O que causa mortalidade nas empresas familiares

01/09/2015
O que causa mortalidade nas empresas familiares | JValério
Muitos pensam que uma empresa familiar tem mais chances de dar certo e ir mais longe no mundo dos negócios. Mas nem sempre é assim e o número de empreendimentos com laços de família que acaba não vingando é considerável e preocupante. Os dados levantados pela JValério, empresa associada à Fundação Dom Cabral, mostram que 65% das empresas não consegue superar a transição para a segunda geração. Mas quais são os motivos dessa mortalidade tão rápida? Eduardo Valério, diretor-presidente da JValério, explica que os dados servem como um termômetro de como grande parte das empresas pensam apenas no agora. "Essas empresas que não progridem atuam com muitos detalhes equivocados e esses fatores formam uma bola de neve" percebe Eduardo Valério.  Dentre todos os detalhes observados por Eduardo Valério estão: - Falta de preparação de sucessores; - Apego ao poder; - Insegurança do fundador quanto a competência das novas gerações; - Desinteresse das novas gerações pelo negócio e - Falta de comprometimento com o legado da família por parte dos sucessores. A solução, na visão de Eduardo Valério, é adotar de uma vez um sistema de governança corporativa bem definida como chave para  manutenção das empresas familiares.  O problema é que muitas empresas insistem em não adotar essa prática - o que justifica os 65% de empresas que morrem logo na segunda geração. Mais do que negligência, o que acontece nestes casos é pura e simplesmente falta de informação por parte do fundador da empresa.  "Na maioria das vezes há desconhecimento sobre o tema e isso faz com que os fundadores resistam em procurar auxílio para o desenvolvimento de um processo estruturado de governança e sucessão" aponta Eduardo Valério. Cuidado com a mortalidade nas empresas familiares! Imagem: Free Stock Photos
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