Saiba quais comportamentos evitar nas relações profissionais a fim de criar uma rede de contatos forte e duradoura, a exemplo do que ocorre no Fórum Empresarial, da JValério
Se você é do time que só vê valor no networking para quem acabou de concluir a faculdade e está no começo da carreira, talvez chegou a hora de rever alguns conceitos. Acreditar que a poderosa ferramenta pode ser subestimada após a conquista de um cargo desejado, quando na realidade é justamente o momento de fortalecer a rede de contatos, costuma ser um deslize recorrente no meio corporativo. Aliás, quanto mais estratégica a posição dentro de uma organização, maior a necessidade de interagir para trocar experiências e informações a fim de gerar oportunidades que levem ao sucesso empresarial. Sem falar na possibilidade de encontrar parceiros e investidores, bem como clientes em potencial.
Uma conta relativamente simples que todo empreendedor tira de letra. Será? Atualmente, até mesmo executivos experientes tendem a deixar a prática de lado em detrimento da série de desafios enfrentados pelas lideranças, cada vez mais colocadas à prova pelo mercado altamente competitivo. Quando isso acontecer, convém ativar o modo em alerta, pois é de suma importância investir na força e longevidade dos relacionamentos construídos ao longo da trajetória, afinal, nunca se sabe quando irá precisar deles. Na dúvida, acredite: é bom tê-los sempre por perto. Porém, sem esquecer que nesse contexto a reciprocidade é quem dita as regras das conexões.
No Vale do Silício, por exemplo, o networking é usado pelas startups como principal estratégia para chegarem no topo - ou o mais próximo possível dele. O que nos faz lembrar que estamos falando de uma das maneiras mais baratas e eficientes de fazer negócios. Isto é, acessível a qualquer empresa, independentemente do porte ou setor. Em contrapartida, vale ressaltar que a construção dos vínculos ocorre de forma positiva à medida que a qualidade supera a quantidade. Em outras palavras, não é sobre quanta gente você conhece, mas sim quem conhece e como faz para gerenciar suas interações, sejam elas on-line ou presenciais.
Recentemente, fizemos um post ensinando como criar networking qualificado capaz de gerar uma marca pessoal forte e estreitar laços em prol dos envolvidos. Desta vez, a ideia é elencar os principais erros que colocam tudo a perder quando o objetivo inclui elevar o patamar se tornando protagonista da própria história e desenvolvimento. Ou seja, fique ligado para não cometer nenhum e chegar onde almeja.
Ao conhecer pessoas de diferentes perfis e culturas, ganhamos novas formas de enxergar o mundo e, por consequência, nos tornamos mais criativos. Além disso, formamos grupos que ajudam a fomentar o ecossistema da inovação dentro do empreendedorismo. Com as novas tecnologias e a internet, elevamos o nível à milésima potência ao compartilharmos de tudo um pouco em segundos e para todo o planeta.
Tanto em interações reais ou virtuais, sempre haverá um interlocutor do outro lado. Desse modo, para realizar uma abordagem adequada saiba quais são os principais erros na construção de um networking que devem ser evitados.
1) Limitar-se ao e-mail: muitos acreditam que, para fazer networking, basta trocar e-mails. Não há dúvida que, nos assuntos profissionais, o uso do recurso é bastante eficiente, todavia, não é o único meio de comunicação a ser utilizado. Sendo assim, deve-se recorrer também a canais mais informais, de modo que os profissionais possam efetivamente conhecer uns aos outros. Exemplos: mensagens de texto, videochamadas, encontros presenciais, LinkedIn, telefonemas;
2) Achar que ser conhecido basta: networking é quando as pessoas conhecem você e sabem no que você é bom profissionalmente. De nada adianta ter milhões de seguidores nas redes sociais se, na prática, não há uma mínima conversão efetiva sequer;
3) Só acionar a rede de contatos quando precisar: o mercado muda muito rápido e, por isso, é crucial estabelecer contatos trimestrais ou semestrais com a sua rede profissional para que saibam que atividade você está desempenhando naquele momento;
4) Ser lembrado apenas por quem ocupa cargos abaixo do seu: conhecer profissionais nunca é demais, mas o networking qualificado ocorre de fato quando eles têm relevância no respectivo campo de atuação, tanto para indicar como para contratar;
5) Ter vergonha de se apresentar: cada um de nós tem apenas dois ou três talentos. Por isso, não é errado falar daquilo que você é bom desde que, ao dizê-lo, jogue limpo e não soe inconveniente;
6) Nunca admitir fragilidade: ninguém está livre de passar por uma fase na qual haja a necessidade de pedir ajuda, conselho ou emprego. Diante disso, não há razão para evitar falar a verdade com educação e tranquilidade (sem passar uma imagem de desespero ou algo do gênero). Aqui, o caminho é de mão dupla, então ao ser requisitado procure fazer o mesmo pelos demais;
7) Dispensar conhecimento técnico e empregabilidade: além de conquistar bons contatos e saber se apresentar como um profissional relevante, cuidar da carreira e se atualizar são condutas indispensáveis a quem quer ser bem-sucedido e realizado naquilo que se propõe a fazer. O mercado vai afunilando à medida em que crescemos profissionalmente;
8) Viver em uma ilha: o filósofo, Teilhard de Chardin, disse a célebre frase “no man is an island”, em tradução, nenhum homem é uma ilha. Isto significa que não conseguimos viver isoladamente e precisamos uns dos outros para sobreviver. Essa é, portanto, uma das premissas básicas do networking.
Uma alternativa extremamente eficaz para criar networking qualificado envolve frequentar locais nos quais se reúnem mentes brilhantes com a mesma finalidade. É o caso do Fórum Empresarial, da JValério, formado pelo grupo de executivos mais exclusivo do mercado.
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