As competências são necessidades insubstituíveis na trajetória pessoal e profissional. Seu desenvolvimento é um trabalho de médio e longo prazos, empreendido a quatro mãos sob o balizamento do próprio interessado. Nas mãos dele estão as escolhas, o empenho e a resiliência na ampliação e atualização de sua bagagem de conhecimentos e de habilidades. Nas mãos de parceiros, sejam empresas ou instituições de educação, estão a oferta e qualidade de programas e experiências de desenvolvimento.
Para empreender seu desenvolvimento, o primeiro passo do indivíduo é a definição do ponto de chegada de sua carreira, ou da atividade profissional na qual ele quer construir sua vida profissional e engajamentos nos quais ele encontra prazer e sentido.
Clarificado o ponto de chegada, segue-se a permanente autoavaliação, considerado o contexto ao seu redor. Potencialidades, competências e deficiências são identificas. Nessa auditoria, os acertos e erros de suas escolhas, a regularidade e resiliência de seu empenho, a qualidade dos programas e atividades de formação tornam-se mais claros, sensibilizando-o para novos possíveis alvos em seu crescimento profissional.
A competência profissional não desponta da sorte, nem é comprada ou disponibilizada já pronta, como mercadorias em lojas, mas é construída.
Sua construção toma tempo; mais no início da jornada do que quando a bagagem de habilidades e conhecimentos já está amadurecida. O acúmulo de competências facilita a identificação e integração dos novos aprendizados.
Estar matriculado em boas escolas, ter bons professores e fácil acesso a bancos de dados não são condições suficientes para desenvolver competências.
O êxito nesse empreendimento depende do empenho na reflexão e em exercícios diversos, tal como no caso do “filho pródigo”: “me levantarei e retornarei à casa de meu pai”. A reafirmação do próprio rumo é sempre o recomeço do próprio projeto profissional.
Fonte: FDC
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