Entenda como iniciar a promissora alternativa para enfrentar as mudanças no comportamento do consumidor e mercado
“Ninguém é uma ilha”, disse certa vez o filósofo francês, Teilhard de Chardin. Ao que tudo indica, a julgar pelos movimentos do mercado e as demandas de consumo em pleno século XXI, as empresas também não. De uns tempos para cá, nunca se falou tanto na cooperação em rede. Além de impulsionar a atuação inovadora, pensar em alianças estratégicas é uma forma de reduzir riscos e custos, bem como de mitigar problemas em negócios que visam a rentabilidade. Afinal, a globalização está acontecendo e quem não conseguir acompanhar o ritmo será, inevitavelmente, “engolido” por ela.
Diante do cenário repleto de desafios complexos - tais como a revolução tecnológica e a alta e veloz concorrência - é quase utopia pensar que uma única organização seja capaz de atender todos os anseios e necessidades dos consumidores. Sem falar que, simultaneamente, é preciso criar e surpreender atendendo às exigências e regulamentações de caráter ESG. Isto é, mirar no lucro sem deixar de lado a preocupação com os recursos não renováveis do planeta e com as pessoas que fazem parte dele - lembrando que, em 2025, seremos 2 bilhões.
Mas, atenção: não estamos falando que basta entrar no ciclo do mais do mesmo, partindo pro isomorfismo sem planejamento estratégico. Nem que basta seguir um caminho igual ao das demais do ramo só para entrar no jogo. Pelo contrário, a ideia de romper com o isolamento empresarial está mais ligada a fatores como soluções e aprendizados coletivos e à promoção da inovação aberta - fundamental para o desenvolvimento econômico não só a nível organizacional, como também em prol de todo o setor produtivo nacional.
Como parte deste debate, hoje vamos abordar o primeiro passo para a criação e desenvolvimento de uma rede de cooperação empresarial com valor agregado.
Atualmente, há um consenso entre os especialistas de que a ação conjunta e coordenada entre organizações tem se mostrado eficaz para lidar com as pressões por redução de custos e aumento de produtividade. Para que as pequenas e médias empresas (PMEs) possam competir em escala global, sem terem que arcar sozinhas com os investimentos e incertezas vultosos que esta empreitada acarreta, trata-se de um mecanismo crucial à sobrevivência.
Sendo assim, acredita-se que deve haver uma transformação na estrutura organizacional voltada a este fim. A começar, pela implementação de culturas que favoreçam as conexões e, consequentemente, fortaleça a geração de valor para o cliente final. Nesse sentido, veja a seguir quais são os 3 aspectos principais para iniciar uma integração baseada em avanços de diferentes nichos.
A colaboração em redes nos negócios não é entre CNPJs, mas sim entre CPFs. Partindo da premissa, estabelecer uma cultura da confiança é indispensável. No dia a dia organizacional, significa envolver pessoas e processos em acordos nos quais a ética deve prevalecer. Assim, ocorre o fortalecimento das parcerias que, ao aproveitarem a oportunidade de maximizar recursos e expertises, partem para o próximo nível em se tratando de inovação.
Aqui estão as questões ligadas às competências essenciais de cada parceiro. Engloba desde aspectos materiais, como as instalações e equipamentos, até em como os processos são estabelecidos e conduzidos. Ou seja, diz respeito ao know how da empresa. Ademais, na literatura que já existe sobre o tema, indica-se analisar outros pontos-chave, tais como:
A agilidade do fluxo de informação é de vital importância para a implementação e o desenvolvimento de redes flexíveis. Em suma, todos os agentes precisam se comunicar e isso deve acontecer da forma mais clara, objetiva e transparente possível. Portanto, inclui tudo o que está ligado aos recursos computacionais da tecnologia da informação (TI) para o processamento dos dados, como por exemplo:
Como líderes empresariais no panorama atual, independentemente do negócio que sua empresa desempenha, a melhoria de fato acontecerá com uma mudança cultural profunda, em que prática e aprendizado caminham lado a lado. Além disso, as pessoas devem ser estimuladas a desenvolver suas capacidades a fim de mudar o jogo dentro deste processo de transformação. Já se perguntou como sua gestão está reagindo e se adaptando às mudanças do mercado? E mais, como está o mindset do seu time?