Evento será no próximo dia 18 de agosto e terá palestra da professora da FDC, Adriana Solé
A JValério Gestão e Desenvolvimento realiza, no próximo dia 18 de agosto, mais uma edição do Comitê PAEX - Parceria para Excelência. Na ocasião, a professora da Fundação Dom Cabral (FDC), Adriana Solé, ministra a palestra “Questões inadiáveis para as empresas familiares”. O evento será às 8 horas, na sede da JValério, que fica na Praça São Paulo da Cruz, número 50, no 4º andar (Centro de Convenções).
Um dos temas abordados por Adriana será a ESG. Em inglês, a sigla significa os efeitos e ações das empresas envolvendo Enviromental (Meio Ambiente), Social (Social ou a comunidade em geral) e Government (Governança). Os três pilares requerem a adoção de um novo modelo de gestão e está fazendo os gestores a repensarem como conduzem seus negócios.
Clodoaldo Oliveira, diretor executivo da JValério ressalta que a ESG não é uma onda passageira. Ao contrário: é uma tendência que veio para ficar. “Stakeholders de peso, como governos e a sociedade organizada, já cobram das organizações empresariais maior protagonismo para cuidar do meio ambiente e evitar que suas atividades causem danos à ecologia, afetando a qualidade de vida das comunidades que vivem e se relacionam com a organização de forma direta e indireta”, afirma Oliveira.
Na avaliação dele, quem fizer a lição de casa, terá esses agentes de influência a seu lado. “Além disso, a ESG agrega valor à marca e pode atrair cada vez mais novos investimentos. É um círculo virtuoso com origem na adoção transparente e verdadeira dos princípios preconizados pela sigla”, salienta.
A abordagem desse assunto no Comitê PAEX é uma forma de chamar a atenção das empresas familiares sobre a importância da inovação no modelo de gestão. Um estudo inédito da FDC, divulgado no início desse mês de agosto, batizado de “Trajetória de alto crescimento das médias empresas brasileiras”, aponta que mais de 70% das médias empresas brasileiras são classificadas como familiares.
Outro dado relevante descoberto pelo estudo é que as famílias empresárias têm menor nível de estruturação de uma série de atividades essenciais e tendem a utilizar com menor intensidade a inovação. Além disso, elas têm menor tolerância ao risco e a consequência direta é que são menos audaciosas para crescer.
Daí a necessidade de trazer para o PAEX a ESG. O objetivo é apontar caminhos para os clientes para que eles possam identificar melhores oportunidades - num mercado em constante transformação - e mitigar ameaças de riscos, sejam eles internos e externos ao negócio.
“Nossa intenção é despertar novos hábitos, fortalecer culturas de gestão na equipe, aprimorar o relacionamento com a comunidade, clientes e fornecedores. Todas essas são características previstas no segmento ESG e que o PAEX trabalha para, inclusive, atender a um mercado que já considera a responsabilidade social como uma das promissoras e prioritárias práticas de negócio e gestão do século 21”, conclui Clodoaldo Oliveira.
Há 25 anos, o PAEX é um programa que a Fundação Dom Cabral e a JValério Gestão e Desenvolvimento promovem para as médias empresas. Nele, são realizadas uma série de ações que possibilitam que as lideranças identifiquem riscos e ajam de forma preventiva e antecipada perante os desafios que surgem no universo da gestão corporativa.
O PAEX faz um raio-x das condições da empresa e suas potencialidades, atuando em todas as áreas do negócio ao apurar como está a situação em cada um deles (do marketing, para as finanças e a logística, por exemplo). A finalidade é garantir o alcance de resultados perenes nos curto e longo prazos.
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