Integrar o setor de tecnologia a todos os processos é essencial para marcas que desejam ser pioneiras no lançamento de produtos ou serviços
A inovação é uma premissa básica para as empresas modernas. É praticamente impossível pensar em um negócio de sucesso sem imaginar uma boa estratégia de inovação delineada. Quem não considera esse processo está fadado ao fracasso.
Quando falamos em inovação como processo essencial para o desenvolvimento de uma organização, falamos também de objetivos que precisam ser materializados para que ela realmente aconteça. O primeiro passo é reconhecer que a inovação é importante não só para o negócio, mas para tudo que o compõe: os diretores, os colaboradores, os clientes, os produtos, os processos de logística, de marketing, de comunicação, entre outros. Através dela, os processos se tornam mais eficientes, a entrega mais ágil, a produção adquire caráter de escalabilidade e a sustentabilidade fica mais palpável e acessível.
Por isso, é importante que os membros da governança sejam conscientes da importância da inovação tecnológica dentro da empresa em absolutamente todos os processos. Pensar de forma inovadora é encontrar soluções para problemas que nem apareceram. Conselheiros, diretores e CEOs visionários anteveem situações que, porventura, podem ocorrer diante da apresentação de um novo produto ou serviço, ou a partir de um evento externo do mercado ou da concorrência. É através desse tipo de habilidade que surgem ideias inéditas e geniais.
Michael Lubatkin, pesquisador da Universidade de Connecticut, dos Estados Unidos, disserta sobre a teoria da inovação dentro das organizações e elenca duas ramificações de ações inovadoras nas empresas: incrementais e radicais.
Para ele, as inovações incrementais são aquelas que podem ser feitas em produtos e serviços através do uso da tecnologia. Já as inovações radicais se referem à criação de produtos ou serviços, que surgem a partir do conhecimento atrelado à tecnologia.
Lubatkin cita alguns exemplos de inovação incrementais. São elas: buscar por ideias criativas dentro da tecnologia; conseguir clientes novos através da inovação; aumentar a fidelização de clientes por meio de produtos e serviços; e obter sucesso depois de explorar novas tecnologias do mercado. Para as organizações menos conservadoras que estão dispostas a implementar inovações mais ousadas, o pesquisador sugeriu as seguintes práticas: monitorar o nível de satisfação dos clientes diariamente; incrementar produtos novos aliando custos baixos e criatividade; e pesquisar profundamente o que a base de clientes espera e deseja.
A pesquisa de Lubtkin atestou, ainda, que a congruência dos quatro princípios da governança corporativa, a saber, transparência, equidade, prestação de contas e responsabilidade corporativa, eleva as chances de sucesso e avanço da organização.
Um dos principais erros de uma governança é ignorar a importância da inovação em tecnologia ou, ainda, minimizá-la a um setor de “porta dos fundos“. Reconhecer o valor da tecnologia é alçá-la a um local digno de sua relevância. A governança de TIC é tão prioritária quanto à governança corporativa, pois garante otimização, alinhamento e inovação de processos de forma progressiva e contínua.
A base principal da TIC é o desenvolvimento de planos e ações cuja missão é tornar o setor de tecnologia integrado e presente em todos os processos e membros da empresa. Desta maneira, a TIC fica mais estratégica e atinge seu principal objetivo, que é auxiliar no alcance dos objetivos macro da organização. A inovação aparece, então, como fator de distinção, competitividade e sucesso do negócio.
Especialistas em gestão empresarial e inovação recomendam a criação de uma governança de Tecnologia de Informação e Comunicação (TIC) dentro das organizações. Esse grupo de trabalho pode ser composto por executivos, profissionais de tecnologia e comunicação, e conselheiros com mentalidade inovadora, capazes de pensar e executar boas práticas.
A formação de Conselheiros, inclusive, é uma das diretrizes da JValério Gestão e Desenvolvimento para ajudar as empresas a se sobressaírem no mercado e alcançarem a longevidade. Estamos falando do Programa de Desenvolvimento de Conselheiros - PDC.
A solução tem como objetivo a preparação para o exercício pleno e eficaz do papel de conselheiro. Promove a compreensão profunda sobre a função e as responsabilidades do Conselho de Administração e permite que o participante compreenda a relevância, a complexidade e o alcance do Conselho na dinâmica atual dos negócios. Trata-se de um curso para conselheiro de administração que estimula a reflexão e a aplicação prática em um ambiente propício para a formação de uma rede de contatos selecionada, forte e duradoura.
Para saber mais, acesse este link.