Como pensa e age o conselheiro do futuro

21/06/2023
Como pensa e age o conselheiro do futuro | JValério

Profissionais que atuam como membros de conselhos administrativos estão diante do desafio de gerar resultados frente a um mundo em constante transformação

Você sabe para que serve um Conselho Administrativo? Tem conhecimento sobre como pensa e age quem atua nesse setor? E mais: consegue listar as habilidades e competências que serão exigidas daqui a um, dois, dez, 20 anos no board das organizações?

Colocar em prática estratégias para o desenvolvimento e crescimento frente ao mundo em constante transformação é um dos desafios dos conselheiros do futuro, profissionais engajados na garantia da boa governança. A pauta, que deve estar na agenda organizacional, envolve demandas cada vez mais complexas. Dessa forma, é imprescindível atualizar conhecimentos e buscar conexões - seja com pessoas, meio ambiente e universo digital. 

Descubra o que deve ser feito nos conselhos hoje para que eles atendam às necessidades do amanhã que citamos acima nos tópicos a seguir.

Para que serve um conselho administrativo

Antes de mais nada, que tal compreender como funciona um Conselho Administrativo? O órgão, presente em empresas dos mais variados portes e segmentos, é responsável pelas ações estratégicas. Por meio dele, as atividades são supervisionadas, as deliberações analisadas e as condutas definidas. No dia a dia, serve ainda como elo entre os sócios e a diretoria, atuando como uma espécie de guardião.

Nesse sentido, a função dos membros será a de gerir condições para o crescimento saudável, tendo como premissa a estrutura de capital sem excessos que possam colocar tudo a perder. Ou seja, trata-se de equipes focadas em dois objetivos principais: gerar resultados e lucratividade. Após eleição interna, o corpo de conselheiros é formado por executivos com experiência de mercado e em áreas correlatas diversas, responsáveis por indicar o caminho para maximizar o retorno dos investidores.

Como pensa e age o conselheiro do futuro

Na jornada de um conselheiro atualizado, que enxerga valor na prática multidisciplinar, costuma ser mais fácil assimilar a nova realidade. Consequentemente, conseguem direcionar a conduta das altas direções e demais colaboradores com assertividade e transparência. Em seus posicionamentos, destacam-se a inclusão, a diversidade e a garantia de direitos.

Conteúdos que fazem parte da agenda do conselheiro do futuro:

  • Ética e Integridade;
  • Diversidade e Inclusão;
  • Ambiental e Social;
  • Inovação e Transformação;
  • Transparência e Prestação de Contas;
  • Conselhos do Futuro.

O intuito não é tentar adivinhar o futuro, mas expandir e reformular a gama de cenários possíveis.

Demandas dos conselhos administrativos na atualidade

As demandas dos conselhos administrativos para os próximos anos e o papel esperado de cada um que faz parte dessa engrenagem estão entre as principais discussões no meio corporativo da atualidade. No planejamento de hoje, o amanhã está sendo desenhado e poderá definir não só o destino das empresas como também o da sociedade como um todo.

De fato, o que tem sido feito no presente irá impactar as próximas gerações. Mas, por onde começar um conselho que sobreviva às disrupções e ainda consiga inovar?

A sugestão é apostar numa conduta multidisciplinar como apontam as diretrizes da ESG (Environmental, Social and Governance) e dos ODS (Objetivos de Desenvolvimento Sustentável) da ONU, outras iniciativas não só são esperadas, como necessárias.

Dez Princípios do Pacto Global

Um bom norte está descrito nos Dez Princípios do Pacto Global, mais uma atitude da ONU para engajar empresas e organizações na adoção de dez princípios nas áreas de direitos humanos, trabalho, meio ambiente e anticorrupção. Veja a seguir quais são eles:

Direitos Humanos

  1. As empresas devem apoiar e respeitar a proteção de direitos humanos reconhecidos internacionalmente;
  2. Assegurar-se de sua não participação em violações destes direitos;

Trabalho

  1. As empresas devem apoiar a liberdade de associação e o reconhecimento efetivo do direito à negociação coletiva;
  2. A eliminação de todas as formas de trabalho forçado ou compulsório;
  3. A abolição efetiva do trabalho infantil;
  4. Eliminar a discriminação no emprego;

 Meio Ambiente

  1. As empresas devem apoiar uma abordagem preventiva aos desafios ambientais;
  2. Desenvolver iniciativas para promover maior responsabilidade ambiental;
  3. Incentivar o desenvolvimento e difusão de tecnologias ambientalmente amigáveis;

Anticorrupção

  1. As empresas devem combater a corrupção em todas as suas formas, inclusive extorsão e propina.

Programa para formação de conselheiros

Pensando nas habilidades e competências que já estão sendo exigidas dos conselheiros, a JValério Gestão e Desenvolvimento possui uma solução exclusivamente voltada para isso. No Programa de Formação de Conselheiros, criado em parceria com a Fundação Dom Cabral (FDC), os participantes poderão aperfeiçoar suas atuações focados nas principais demandas e melhores práticas.

Ao longo da jornada de aprendizagem, o aluno terá a real compreensão da responsabilidade do cargo. Para isso, um time de docentes experientes está preparado para unir reflexão, teoria e prática. Por meio da metodologia Board Case, será possível participar das etapas de preparação e execução de uma reunião de conselho tal como ela acontece nas empresas.

Soma-se a isso a oportunidade de realizar networking de alto nível para o compartilhamento de ideias que possam ser replicadas em diferentes ambientes de negócios. Além do certificado com o selo de uma das melhores escolas de negócios do mundo, segundo ranking do Financial Times.

Para saber mais sobre o Programa, acesse este link.

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