Saiba mais sobre a metodologia formada por 7 etapas capazes de promover mudanças e suspender crenças limitantes
Para o doutor em economia, Otto Scharmer, a maneira pela qual podemos fazer negócios mais sustentáveis e focados no bem-estar coletivo tem forma de letra do alfabeto, mais especificamente uma vogal. Apesar de relativamente nova, a metáfora já tem sido replicada por gestores que reconhecem a importância de amplas e significativas modificações na forma de liderar equipes, sobretudo em contextos mais tradicionais.
Estamos falando da aclamada Teoria U, cuja proposta é tornar-se uma tecnologia social que ajude a conectar indivíduos, empresas e toda a sociedade. Reconhecido internacionalmente como um dos mais diferenciados especialistas em liderança da atualidade, Scharmer propõe a metodologia às organizações que almejam inovar em projetos e planejamentos estratégicos, mas se deparam com a resistência de colaboradores e barreiras impostas pela própria estrutura organizacional. Para ele, os objetivos tendem a se concretizar naturalmente caso os agentes envolvidos compreendam verdadeiramente a necessidade de
No artigo de hoje, vamos compreender como a Teoria U pode ser a chave capaz de abrir a mente, o coração e a vontade a fim de promover reais transformações por meio das vivências. Em contrapartida, veremos como as vozes de resistência nos prendem a padrões considerados obsoletos que travam o crescimento profissional.
Em linhas gerais, a Teoria U é um conjunto de ferramentas e práticas que, juntas, formam um modelo de aprendizagem e gerenciamento de mudanças pautadas em novas formas de liderança e gestão. Segundo Scharmer, atua como uma lente pela qual é possível observar as habilidades sociais de um ponto de vista profundo que não só leva em conta o que fazem e como fazem os líderes, como também foca em diferentes perspectivas, sobretudo, internas. Nesse sentido, sugere que a qualidade dos resultados dependem do estado interior do observador ou participante.
Isto é, verte do lugar de onde atuam e dependem da atenção e intenção empregadas em cada situação. Só para ilustrar, dois líderes, nas mesmas circunstâncias, fazendo a mesma coisa, podem gerar resultados completamente distintos, dependendo do propósito a partir do qual cada um deles age. Com a Teoria U, todos se tornam capazes de melhorar as capacidades de compreensão e desenvolver habilidades para lidar com os complexos desafios, tanto da atualidade como do futuro.
A princípio, a Teoria U nos convida a embarcar em uma jornada repleta de subidas e descidas, assim como o formato do grafema do sistema alfabético. À medida que descemos pela vertical esquerda do U, encontramos a base e logo somos levados a subir por sua vertical direita. Não por acaso, o caráter visual se divide em três etapas que são cíclicas.
Ao longo da jornada do U, cada indivíduo fortalece competências de liderança que são fundamentais para a criação de um novo estado de realidade. Juntas, as sete etapas que veremos a seguir formam um processo de aprendizado e mudança que pode ser aplicado em uma variedade de contextos, desde o desenvolvimento pessoal até a transformação organizacional.
Atualmente, muitos líderes estão sendo envolvidos em vivências que geram mindsets e, por consequência, potencializam suas performances. No entanto, antes de conquistar a plena consciência precisam enfrentar as vozes da resistência, que são o julgamento, o medo e o cinismo. Para os principais teóricos do tema, estes são os três principais “inimigos” que bloqueiam a abertura da mente, do coração e da vontade.
Partindo da premissa, para que as mudanças ocorram de fato precisamos suspender essas três vozes:
Quer saber mais sobre o assunto que vem sendo pauta em organizações de grande porte? A exemplo da Nike que, por meio do impacto da vivência e percepção, tem se tornado referência em sustentabilidade para além do discurso institucional.
Pensando nisso, tanto a Teoria U como a suspensão das vozes da resistência fazem parte do conteúdo programático do curso de curta duração da JValério: Liderança de Impacto: Conexão e Ação para Resultados. Os encontros presenciais acontecem de 13 a 15 de março, no Biopark, em Toledo (PR).
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