A Evolução Empresarial e os novos modelos de negócio: por que os gestores não podem parar de se atualizar?

Conheça as quatro competências que os gestores que fazem parte da 4ª Revolução Industrial devem ter para dar uma guinada na carreira executiva

Os modelos de empresas centenárias que observamos hoje não chegaram até aqui à toa. Um grande processo de transformação ocorreu ao longo das décadas, começando com a Revolução Industrial no século XVIII. Na época, uma profunda mudança aconteceu no modo de produção das fábricas, que passaram a adotar a linha de montagem, ampliando de forma significativa a quantidade de produtos entregues e dando forma ao que mais tarde ficou conhecido como “processo de produção”.

Ao mesmo tempo em que a eficiência de produção ganhava força, um atropelo no crescimento industrial acontecia. Isso porque as fábricas começaram a se expandir de forma acelerada, sem planejamento e organização. As máquinas deram lugar a alguns postos de trabalho, as pessoas consumiam mais e o mercado tentava dar conta de tudo isso com o bônus da concorrência. Os gerentes das indústrias, que hoje chamamos de gestores, precisavam pensar em novas ideias para produzir mais em menos tempo, manter a clientela frente a outras empresas que ofereciam produtos similares, reduzir custos, aumentar o lucro e acompanhar as modernizações que não paravam de acontecer.

Por muitos anos, bastava ter um produto que atendesse o mínimo funcional esperado pelas pessoas que a empresa já seria um sucesso. Liderar com competência e com os conceitos básicos de administração era suficiente para manter-se no mercado. Esse cenário emergente de desenvolvimento promoveu a formação de gestores agilizados, mas com carências de planejamento e estratégias.

Com o passar do tempo, o perfil do consumidor foi mudando, trazendo consigo exigências tais como seletividade, personalização, valor e qualidade. Ele queria ser ouvido. Essa nova configuração demandava padronização de processos, maior controle dos mesmos, busca pela alta produtividade, estratégias de gerenciamento de times e treinamento. Gestores de empresas perceberam a urgência de investimento em conhecimento sobre a gestão operacional e controle de qualidade. 

Na década de 1980, chamada também de Era Global, diversas empresas foram à falência por estarem mal preparadas para o novo cenário de mercado. A concorrência aumentou de forma vertiginosa, os preços caíram e a eficiência tornou-se um quesito de sobrevivência. O conceito de gestão patrimonial surgiu nesse momento da história e as organizações ficaram mais complexas. Os gestores passaram, então, a obter conhecimentos de administração focados em eficiência, capacidade produtividade e patrimônio a fim de tomar decisões mais assertivas.

A partir da década de 1990, o consumidor ganha protagonismo e passa a ditar as regras do mercado. É ele quem escolhe o que quer consumir e não o contrário. A experiência passou a ser um fator importante na hora da venda e os produtos precisavam ter o valor mínimo aceitável para ele. A força da tecnologia mudou o mercado profundamente, fazendo com que a forma de fazer negócio entrasse em um fluxo constante de transformação.

Esse cenário desafia os gestores, que precisam identificar quais as heranças mercadológicas benéficas para as empresas e quais necessitam ser superadas, sem esquecer de valorizar a construção histórica que ocorreu no Brasil e no mundo.

Atualmente, vivemos a 4ª Revolução Industrial, que consiste em um modelo de negócio voltado para o digital. Há novos fluxos de trabalho, a tecnologia é fundamental, o cliente é protagonista, o atendimento e interação são valores importantes e as empresas não podem deixar de olhar para bem-estar social e sustentabilidade. Quantas obrigações, não é mesmo?

Atualizar os conhecimentos de gestão é imprescindível para manter-se competitivo e conectado a cada uma das transformações que citamos acima. Um gestor moderno e inovador tem QUATRO COMPETÊNCIAS essenciais:

1. Sensibilidade para identificar o momento certo de atualizar ferramentas e fazer investimentos a fim de acompanhar a transformação digital e evolução das empresas;
2. Mobilidade corporativa para tornar o negócio mais flexível e aberto à inovação, diante das mudanças promovidas pela Economia 4.0;
3. Inteligência para investir em processo de recrutamento eficiente, a fim de montar um time de talento, frente aos desafios apresentados pelos profissionais da Geração Z;
4. Conhecimento de mecanismos e práticas adequadas para as empresas com o objetivo de torná-la sustentável e amiga do meio ambiente.

Essas e outras competências serão trabalhadas no curso de pós-graduação em Gestão de Negócios promovido pela JValério Gestão e Conhecimento, em parceria com a Fundação Dom Cabral (FDC). É a oportunidade de transformar sua carreira executiva na melhor escola de negócios da América Latina, eleita pelo Financial Times.

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