Rede de cooperação entre profissionais de cargos estratégicos é apontada como um dos caminhos mais eficientes para a transformação digital nas empresas
Atualmente, o que CFOs (Chief Financial Officer) e CTOs (Chief Technology Officer) têm em comum além das nomenclaturas em inglês? Quando falamos em transformação digital, a resposta é tudo. Os executivos que ocupam cargos estratégicos e de alta liderança, a exemplo dos diretores financeiros e de tecnologia, passam por um momento importante no qual estão se reinventando para o futuro de olho no sucesso a longo prazo de suas organizações. Para isso, estão se unindo em uma rede de cooperação sem poupar esforços em prol dos objetivos centrais relacionados às tendências emergentes e avanços da área de TI.
Trata-se de um trabalho conjunto que, ao final do dia, deve proporcionar aos tomadores de opinião os subsídios indispensáveis para medir os impactos da inovação tecnológica na gestão, bem como se o retorno sobre o investimento (ROI) tem sido eficiente. Se de um lado temos o CEO (Chief Executive Officer), ou diretor executivo, sendo pressionado a tornar digitais os atuais modelos de negócios, do outro, esse panorama tem colocado as demais lideranças empresariais em posições ainda mais táticas a fim de estruturar processos robustos que sejam capazes de implementar indicadores mensuráveis e, sobretudo, confiáveis.
Já faz um tempo que a figura do diretor financeiro (CFO) deixou de estar atrelada apenas às ações relacionadas ao dinheiro. Na era moderna, esse profissional cuida do caixa enquanto desempenha papel-chave no crescimento sustentável. Em outras palavras, atuam como o braço-direito do CEO graças a sua experiência operacional e expertise voltada à resultados. Apesar de estar acostumado com a pressão, o departamento tem se desdobrado para oferecer relatórios cada vez mais completos e complexos, incluindo as novas frentes que fazem parte do arcabouço empresarial, como a agenda ESG (Environmental, Social and Governance) e, mais recente, os gastos recursos tecnológicos.
Além de utilizar a maturidade para saber como cada centavo está sendo aplicado, trata-se de uma oportunidade imperdível para aqueles que desejam liderar a transformação digital nas finanças corporativas. De acordo com o PwC Pulse Survey de 2023, 89% dos CFOs dizem que encontrar o equilíbrio certo entre redução de custos e investimento para o desenvolvimento é um grande desafio.Porém, 64% estão investindo em novas tecnologias, tais como inteligência artificial (IA), nuvem, aprendizado de máquina e automação.
Mas, quando custa ser digital? Certamente, nenhum CFO está disposto a abrir o jogo correndo o risco de alimentar os planos da concorrência. Contudo, reunimos alguns insights debatidos durante o CFO Summit 2024, evento on-line, realizado nos dias 3 e 4 de julho, que reuniu líderes financeiros das maiores empresas do Brasil e do mundo para discutir as tendências, desafios e oportunidades na área de finanças. O debate focou na importância da rápida adaptação às exigências do mercado, especialmente em um cenário onde processos legados podem ser obstáculos significativos.
Confira alguns deles a seguir.
Em meio às discussões sobre as finanças corporativas e a transformação digital, um estudo mundial lançado pela Commvault, feito a partir de entrevistas com mais de 1,2 mil executivos de TI de seis mercados globais, revela que existe um hiato alarmante entre as expectativas de gerenciamento e a prontidão dos departamentos de TI das empresas. De acordo com o “Measuring IT’s Readiness for Digital Business”, profissionais de TI avaliam que, além de habilidades necessárias para a transição, é preciso que haja um trabalho de melhoria de tecnologia, o que inclui aumento de largura de banda e uma estratégia fundamentada em dados para promover a inovação.
Vejamos mais informações relevantes extraídas do relatório da Commvault:
Na corrida pela implementação, você está em qual posição? Vamos juntos pensar em estratégias com viés tecnológico para crescer e atender as demandas do mercado e dos consumidores.
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