Greve na Saúde do Estado começa nesta quinta-feira
10/02/2015
A crise entre o Governo do Paraná e o funcionalismo público do Estado está cada vez pior. Os trabalhadores da rede estadual de saúde aprovaram para esta quinta-feira (12) o início da greve no setor. A assembleia da categoria aconteceu no último sábado (07). Além da saúde, as escolas e universidades estaduais também estão com as atividades paradas nesta semana. Políciais e bombeiros militares que trabalham na Operação Verão, no Litoral, também ameaçam parar durante o carnaval.
Já nesta terça-feira (10), segundo informações do Sindicato dos Servidores Estaduais da Saúde do Paraná (Sindisaúde) unidades de saúde de todo o Estado devem paralisar os trabalhos durante a manhã. Ainda pela manhã, está prevista uma manifestação dos trabalhadores em frente à Secretaria Estadual de Saúde (Sesa), em Curitiba.
Durante a tarde os grevistas da saúde seguem para a Assembleia Legislativa do Paraná (Alep). Na quarta (11), véspera da greve, novos atos devem ser realizados nas diversas unidades do Estado e, na capital, em frente ao Palácio Iguaçu.
Além de reivindicar o pagamento do terço de férias, auxílio alimentação e horas extras atrasadas, a categoria protesta contra o que já chamam de “pacote carnavalesco de maldades do governador”.
A recomendação da direção do Hospital Universitário de Londrina é para que a população evite procurar a unidade durante as greves, já que somente casos de Urgência e Emergência, e os casos encaminhados pelo Siate e pelo Samu serão atendidos pelo Hospital.
A superintendente do HU, Elizabeth Ursi, afirma que a melhor opção para os pacientes é procurar atendimento nas unidades básicas de Saúde (UBS), e Unidades de Pronto Atendimento (UPAs). A saúde pública municipal de Londrina deve absorver a maior parte das demandas de atendimento do Hospital Universitário durante a greve.
Na tarde desta segunda-feira (09), uma reunião entre a diretoria do HU define quais setores mantém o atendimento. “Pretendemos garantir um esquema inicial mais flexível, com um atendimento maior do que os 30% de serviços essenciais previstos na legislação da greve”, garantiu a superintendente.
O Governo do Estado informou nesta segunda-feira (09) que depositou os valores correspondentes às horas extras dos servidores da saúde feitas em novembro. A gestão afirmou ainda, que na última sexta-feira (06), foi autorizado o pagamento dos valores referentes à folha complementar de dezembro.
Fonte: RICMAIS - 09/02/2015
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