60% dos empregos formais são de empresas familiares
03/06/2015
Se você acha que apenas os fundadores, sócios familiares e herdeiros das empresas familiares ganham com esta modalidade de gestão, saiba que o número de pessoas que ganham a vida diretamente com elas já atinge 60% dos empregos formais no Brasil.
Se mais da metade destes empregos formais estão em empresas familiares, já dá para imaginar qual é o peso da responsabilidade dessas empresas familiares na economia brasileira.
Eduardo Valério, diretor-presidente da JValério, empresa associada à Fundação Dom Cabral, afirma que o Brasil já se destaca neste cenário empresarial e que a cultura da empresa familiar está cada vez mais presente:
“A economia do Brasil se destaca no que diz respeito as empresas familiares. 62% do PIB brasileiro provém destas empresas. É um número muito expressivo. Além disso, há uma forte tendência destas empresas buscarem cada vez a implantação das boas praticas de Governança Corporativa, o que as torna mais atraentes para outros profissionais” explica Eduardo Valério.
A responsabilidade de uma empresa familiar vai além dos familiares, pelo número elevado de colaboradores ligados direta e indiretamente. Eduardo entende que este fator aumenta ainda mais a necessidade de uma boa gestão.
“Certamente a responsabilidade dos gestores numa organização compreende vários aspectos desde os formais previstos em lei como aqueles atrelados à reputação da empresa com os pessoas que possuam algum interesse direto, como colaboradores” conclui Eduardo Valério.
Uma boa gestão mantém, não apenas o legado da família e do próprio negócio, mas também toda uma responsabilidade com muitos colaboradores e parceiros. Vários levantamentos apontam que de cada 100 empresas familiares abertas e bem sucedidas, 30 chegam na segunda geração e 15 à terceira.
O que sai errado neste caminho para Eduardo Valério, independente do estilo de empresa, está nos equívocos com os processos sucessórios, detectados pela JValério como uma das principais causas pelo alto índice de mortalidade das empresas.
“Para a vida longa de uma empresa familiar, um processo de sucessão bem estruturado traz longevidade para a organização e maximiza os seus resultados. o Brasil terá a grande maioria das companhias formadas por empresas familiares, tal qual a tendência mundial” conclui Eduardo Valério.
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