Entenda o anuário Época NEGÓCIOS 360° 2016

02/08/2016
Entenda o anuário Época NEGÓCIOS 360° 2016 | JValério

O passo a passo, da pesquisa com as empresas à escolha das campeãs e os critérios usados nos rankings

O guia Época NEGÓCIOS 360º é fruto de parceria técnica com a Fundação Dom Cabral – que participou da formulação da metodologia, fez a pesquisa de campo e o processamento final das informações. Tivemos também a parceria da Boa Vista SCPC na pesquisa de balanços e processamento dos dados financeiros. E a colaboração da Economatica, para dados e rankings de companhias abertas, e da Aberje, na comunicação com as empresas. Apresentamos cinco rankings principais. O primeiro deles é o 360º, pelo qual listamos as 300 melhores entre grandes empresas, depois da avaliação em seis dimensões da gestão: desempenho financeiro, governança corporativa, práticas de recursos humanos, capacidade de inovar, visão de futuro e responsabilidade socioambiental. A partir dele, agrupamos as empresas em 27 setores da economia. Das campeãs dos setores saiu a empresa do ano. Escolhemos, ainda, a campeã em cada uma das seis dimensões. E listamos as melhores por: região do país, origem de capital (privado nacional, estrangeiro e estatal) e tipo de capital (companhias com e sem ações em bolsa). Em seguida, apresentamos os rankings das 500 maiores companhias no Brasil por receita líquida, com dados financeiros e gerenciais; dos 100 maiores bancos por ativos totais; das 50 maiores seguradoras por prêmios emitidos líquidos; e das 100 maiores companhias abertas por valor de mercado. Os rankings e os critérios do 360º e das 500 maiores empresas estão detalhados a seguir.

A formação do ranking

Para a pontuação em cada um dos questionários usados na pesquisa para o ranking das 300 melhores, publicado nesta edição, foi usado o método de desvio-padrão (quanto acima ou abaixo a empresa fica em relação à média, na questão). A classificação geral foi dada pela soma total dos pontos nas seis dimensões – sendo que a nota em desempenho financeiro, resultado das práticas, foi multiplicada por 1,67. Quando o número indicado como total de pontos não coincide com a soma dos obtidos nas dimensões é porque a empresa recebeu uma bonificação extra do júri do prêmio, como explicado adiante. A pontuação foi arredondada. Mas no caso de empate foram consideradas as casas decimais. As empresas que se classificaram estão agrupadas em 27 setores e, de acordo com a pontuação, foi escolhida uma campeã para cada um deles. Uma dessas campeãs – no caso desta edição, a BRF – foi eleita empresa do ano. Foram destacadas, ainda, aquelas que obtiveram o maior número de pontos em cada uma das seis dimensões da pesquisa – as campeãs das dimensões.

Antes de concorrer ao título de empresa do ano, as campeãs setoriais passaram pelo crivo de um júri formado por Darcio Oliveira, diretor de redação de Época NEGÓCIOS, Ricardo Siqueira Campos, diretor da Fundação Dom Cabral, e por um conselho de notáveis – especialistas em cada uma das dimensões usadas para formar o ranking das 300 melhores empresas.

Os jurados se reuniram na sede da Editora Globo, em São Paulo, já com conhecimento das respostas dadas pelas campeãs setoriais aos questionários. A cada jurado foi permitido distribuir um certo número de pontos entre três empresas de sua escolha. Essa bonificação foi somada aos pontos da pesquisa. O resultado final colocou a BRF em primeiro lugar da lista. Fonte: (epocanegocios.globo.com)  
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