Quando políticas e práticas caminham lado a lado, estrategicamente, a D&I não só fortalece a imagem, como traz resultados concretos aos negócios
Em pleno 2023, a gestão da diversidade e inclusão nas empresas não é mais uma novidade na agenda de presidentes, diretores e CEOs. Bom, pelo menos é o que o mercado, bem como os consumidores e demais stakeholders, esperam com muitas expectativas.
Inclusive, a pauta já deixou para trás o mero discurso institucional e as ações em termos de representatividade. Hoje em dia, ela requer a implantação de políticas sólidas seguidas, sobretudo, de práticas estruturadas. Ou seja, capazes de promover valores em todas as etapas da trajetória do colaborador de forma abrangente, consistente, eficiente e permanente.
Vejamos como iniciativas isoladas atuam como ponto de partida de uma longa trajetória na qual diversidade e inclusão caminham lado a lado, estrategicamente, para fortalecer a imagem e trazer resultados concretos aos negócios.
No contexto corporativo, a chamada promoção da diversidade e inclusão (D&I) - ou diversidade, equidade e inclusão (DEI) - é essencial para promover um ambiente de trabalho justo, acolhedor, produtivo e com chances reais de crescimento indiscriminadamente.
Isto é, onde cada profissional sente-se valorizado por sua expertise, mas também amplamente respeitado quanto às suas características individuais, tais como identidade de gênero, raça, etnia, orientação sexual, idade, origem socioeconômica, nacionalidade, pessoas com deficiência (PCD), religião, entre outras particularidades. Aliás, quando as diferenças são celebradas no cotidiano, a produtividade aumenta, visto que cada membro passa a ser encorajado a explorar todo seu potencial e a contribuir plenamente.
Muitas organizações, de diferentes portes e segmentos, vêm realizando mudanças a fim de tornar programas desse tipo partes intrínsecas da cultura organizacional. Logo, as razões pelas quais vale a pena investir nisso estão cada vez mais claras e difundidas. Contudo, na ânsia de serem assertivos, muitos líderes acabam sentindo-se inseguros para dar o primeiro passo.
Além de melhorar o clima no dia a dia, a diversidade e inclusão proporcionam outros benefícios, entre eles, mais criatividade e inovação. Por consequência, a reputação da empresa é fortalecida de maneira orgânica.
Vale lembrar que vários estudos comprovam a vantagem de atuar com equipes diversas, uma vez que elas são mais produtivas e resilientes. Assim, fica mais fácil enxergar outras perspectivas e soluções inovadoras para destacar produtos e serviços frente à concorrência. De acordo com um estudo realizado pelo Mckinsey&Co, times mais diversos são 152% mais inovadores
Nesse sentido, elencamos os pontos positivos abaixo:
Uma característica fundamental aos cargos de nível estratégico é a tomada de decisões. Portanto, para que as transformações envolvendo diversidade e inclusão causem impactos verdadeiros na estrutura e funcionamento das empresas elas exigem o engajamento da alta direção.
Mas, por onde começar? Confira uma sugestão de planejamento estratégico tendo como base o processo de contratação, passando pelo onboarding (termo em inglês para o mecanismo de integração) até o desenvolvimento de um plano de carreira.
A primeira etapa para promover D&I é garantir que a contratação seja equitativa.
Durante a integração, é fundamental estabelecer uma cultura inclusiva desde o início.
Para promover isonomia, oferecer oportunidades de desenvolvimento e crescimento para todos deve ser a premissa.
Se você chegou até aqui, está consciente de que embora seja um desafio, a criação de uma cultura organizacional diversa e inclusiva se faz com constância e engajamento. Ademais, deve ser encarada como um propósito contínuo que exigirá esforço constante.
Em 2020, como parte da estruturação de políticas voltadas à D&I e no combate às desigualdades, a L’Oréal anunciou sua missão com o mote: Criar a Beleza Que Move o Mundo. Segundo a companhia, não existe um modelo único de beleza, por isso, a diversidade e inclusão estão em seu DNA e são uma prioridade estratégica.
Conheça a principal meta palpável conquistada por uma das maiores fabricantes de cosméticos do mundo, ganhadora de prêmios que reconhecem referências na equidade de gênero - Prêmio WEPs: Empresas Empoderando Mulheres e o EDGE LEAD (sendo a única da América Latina a receber a certificação global).
Com ações específicas, a L'oréal atingiu equidade até em áreas consideradas majoritariamente masculinas, como Finanças, Operações e Pesquisa & Inovação. Lá, 53% das mulheres contratadas atuam em cargos de liderança. O real significado de “girl power”!
Quer debater mais a respeito do tema? Então temos um convite a fazer: nos dias 7 e 8 de novembro, na sede da JValério, em Curitiba (PR), acontecerá uma jornada de aprendizado tendo como foco a Governança Corporativa em Empresas Familiares, que representam quase 90% dos negócios no Brasil, segundo o IBGE.
Junte-se a mentes criativas dispostas a compartilhar insights pautados nas principais práticas de governança que impactam a concretização de uma gestão profissional dos negócios. Certamente, a diversidade e a inclusão estarão em foco.
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