Médias empresas devem rever seu planejamento estratégico para aproveitar as oportunidades que vão surgir na era da prosperidade após o tsunami provocado pela Covid-19
Quem nos acompanha por aqui certamente já leu e refletiu sobre as mudanças abruptas que a pandemia da Covid-19 impôs ao mundo dos negócios. O e-commerce cresceu em meses o que estava programado para vários anos e é um exemplo de investimento em inovação. As medidas de isolamento social fomentaram a transformação digital e a automação em diversas áreas: desde a colaboração dos funcionários até os canais do cliente e as cadeias de suprimentos. O dilema sobre o home office também foi superado e as equipes provaram que conseguem manter a produtividade em regimes remotos e híbridos. O perfil do CEO mudou e a liderança de impacto se sobressaiu num momento em que as organizações passaram a dar mais valor para o capital humano.
Todos esses fatores que citamos neste primeiro parágrafo fazem parte da primeira onda de choques provocada pelo Coronavírus na esfera corporativa e são considerados pelos especialistas como o primeiro impulso de crescimento para as médias empresas. O segundo impulso diz respeito ao desbloqueio de alguns riscos – econômicos e geopolíticos - que já estão fazendo parte da rotina dos gestores e que devem estar previstos no planejamento estratégico. São eles:
Inflação: se a inflação de um setor for impulsionada pela demanda nascente ou restrições de oferta, as empresas que flutuam no vai e vem desse índice podem ganhar fatias de mercado.
Escassez de matéria-prima: empresas devem traçar um plano de contingências para superar problemas com os fornecedores e driblar crises na cadeia de suprimentos para não deixar clientes na mão.
Impactos da nova variante: a ômicron gerou nova onda de instabilidade por conta do seu potencial infeccioso e é mais uma prova de fogo para as lideranças. Elas devem manter a equipe alinhada ao propósito do negócio, dar apoio aos colaboradores e reforçar o espírito de resiliência na cultura organizacional.
Tensão geopolítica: o clima de tensão está aumentando em algumas áreas do continente. As companhias devem se antecipar às crises e planejar ações para driblar as estratégias de outros Estados que possam interferir na cadeia produtiva do próprio negócio.
Instabilidade do mercado de energia: o preço das fontes energéticas, como o petróleo e o gás natural, aumentaram bastante em 2021. Essa volatilidade deve se manter em 2022. Os líderes devem repensar as matrizes energéticas e até avaliar uma transição para substituir recursos que possam entrar em escassez ou apresentar um custo muito elevado.
Já o terceiro choque irá ocorrer quando os gestores planejarem estratégias a longo prazo para o período pós-pandemia. A crise sanitária que virou o mundo de pernas para o ar promoveu reflexões sobre a intensificação do digital, além da importância da sustentabilidade e do bem-estar de toda a sociedade. Passado o tempo de sustos, solavancos e adaptações, a Covid-19 pode ser considerada o início de uma era de prosperidade em razão de tantas mudanças que provocou.
Já está na hora das lideranças olharem com atenção para sete fatores que irão influenciar no salto de crescimento das empresas pós-pandemia:
Colocar em prática todos os elementos citados acima de uma hora para a outra não é uma tarefa fácil e exige a adoção de uma gestão mais robusta. Pensando nisso, a Fundação Dom Cabral (FDC) e a JValério Gestão e Desenvolvimento oferecem o PAEX - Parceiros para Excelência.
A formação, voltada para gestores de médias empresas, estimula uma série de ações que busquem agir de forma preventiva ou em episódios delicados, identificando riscos e buscando respostas para fazer frente a esses desafios.
O PAEX faz um raio-x das condições da empresa e suas potencialidades, atuando em todas as áreas do negócio ao apurar como está a situação em cada um deles (do marketing, para as finanças e a logística, por exemplo). A finalidade é garantir o alcance de resultados perenes nos curto e longo prazos.