Aprofundamento da crise mundial tornará 2017 um ano muito difícil para as empresas brasileiras
06/12/2016
Durante o Fórum de Fundadores da FDC/JValerio, a jornalista Mirian Gasparin conversou ao vivo com o professor convidado da Fundação Dom Cabral, Francisco Carlos Teixeira da Silva.
Leia a matéria completa: Um cenário nada favorável para a economia brasileira e paranaense está sendo apresentado em Curitiba para fundadores de empresas familiares que participam de um encontro promovido pela JValério, que tem como tema o Brasil do Pós-Crise e os desafios do Paraná. Eu conversei com o professor titular de História Contemporânea e Política Internacional do Instituto Universitário de Pesquisas Sociais do Rio de Janeiro e professor convidado da Fundação Dom Cabral, Francisco Carlos Teixeira da Silva, e ele me disse que se 2016 foi um ano difícil para as empresas, 2017 será ainda pior diante do aprofundamento da crise mundial. Segundo ele, a saída do Reino Unido da União Europeia vai representar um encolhimento de 1% da economia da Europa. Já o Governo de Donald Trump terá um impacto muito grande nas economias mundiais. Do ponto de vista interno, o professor ressalta que a alta do dólar vai implicar em inflação maior e, consequentemente, as taxas de juros permanecerão elevadas, impedindo que as empresas invistam em novos projetos ou ampliem a sua capacidade de produção.Eu perguntei para o professor Francisco Teixeira da Silva sobre o que as empresas devem fazer diante desse cenário tão negativo, e ele me disse que esta é a hora de investir em produtividade diminuindo custos e na capacitação de funcionários, evitando horas mortas de trabalho e repetição de tarefas.No caso específico do Paraná, que é um grande exportador de commodities, o economista aconselha os exportadores a aumentar a produtividade, a agregar valor aos produtos e investir em tecnologia. Segundo ele, os exportadores devem cobrar do governo mais investimentos em rodovias, aeroportos e portos, que devem atuar como terminais exportadores.Quanto ao endividamento do Governo Federal, Francisco Carlos Teixeira defende que a dívida pública seja paga com ações de empresas do Banco do Brasil, Caixa Econômica e Petrobras, o que também contribuiria para a redução da taxa Selic. Na sua opinião, a dívida do governo não deve ser paga às custas do desemprego. O professor reconhece que o setor bancário é totalmente contra essa medida, mas o governo deve pensar em primeiro lugar no conjunto da Nação brasileira.Fonte: Mirian GasparinCLIQUE AQUI para ler a matéria original!
O que achou sobre o conteúdo? Vamos conversar? Deixe um comentário.