O crescimento viável do negócio depende de um conjunto de estratégias. Elas são ainda mais necessárias no cenário atual, diante da crise provocada pela Covid-19
Você já realizou o sonho de abrir a própria empresa, superou as dificuldades iniciais que permeiam os dois primeiros anos do negócio e agora está na hora de alçar voos maiores. No post de hoje, vamos falar sobre os pontos vitais para o crescimento do seu negócio numa época em que a economia está sendo afetada pelos efeitos colaterais da Covid-19, que atingiu em cheio a saúde das empresas. O desenvolvimento empresarial torna-se uma tarefa estratégica para manter a competividade e a sobrevivência no mercado.
Foi com este olhar que a Fundação Dom Cabral (FDC) criou o programa Parceria para Aceleração do Negócio (PAN). Trata-se de um projeto voltado para pequenas empresas, startups e scale-ups com o objetivo de incrementar resultados já no curto prazo e melhorar ainda mais os processos de gestão. O PAN integra o programa de soluções do portifólio da JValério Gestão e Desenvolvimento, parceira da FDC, eleita pelo ranking da Financial Times como uma das melhores escolas de negócios do mundo e a melhor da América Latina.
Com a chancela de uma instituição com tradição e reconhecimento internacional, o PAN está aberto também para organizações em processo de desenvolvimento. O programa oferece diagnósticos de evolução e plano de negócios para as próximas ações da empresa. Também contempla uma série de abordagens por meio de workshops, mentorias e reuniões de acompanhamento para saber como estão caminhando as execuções das ações inovadoras.
Todo esse processo que busca novos níveis de resultados não poderia funcionar sem envolver lideranças e equipes de trabalho. Eles serão estimulados a troca de experiências sobre como melhorar as práticas e o relacionamento entre seus setores.
Vale ressaltar que o programa funciona por meio de ciclos anuais de desenvolvimento. Os conteúdos e metodologias não são uniformes e todos são adaptados às necessidades e características de cada empresa. Professores da FDC e profissionais do mercado estarão à disposição para conversar e trocar experiências, por meio de mentorias online. Além disso, são oferecidos ainda aos participantes uma série de conteúdos complementares como cases, artigos, vídeos, podcasts e textos de apoio.
As micros e pequenas empresas ficaram entre os empreendimentos que mais demitiram no pior momento da pandemia do coronavírus, entre os meses de março e junho do ano passado. Neste período, segundo levantamento do Sebrae, foram fechados mais de 1 milhão de postos de trabalho nas organizações com esse perfil. Já nas médias e grandes, a diminuição de empregos foi menor: 605 mil no mesmo período.
Outro dado relevante apontado pelo estudo- só que este mais positivo – foi o fato dos pequenos negócios reagirem mais rapidamente à crise, com a recuperação de 443 mil empregos entre julho, agosto e setembro. Já nas médias e grandes, no mesmo período, foram reabertos em torno de 245 mil postos de trabalho. É neste cenário, com vistas a manter o ritmo de recuperação dos negócios, que o PAN surge como ação estratégica por meio de um programa completo de apoio e orientação, com duração de dois anos.
Quem busca soluções inovadoras, como as oferecidas pela FDC, deve ter mente que abrir novos caminhos de desenvolvimento do negócio implica na mudança de cultura de gestão, ou pelo menos, ver com simpatia essa transformação, como uma maneira de alcançar o crescimento sustentável.
Ter foco é mais do que um clichê. Em seu sentido prático, essa habilidade proporciona identificação direta da área que pede novas abordagens. O empresário, nesse ponto, deve até mesmo deixar de lado sua visão particular, baseada na própria função que ocupa dentro da organização. O objetivo é tentar identificar da forma mais objetiva possível e sem apegos o que precisa ser aprimorado.
Para facilitar essa tarefa de criar meios que incrementem as receitas da empresa, estratégias que foquem de forma setorial todas as áreas empresariais podem proporcionar um verdadeiro raio-x de como está a saúde do negócio. Não há necessidade de muitas divisões, para evitar um acúmulo de informações muito grande que impeça um diagnóstico preciso. Fica aqui a dica de dividi-los em quatro focos importantes. Vamos a eles:
Neste cenário incluem os processos de funcionamento, as pessoas responsáveis e as informações necessárias para o desempenho das atividades. Aqui deve-se levar em conta se os dados disponíveis são claros para o funcionamento do negócio. As informações precisam incluir ainda como está o ânimo e a motivação da equipe para a correta execução de suas funções e se existem especialistas suficientes para gerir os processos de trabalho. É preciso saber se os protocolos disponíveis reúnem capacidade para que todos os setores da empresa dialoguem e, quando necessário, trabalhem em conjunto para o cumprimento das metas.
A relação com o cliente é o carro-chefe desta abordagem. A análise passa pelo estudo de como anda a gestão comercial para a manutenção de clientes e captação de novos parceiros. Saber o atual estado da entrega do produto ou serviço é estratégico com vistas a manutenção do bom nome da empresa no mercado em que atua.
Visão para o futuro não é uma mera frase de efeito. Ela comporta, na realidade empresarial, a imposição de planejamento e metas para buscar novas oportunidades, tecnologias que agreguem valor ao produto ou serviço, além de questões que envolvem a concorrência e identificação de ameaças que possam reunir situações potenciais para barrar os planos de desenvolvimento.
O volume de trabalho e responsabilidades afetam a vida do empresário. Essa realidade pode se voltar contra a própria condução do negócio. Por isso, é necessário esclarecer como está o estilo de vida e o que é possível melhorar em quesitos como atividades pessoais, de lazer e com a família.
Agora que você já conhece os quatro focos, é hora de deixar a teoria de lado e colocar a mão na massa. Até a próxima!
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