespaciais para mineração.
Para o professor, a inovação tecnológica que vai ser consequência e reação desta crise: "Eu apresento o cenário no sentido do que fazer na crise que está se formando, como buscar oportunidades no meio dela além de indicar uma espécie modelo para planejamento estratégico que auxiliará no gerenciamento para sair da crise".
O professor da FDC destaca ainda que os encontros de Fundadores sempre geram uma visão surpreendente na audiência: "Como eles focam nas atividades internas dos seus negócios, o chamado dia a dia, quando você abre a visão angular e mostra o mundo por uma perspectiva diferente, é uma visão que o executivo não está muito acostumado a olhar" completa.
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Marcelo Almeida falou com os fundadores no Fórum de Fundadores[/caption]
Marcelo Almeida, o outro convidado do dia, explicou por que considera que a ideia da
JValério de colocar pessoas de áreas diferentes, de muitas gerações diferentes e falando sobre o mesmo assunto.
"Alguns sabem muito do passado, então trazem onde erraram, outros entendem mais do presente e muitos estão prospectando o futuro. Em um Fórum de Fundadores você tem três dimensões: o que não se deve fazer, viver muito o presente e entender que caminho se deve ou não tomar".
O empresário pontua que muita gente sai do encontro pelo menos sabendo o que não deve ser feito, que já é metade do caminho: "Depois o que vai ser feito vai depender muito do feeling, do sentimento vivido por cada um e do mundo de cada um presente dentro da sua área. Mas é primordial esse encontro. É algo bem analógico, cada um fala o que pensa , tem troca de informação, aqui é um espaço onde a gente acaba criando pontes entre pessoas. Eu gosto muito. É uma maneira nova de ver o futuro empresarial".
Marcelo, afirma que o principal diferencial do Fórum de Fundadores são as coisas que não estão nos livros e nem no Google e são estes pequenos detalhes que fazem as grandes diferenças:
"Muitas vezes é uma conversa, a maneira como uma pessoa cumprimenta a outra, contar o que se passou na família, contar como está se preparando para passar o bastão para uma segunda ou terceira geração, se já possui condições de ter a perpetuação do grupo ou não e a vocação dos filhos ou da empresa. As situações são muito parecidas e que tirando os ramos, as idades, o número de filhos e o PIB de cada um, os problemas das empresas familiares são os mesmos".
Mário Gazin, presidente do
Grupo Gazin e um dos participantes do encontro, apontou o encontro como ótimo desde o início: " O dia foi maravilhoso e vamos levar bastante coisa boa para as nossas empresas, nossas casas. O professor nos ajudou muito e o Marcelo também, já que falamos sobre família e isso foi muito bom pois trocamos experiências nestes eventos e aprendemos muita coisa. Tanto que quero fazer umas mudanças na minha empresa e estou aqui para isso", afirmou o empresário.