Cultura organizacional humaniza empresa e traz segurança aos colaboradores

03/11/2021
Cultura organizacional humaniza empresa e traz segurança aos colaboradores | JValério

Um conjunto de ações que equilibre metas corporativas com valorização dos funcionários deve ser aprimorada em nome do desenvolvimento do próprio negócio

Mesmo que o cotidiano de atividades da empresa seja intenso, sem tempo aparente para perceber detalhes dessa rotina, hábitos e atitudes presentes a cada instante ajudam a moldar a forma como a companhia administra seus negócios e estabelece uma relação com colaboradores, clientes e parceiros.

Toda essa teia tem como base um conceito chamado “cultura organizacional”. Ela é uma espécie de estrutura central que pode ser identificada na área de recursos humanos e tem capacidade de influenciar a qualidade de funcionamento de toda a empresa. 

Portanto, questões envolvendo o treinamento e a gestão de pessoas vão se refletir na maneira como é conduzido o próprio desenvolvimento da organização para que ela se mantenha em condições de competitividade no mercado.

Relação delicada

A cultura organizacional tem o desafio de trazer equilíbrio a uma relação delicada: o comprometimento do colaborador no alcance de metas e resultados e a responsabilidade da empresa em garantir um ambiente de trabalho motivacional - que incentive a alegria, a segurança psicológica e a proteção aos direitos do funcionário.

A busca por resultados é sempre necessária. Afinal, o que está em jogo é a própria sobrevivência da empresa. Mas essa filosofia de trabalho deve vir acompanhada de uma mentalidade necessária de cuidados pessoais e valorização dos funcionários.

Quando se aborda a importância da humanização para todos os departamentos, a empresa acaba gerando propósito: um significado especial naquilo em que os colaboradores estão engajados durante o expediente, que vai além do salário. 

Ações concretas

Construir esse tipo de ambiente leva tempo. Além disso, os princípios da cultura organizacional precisam ser renovados constantemente. Ela deve ser entendida como algo que vá além das aparências, contidas apenas num comunicado da intranet ou presentes em cartazes espalhados em pontos estratégicos.

As ações que visam o pertencimento o bem-estar devem se refletir no dia a dia e precisam se enraizar no dia a dia. O diálogo e o poder da escuta, demonstrados pela liderança comprometida em comandar uma cultura organizacional que funcione na prática, podem ser um bom ponto de partida. É o exemplo que vem de cima: como diz o dito popular. Isso faz com que o senso de responsabilidade seja espalhado por todo o time de colaboradores.

União entre `opostos´

A resiliência e o comprometimento com o plano de metas e resultados são complementares com um local de trabalho onde o sentimento de satisfação com aquilo que se faz seja positivo. 

Ao se valorizar a presença da cultura organizacional presente em diferentes setores da organização, a marca sai fortalecida e o discurso é um só. Rivalidades pessoais são eliminadas, evitando crises que levem a perda de tempo no aprimoramento do produto e serviço. 

Uma postura séria por parte da empresa pode ser encarada como uma medida protetiva para evitar situações de estresse, que podem ser fruto de uma liderança tóxica. A pandemia colocou em evidência a importância dos colaboradores se sentirem seguros, estáveis (no que diz que respeito à saúde física e mental) e cuidados no ambiente de trabalho.

Novos horizontes

Diante desse quadro, não há como escapar de um aspecto que toda liderança espera: funcionário identificado com o que faz, com a sensação de realização genuína, tem condições de trazer retornos além do previsto.

É um círculo virtuoso, uma cadeia de ação, que deve fazer parte da governança corporativa e que dará suporte à equipe do planejamento estratégico a alçar voos maiores.

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