Adotar novas tecnologias requer modelos de gestão capazes de maximizar o retorno sobre os investimentos nessa área
Se for para começar este conteúdo no modus operandi da eficiência digital, o mais correto seria afirmar que sem ela não há mais lugar para o desenvolvimento sustentável dos negócios. À princípio, pode até parecer exagero, mas os dados existem para, neste caso, provar que a premissa é verdadeira. Por ser uma abordagem estratégica que visa otimizar processos e recursos, bem como aumentar a produtividade, velocidade e qualidade das entregas por meio do uso das tecnologias emergentes, é crucial que o conceito seja desmistificado e devidamente compreendido de ponta a ponta para trazer resultados.
Aqui, não estamos falando apenas de uma cultura participativa e integrada, certamente um primeiro passo de suma importância para a implementação de soluções tecnológicas, à exemplo da automação. O x da questão recai sobre como o conjunto de ações e boas práticas voltados, sobretudo, à inovação, tem sido gerenciado e de que maneiras os investimentos nessa área estão sendo analisados. Afinal, sem que as métricas caminhem lado a lado, dominar a teoria e a prática nem sempre é garantia de sucesso. Ainda mais no mundo cada vez mais conectado em que vivemos, no qual podemos ser surpreendidos com algum avanço a qualquer momento. Sem falar nos consumidores, em sua maioria indivíduos exigentes, engajados e incentivados a avaliar todas as etapas da experiência do cliente.
Em outras palavras, que a inteligência artificial (IA) está transformando as rotinas operacional e administrativa na realização de tarefas, das repetitivas e burocráticas a projetos complexos, nós já sabemos. Contudo, analisar se os movimentos realizados nesse sentido estão, de fato, trazendo os retornos esperados exige um mergulho um pouco mais profundo. Por mais que existam algoritmos, softwares e demais ferramentas dando suporte a toda essa jornada, atrás das telas e códigos o potencial humano resiste pela sua capacidade de absorver novos conhecimentos e aplicá-los de modo inteligente no universo empresarial.
Portanto, como diz a sabedoria popular, uma coisa é saber fazer. Outra, bem diferente, é ter as manhas. Pensando nisso, confira a seguir alguns insights indispensáveis a profissionais que desejam exercer gestões competitivas frente a mercados incertos e voláteis. E mais: não só se adaptando às demandas atuais, como expandindo a presença e a autoridade em seus respectivos nichos de atuação. Prepare o print, pois o que não vai faltar serão tópicos para a pauta da sua próxima reunião com os times de praticamente todos os departamentos da estrutura organizacional.
Ao que tudo indica, vai sair na frente quem entender bem as novas tecnologias com a mesma capacidade e competência para aplicá-las estrategicamente. De acordo com um estudo do Gartner, líder mundial em pesquisa e aconselhamento empresarial, 62% dos CEOs têm como principal objetivo terminar 2024 com índices satisfatórios de crescimento. Ao mesmo tempo, veem na inflação um dos principais desafios a serem superados. Não por acaso, 34% dos entrevistados pretendem resolver senão todos, mas boa parte dos problemas, com as vantagens proporcionadas por IA e elementos como blockchain, Internet das Coisas (IoT), Big Data, Data Ops, Edge Computing, realidade aumentada e computação em nuvem, entre outros.
Diante do cenário, é vasta a lista de setores que encontram na eficiência digital a chave capaz de destravar o mindset a fim de garantir a relevância das atividades. Para se ter uma ideia, da saúde ao agronegócio, passando pela indústria e varejo, a IA não deve deixar de crescer nos próximos anos. Isso é o que aponta o levantamento "Antes da TI, a Estratégia", de 2024, realizado pelo IT Forum Inteligência. Segundo a pesquisa, 43% das empresas preveem investimentos dessa natureza nos próximos 12 meses, ao passo que 36% já iniciaram os aportes, que devem continuar em 2025. Enquanto isso, 17% ainda não implementaram qualquer solução com IA e sequer têm previsão de investimento.
Você faz parte de qual porcentagem? Vale a reflexão.
Para passar a dimensão exata dos novos paradigmas de gestão e operações empresariais tendo em vista a revolução digital e suas consequências, trouxemos algumas informações a serem consideradas pelos tomadores de decisão em cargos estratégicos.
Se por um lado o empresariado se mostra aberto à digitalização, de outro encontra dificuldades em encontrar mão de obra especializada. Em 47% dos casos, as iniciativas e estratégias voltadas ao uso de IA no dia a dia esbarram na escassez de equipes com as habilidades necessárias. Sendo assim, um dos olhares deve se voltar para o recrutamento e seleção de talentos, sem deixar de considerar no orçamento anual gastos com educação e profissionalização de acordo com o tipo de serviço ou produto dentro da cadeia produtiva e suas reais possibilidades no longo prazo.
Quanto do que você leu até aqui te soou como novidade? Estar informado sobre as tecnologias emergentes e buscar eficiência digital é, sem dúvidas, um diferencial competitivo de peso. Para saber sempre e mais a respeito, fique ligado em nossas atualizações. Clique aqui e assine nossa newsletter!