Governança corporativa: um legado a ser mantido

08/10/2024
Governança corporativa: um legado a ser mantido | JValério

Os conselheiros exercem papel-chave tanto na implementação como na manutenção do conjunto de boas práticas indispensáveis a empresas e organizações 

Nunca se falou tanto em governança corporativa e tanto aqui, no blog da JValério, como em nossos demais canais de comunicação, temos orgulho de estar na vanguarda deste movimento em busca das melhores práticas empresariais em sintonia com as demandas do nosso tempo. Como especialistas na formação continuada, fazemos parte do setor educacional e encontramos no tema o arcabouço de um dos cursos mais notáveis da instituição. Levando em conta todos esses argumentos, arriscamos dizer que atuamos como embaixadores dos interesses pregados pela metodologia, considerada indispensável às empresas e organizações modernas e com sede de crescimento sustentável. 

Justamente por isso, somos naturalmente levados a fazer “provocações” que se tornem insights valiosos no dia a dia das gestões, sobretudo nas que comandam PMEs e familiares. Ao observarmos o cenário da governança corporativa no Brasil, uma questão costuma ser recorrente: embora testemunhamos transformações significativas em relação aos princípios básicos (transparência, prestação de contas, equidade e responsabilidade corporativa), é crucial que passada a implementação de métodos, sistemas, ferramentas e tecnologias haja um processo dinâmico de acompanhamento. 

Ok, todo mundo sabe que o ambiente de negócios tem passado por mudanças de forma cada vez mais veloz. O mesmo podemos dizer dos mercados, altamente competitivos. E a economia, por sua vez, tão volátil quanto incerta. Em meio a tantos desafios, como seguir relevante e conectado às pautas atuais (a exemplo da cartilha ESG e o tão sonhado equilíbrio social e econômico) sem abrir mão da produtividade? De que maneira os gestores podem colocar ética vs interesses sem pender apenas para um lado da balança na tomada de decisões? Lembrando que aqui será preciso ouvir todas as partes interessadas (stakeholders), de clientes e colaboradores a parceiros, fornecedores, investidores e comunidades. E mais, como gerar valor por meio de uma cultura organizacional atenta e voltada às tendências globais de alto impacto?  

Nesse contexto, a adoção da governança proativa surge como uma resposta necessária e é justamente sobre ela que vamos pensar juntos a seguir. 

Upgrade da governança corporativa requer postura proativa

Há exatas duas décadas, o conceito ESG - Environmental, Social and Governance (meio ambiente, social e governança, na tradução) vem pautando a agenda estratégica de diferentes organizações ao redor do mundo, sendo utilizado como um indicador para as ações que impactam não só os resultados dos negócios, mas também toda a sociedade. Partindo da premissa, subentende-se que a teoria está muito mais do que bem compreendida. Aliás, é provável que já tenham sido implementados conjuntos de regras, políticas e códigos de conduta que tirem os planos do papel e permitam que os profissionais-chave façam e aconteçam. 

Certo? Nem sempre. O fato é que sem fazer avaliações e mensurar os efeitos das boas práticas de governança corporativa, pensando não apenas na consolidação delas, mas, sobretudo, em evolução e inovação, fica difícil saber quais serão os efeitos pragmáticos da abordagem a médio e longo prazo. Em outras palavras, quem ainda não parou para fazer uma autocrítica nesse sentido, o que implica investir em profissionalização e capacitação, corre um sério risco de não conseguir se antecipar e agir proativamente frente às oscilações do universo empresarial. Em contrapartida, aqueles que já entenderam a dinâmica estão, inclusive, orientando a mentalidade para a eficiência e excelência de gestão. 

Nesse momento, entram em cena os conselhos de administração e consultivo, compostos por executivos maduros que, após anos à frente de cargos estratégicos, tornam-se capazes de enxergar alguns passos adiante. Desse modo, trilham caminhos nos quais há espaço não só para os requisitos básicos de independência e compliance, mas também para fortalecer a resiliência das companhias que representam, garantindo a sustentabilidade e a integridade dos valores fundamentais da governança corporativa. E o principal, entendida e praticada naturalmente por todos.

Negócios mudam, conselhos de administração também

Chegou a hora de saber como você tem encarado toda a pressão exercida pelas demandas contemporâneas impostas pela globalização. Afinal de contas, os negócios mudam e, por consequência, os conselhos de administração também - acho que já lemos essa frase em algum lugar por aqui, clica para ler o conteúdo na íntegra e aprofundar ainda mais. 

Por ora, confere se as tendências abaixo estão na sua lista de prioridades tendo em vista o fortalecimento de posturas e escolhas alinhadas com o meio no qual se está inserido. Os links te levarão a conteúdos exclusivos feitos pensando em informar e, ao mesmo tempo, para te tirar um pouco da zona de conforto (para que não se torne a do desconforto amanhã). 

A governança corporativa, especialmente na versão proativa, não se limita a ser um “escudo” regulamentar ou algo do gênero. Mais do que o cumprimento de diretrizes, atua como um divisor de águas no alinhamento de interesses e metas. E aí, conselheiro, está pronto para esta conversa? 

Seja como for, venha debater a redefinição dos conselhos com foco na articulação nos campos da governança e gestão na próxima turma do PDC - Programa de Desenvolvimento de Conselheiros

DATAS: 

Módulo 1 - 11 a 14 de novembro de 2024

Módulo 2 - 02 a 07 de dezembro de 2024

DURAÇÃO: 106h

FORMATO: Presencial em Curitiba - Aulas na Sede JValério
INSCREVA-SE!

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