Mudança de paradigmas: as empresas como agentes de promoção do bem-estar social

07/03/2022
Mudança de paradigmas: as empresas como agentes de promoção do bem-estar social | JValério
O mundo está passando por diversas transformações, no âmbito político, econômico, social, ambiental e tecnológico e instigam lideranças a resolveram a equação performance-progresso

Um dos grandes desafios das escolas de negócios é aprimorar os conhecimentos das lideranças sobre a gestão corporativa num mundo em que as mudanças são permanentes e acontecem em ritmo acelerado. E as transformações transcendem ao business em si: dizem respeito a novos paradigmas que permeiam toda a sociedade.

Os consumidores modernos se conectam a marcas sustentáveis, socialmente responsáveis e não toleram mais injustiças. E a nova mentalidade mudou a regra do jogo no mundo dos negócios. As empresas que querem manter sua reputação em dia e alcançar um lugar de destaque não são mais aquelas que se comportam como agentes econômicos, com foco no lucro. Para ganharem o coração e o dinheiro dos clientes precisam ser agentes de bem-estar social.

Essa premissa básica é defendida por Antonio Batista, presidente da Fundação Dom Cabral (FDC). “A ONU listou 17 principais problemas da sociedade, e as organizações vêm sendo chamadas para ajudar a resolver questões como o não acesso à água potável, o lixo, a inclusão na educação e problemas de imigração. As empresas não têm apenas que satisfazer as transformações de seus clientes, mas de toda a sociedade”, afirma.

A principal equação que os CEO’s precisam resolver, na visão de Batista, é conciliar paradoxos.  “É isso que define a liderança ambidestra, capaz de equilibrar o curto e o longo prazo, o paradoxo dos resultados com o progresso para a comunidade em que atua, o do capital moral e do capital econômico. Todos esses compromissos são a bússola da liderança”.

União da performance e do progresso

No século 20 a gestão era centralizada no resultado, na performance na gestão. Já no século 21 é a hora e a vez da governança e da necessidade de integração entre performance e progresso: performance para a empresa e progresso para a sociedade.

É neste contexto que a liderança se torna um grande ativo de uma empresa. “Seu conteúdo é requisitado, mas com uma abordagem diferenciada. A liderança do século 21 precisa ser menos escrava da performance e mais agente do progresso. E isso tem estimulado demandas por temas ligados à gestão da mudança, diversidade, transformação digital e inteligência de dados. A sua jornada de aprendizado deve ser construída ao longo da vida, com uma combinação de soft skills e hard skills. Ele precisa enxergar a sua empresa além de seus muros”, avalia Antonio Batista.

Lifelong Learning

A liderança é um conjunto de valores e ações que pode ser desenvolvida em cursos de formação continuada, que priorizam o desenvolvimento pessoal, além de conhecimentos técnicos sobre gestão, por exemplo.

Na opinião de Antonio Batista, o conceito de lifelong learning deve ser adotado para quem quiser alcançar altos cargos de gestão e liderança. “Estamos vivendo mais e, consequentemente, esticamos nossa vida profissional. Vamos trabalhar mais tempo. Por outro lado, os ciclos de vida de produtos, de tecnologia, estão mais curtos. Há quem diga que elas ocorrem de cinco em cinco anos. E para acompanhar tantas mudanças, precisamos desenvolver a capacidade de desaprender e reaprender continuamente como dizia o autor futurista Alvin Toffler”, salienta Batista.

E uma das expertises da Fundação Dom Cabral (FDC) e da Valério Gestão e Desenvolvimento é justamente aprimorar as habilidades de gestores para que eles sejam mais assertivos, aprendam a delegar e tomar decisões que mantenham a corporação alinhada com seu propósito.

Pós-graduação

A Pós-graduação em Gestão de Negócios é um curso para profissionais graduados em qualquer área e que estejam em busca de autodesenvolvimento, além de pessoas que desejam alavancar a carreira e aprofundar conhecimentos em gestão para liderar, empreender ou transformar a realidade das organizações.

Paixão pela educação

A FDC não encara a educação como um negócio, mas como uma paixão, um caminho para antecipar um futuro melhor para todos. “Precisamos apoiar as executivas e os executivos a exercerem esses novos papéis e acelerar o ritmo da mudança. Ou seja, queremos oferecer cada vez mais para a sociedade e ajudar a endereçar os grandes desafios da humanidade. Para isso, a FDC e a JValério, que é nossa parceira de longa data, seguirão investindo em conhecimento, pesquisa, time e internacionalização. Tudo isso é importante para dar utilidade ao conhecimento gerado. Temos parcerias com importantes players educacionais globais e temos condições de trazer para o Brasil o que há de melhor no mundo e levar para o mundo aquilo que temos de melhor. Além disso, temos um time extraordinário, com muitas competências, cada vez mais plural e diverso, ousado, criativo”, finaliza Antonio Batista.

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