Descubra como elaborar um plano para alavancar a atuação do departamento comercial
Recentemente, vimos aqui no blog alguns insights de como construir nas empresas uma cultura focada em força de vendas. Hoje, a ideia é aprofundar um pouco mais sobre o conceito, desvendando o que está por trás da estrutura quando pensamos no design dessa área. Isto é, como o próprio significado do termo, no que diz respeito à idealização e criação de um planejamento até seu desenvolvimento de fato.
Em outras palavras, queremos mostrar como fazer para se organizar e montar um departamento comercial matador. Afinal, atender com eficiência e eficácia às necessidades dos clientes, bem como vender produtos e serviços, requer técnica e conhecimento.
Vamos nessa?
O que é força de vendas
Antes de tudo, vamos relembrar o que é a força de vendas. Apesar do nome, engana-se quem pensa que ela se resume ao comercial. Pelo contrário, está diretamente relacionada a setores como marketing, atendimento e customer success.
Em suma, concentra os times responsáveis por toda a jornada de compra, da conversão e geração de leads ao pós-venda. Não apenas isso, reúne pessoas, estratégias e produtos em torno da satisfação total do cliente. O que, por consequência, resulta em melhorar as vendas e alavancar o faturamento.
Mas, como tornar isso realidade no dia a dia organizacional? É o que veremos adiante.
Importância da estrutura de vendas
Certamente, todo grupo que executa uma série de atividades ou tarefas acaba sendo bem-sucedido quando se organiza para atingir seus objetivos. No departamento comercial não é diferente. Dessa forma, ao montar uma estrutura de vendas tanto os membros como os consumidores da empresa são impactados.
A reação pode acontecer de duas maneiras, a começar pela perspectiva do cliente, na qual se determina o número de vendedores, o quanto eles são sensíveis às necessidades de quem atende e o quanto conhecem o que e para quem vende. Já do ponto de vista da força de vendas, o design é o que vai definir a função de cada um ao determinar nicho, portfólio e ações que serão executadas. Ou seja, o papel do gerente e das relações hierárquicas ficará claro.
Embora precise de estruturação, a receita do sucesso é adaptável. Assim, independentemente do segmento, as organizações se tornam capazes de reagir rapidamente às mudanças de produtos ou mercados sem grandes revisões. Nesse sentido, podemos considerar que a estrutura de vendas ideal é aquela na qual é possível acomodar uma alteração no processo sem que isso coloque todo o trabalho a perder.
Qual é a estrutura da força de vendas?
Em primeiro lugar, é crucial compreender que a estrutura da força de vendas pode acontecer por meio de duas frentes:
No caso de um planejamento de força de vendas interno, sua estrutura pode ser dividida nos quatro pilares abaixo.
O papel da automação na força de vendas
Diante da possibilidade de aumentar o nível de controle operacional da força de vendas, sobretudo na construção de uma base sólida, nada melhor do que lançar mão da tecnologia. Com a finalidade de registrar, armazenar e cruzar as informações dos clientes, ajudando o time de vendas a conhecer o andamento das negociações, existe o recurso da automação.
Basicamente, trata-se de uma ferramenta que facilita a rotina de trabalho do gestor, tornando-o mais simples e fluído. Isso porque, normalmente, ele está ocupado com diversas atividades, entre elas acompanhar as vendas, planejar a alocação de recursos, medir o desempenho dos representantes comerciais, prestar contas aos superiores, atingir metas, estudar o mercado e estar por dentro do estoque. Só para citar as principais.
Ela permite que a força de vendas resolva tarefas morosas do dia a dia, enquanto a própria gestão acompanha os processos digitalizados na palma da mão. Munida de dados, a equipe consegue entender melhor o comportamento do cliente, ajustando estratégias e priorizando soluções mais importantes e urgentes. Também permite segmentar e filtrar oportunidades em tempo real e, assim, detectar chances únicas de vendas.
Quer um exemplo prático? Ao mobilizar representantes na prospecção de leads e pós-venda, o restante da carteira tende a receber menos atenção. O que pode vir a impactar nas vendas. Agora, diante do cenário, imagine contar com um e-commerce B2B que permita aos compradores da base fazer novas compras automaticamente, sem precisar de visita presencial.
Ou, para que novos usuários tenham a liberdade de comprar quando quiserem, mesmo fora do horário comercial. Tudo isso enquanto a gestão acompanha os passos do cliente dentro da loja virtual e destaca produtos e ofertas, entre outras funções.
Entendeu as diferentes estruturas da força de vendas? Qual se adapta melhor ao seu modelo de negócios? Para elucidar essas e outras questões, a JValério Gestão e Desenvolvimento- em parceria com a Fundação Dom Cabral (FDC) -, oferece o curso “Gestão comercial: design de estrutura e prospecção”.
Nele, profissionais que atuam na área comercial, não necessariamente em vendas, assim como gestores, serão apresentados a metodologias modernas, com exercícios e dinâmicas críticas capazes de oferecer uma visão holística sobre o tema.
Saiba como conectar estratégias comerciais, de negócios e de marketing ao adotar uma perspectiva mais abrangente e conquistar visão tática para a integração dos esforços.