É comum que muitas pessoas imaginem ”empresa familiar” como um pequeno comércio criado pelo avô ou uma empresa montada dentro de casa para vender produtos artesanais, mas a realidade vai bem além deste cenário.
Muitas são bem sólidas e representam 98% do total no Brasil, de acordo com dados fornecidos em 2011 pelo IBGE Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Impressionante, não?
Vamos ver um exemplo de boa gestão? O Grupo Gazin, empresa de atacado e varejo do Paraná, é uma dessas empresas.
Eduardo Valério, diretor-presidente da JValério, associada à Fundação Dom Cabral, conhece bem o grupo e aponta que a empresa é modelo em vários aspectos, desde a inovação no seu modelo de negócio até aspectos relativos à gestão de pessoas. “Inclusive foi eleita em várias oportunidades como uma das melhores empresas para se trabalhar” aponta Eduardo Valério.
O diretor-presidente da JValério aponta o fundador Mario Gazin, que hoje é presidente do conselho do grupo, como o uma liderança que conduziu, com apoio dos seus irmãos/sócios, um processo sucessório para o seu posto na presidência executiva de forma exemplar.
“Durante alguns poucos anos foi feito um mapeamento de potenciais executivos do grupo para a preparação para assumir o cargo. O processo ocorreu de maneira transparente, com regras claras. Atualmente, o modelo de governança do Grupo Gazin conta com o conselho de sócios, conselho de administração da holding e diretoria, e os resultados econômicos e financeiros apresentam com valores acima do mercado de atuação” conclui Eduardo Valério.
Governança da Gazin unindo a família crescendo
Desde a primeira loja, em dezembro de 1966 em Douradina, interior do Paraná, o crescimento foi ordenado e já alcança 210 lojas em sete estados – sem contar com a indústria de colchões, estofados e do setor de distribuição.
O fundador Mário Gazin explica que a primeira loja foi uma oportunidade que ele enxergou, movido pela vontade de dar uma vida melhor para toda a família. “A segunda loja veio após cinco anos e a terceira com sete anos e meio, até nos tornarmos o que somos hoje” relembra Mário.
Mário Gazin explica que o início de tudo foi bem diferente, pois surgiu uma oportunidade de aquisição de uma empresa por parte do dele e de seu pai.
“Não sei se tive sorte, ou se foi Deus que olhou por nós, pois eu nunca tinha ido a uma escola, mas eu não deixava nem meu pai, que era o dono do dinheiro, gastar a toa. Era sempre muita economia. Meu pai não sabia nada de comércio, mas era um grande pai, pois sabia me ouvir e me respeitava” disse Mário Gazin.
Fonte: kakoi Comunicação
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