Entender que uma coisa está diretamente ligada à outra é o primeiro passo das gestões eficientes capazes de impulsionar os negócios
Para quem vê de fora, com pouca ou nenhuma experiência corporativa, o empreendedorismo é mais uma atividade que visa, sobretudo, o lucro. O que, por determinado ponto de vista, não deixa de ser verdade. Porém, sabe qual é a probabilidade de um negócio pautado apenas no aspecto financeiro prosperar e expandir? Praticamente zero.
Na rotina de quem administra uma empresa, não se lida apenas com números, mas principalmente com pessoas. Por consequência, as ações precisam se guiar por diretrizes pautadas em princípios morais que retornam a um único caminho possível: o da ética. Mesmo que isso possa custar caro, algo que é completamente discutível em se tratando dos novos padrões de consumo, é a premissa das condutas corporativas bem-sucedidas. Aliás, por falar nisso, nunca se focou tanto nas exigências dos consumidores como agora e eles buscam quem, de fato, produz e vende em equilíbrio com a construção de um mundo melhor.
Para que os valores inegociáveis de uma organização sejam um farol a orientar gestores em seus processos de tomada de decisões, as virtudes precisam ser genuínas, bem como praticadas. Ou seja, devem fazer parte da cultura organizacional e transcender o campo das ideias e do mero discurso institucional. Caso contrário, sem posicionamento serão apenas falácias para criar estratégias de puro marketing de fachada.
Diante de olhares atentos, o mercado não tem tido benevolência com quem deixa de construir sua legitimidade. Pensando nisso, vamos entender como criar compromissos e assumir responsabilidades é a chave para a manutenção de uma boa reputação perante todas as partes interessadas. Afinal, hoje em dia, boa parte do sucesso dos negócios depende disso.
Dilemas éticos durante a pandemia da covid-19
Quer um exemplo de como a ética é fundamental? Daremos um de extrema relevância na contemporaneidade. Durante a pandemia, considerada a maior crise sanitária do nosso século, o caos jogou luz às questões éticas da saúde, ocasionadas pela falta de recursos materiais, humanos e o medo do desconhecido. Durante um período de alta nos casos da doença, o estado do Amazonas (AM) sofreu com a falta de oxigênio para pacientes hospitalizados pela covid-19.
Uma força-tarefa foi realizada, principalmente pela sociedade civil, para transportar os cilindros, mas para alguns doentes eles chegaram tarde demais. Apesar de essencial, o insumo é caro e enfrenta barreiras logísticas e de infraestrutura até chegar a quem mais precisa. Diante dessa conjuntura complexa, quando as prioridades são colocadas à prova, surgem os dilemas éticos que geram dúvidas em toda a sociedade: salvar a economia ou salvar vidas? A resposta é óbvia, contudo, esbarra em sistemas de saúde pública sobrecarregados e outras discussões políticas nas quais não entraremos no mérito.
Além disso, na época, muitas lideranças globais tiveram que decidir sobre o momento e as condições de retomada das atividades frente à necessidade de isolamento social defendido por médicos e especialistas. Em resumo, foi necessário lidar com implicações que tocaram na segurança de colaboradores, clientes e parceiros em detrimento da própria sobrevivência das atividades.
Seja como for, não há como ter dois padrões éticos, pois o conceito só faz sentido no singular. Ou seja, não se pode justificar um ato ou uma decisão antiética com argumentos éticos. Portanto, quem soube lidar com paradoxos e atuar a partir de posições críticas frente a cenários de extrema complexidade, incertezas e mudanças, obteve êxito. Não sem ter a ética como aliada, é claro.
Vantagens da ética aos negócios
Se para muitos as supostas exigências da ética se apresentam invariavelmente como verdadeiros obstáculos, para outros as dificuldades foram transformadas em oportunidades. Inclusive, os tempos de crise mostram justamente isso, que conjugar qualidades morais específicas continua sendo o melhor suporte para o cultivo e exercício de tomar decisões assertivas. Vejamos algumas delas a seguir:
Dito isso, as condutas éticas e a responsabilidade social corporativa podem trazer benefícios consideráveis para um negócio, tais como:
Diariamente, pessoas em cargos de liderança tentam se antecipar para, quem sabe, estarem preparadas para possíveis mudanças repentinas. Bom, pelo menos tem sido assim após os estragos causados pelo coronavírus. Diferentemente da esfera pessoal de cada um, por trás de um CNPJ geralmente há alguém sob constante pressão, seja por resultados ou para se adaptar de forma ágil e satisfatória diante das adversidades.
Pensando nisso, a JValério - em parceria com a Fundação Dom Cabral -, conta com o Fórum Empresarial, um programa reformulado sempre que há necessidade e que almeja levar líderes a outros níveis de conhecimento e preparo. Se você é CEO, sócio ou proprietário de uma empresa, fique ligado para não perder a oportunidade de ocupar uma das seletas vagas desta jornada que tem tudo para fortalecer habilidades e proporcionar crescimento e aperfeiçoamento de forma prática e compartilhada.
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