6 ferramentas para a criação de uma estratégia ideal para sua empresa

Um planejamento estratégico bem estruturado permite que organizações se mantenham firmes no mercado mesmo em meio às crises

O sucesso de uma empresa não é alcançado apenas com o sonho de seus executivos de conquistá-lo. Para que o caminho até lá seja bem pavimentado é necessário que haja um planejamento estratégico que aponte o rumo a ser seguido por toda a instituição. Esse plano será fundamental para que mesmo quando empecilhos aparecerem, toda a organização saiba lidar com a questão, se necessário reprogramar a rota, e seguir em frente. 

Antes de tudo é preciso salientar que um planejamento estratégico é imprescindível para todo o tipo e tamanho de negócio, não se restringindo, inclusive, à etapa de maturidade da empresa. Do iniciante àquele que já conta com décadas de experiência, aplicar alguns modelos de análise estratégica é fundamental para a continuidade do trabalho. Por isso, se você chegou até aqui e imagina que já conhece bastante do mercado e tem um público consolidado, acredite: esse artigo também é para você.

Mas o que é um planejamento estratégico?

O planejamento permite que você olhe sua estratégia de negócios no curto, médio e longo prazo. E é por esse motivo que não importa a etapa de maturidade que sua empresa se encontre. Um plano bem elaborado garante que toda a equipe, dos gestores aos funcionários, compreenda a importância de suas ações no resultado que se tem como meta.

Além disso, ele mostra as oportunidades e ameaças do mercado, o que proporcionará à empresa a vantagem de estar preparada para todo o tipo de cenário que se apresentar; contribui para a melhor comunicação entre os times, permitindo que a cultura organizacional e os objetivos sejam incorporados por todos; possibilita que novas contratações sejam feitas da melhor maneira possível, evitando que haja uma alta rotatividade no quadro de funcionários e atrasando o cronograma de planejamento; e ainda dá aos gestores uma melhor noção de como tem caminhado a concorrência para uma tomada de decisão mais acertada.

Portanto, é fundamental que todas as áreas da organização estejam envolvidas nesse planejamento com dedicação e engajamento. E que frequentemente esse plano seja revisto e ajustado para que todos estejam na mesma rota.

Ferramentas para um planejamento estratégico

Pode parecer um bicho de sete cabeças, mas com etapas bem definidas é possível formular uma ótima estratégia empresarial. Tenha em mente que é um passo de cada vez que fará com que o caminho para o sucesso seja trilhado com o máximo de segurança. Conheça algumas ferramentas que podem auxiliar nesse processo de diagnóstico e compreensão do contexto em que sua organização está inserida:

• Análise SWOT

A análise SWOT permitirá a você olhar tanto para dentro da sua organização quanto para fora, observando a concorrência. É que a sigla SWOT em inglês significa Strengths (forças), Weaknesses (fraquezas), Opportunities (oportunidades) e Threats (ameaças). E cada um desses quadrantes aponta para pontos positivos e negativos. Neste caso a força olha para o que é positivo internamente e a fraqueza para o que é negativo, enquanto as oportunidades mostram o que é positivo externamente e as ameaças o que é negativo.

• Análise PESTAL

Enquanto a análise SWOT olha para dentro e fora simultaneamente, a PESTAL volta-se para o externo, possibilitando que você entenda e monitore o mercado. O nome é a sigla dos fatores utilizados para avaliar o ambiente macro em que sua empresa está inserida. Sendo então:

• Política: que observa como as ações do governo, como regulamentações por exemplo, podem impactar seu negócio;
• Economia: que olha para dados como o crescimento do poder aquisitivo do consumidor e inflação;
• Social: que pode analisar o comportamento de consumo a da população e como se comunicar com determinado público,
• Tecnologia: que passa pelas novas tecnologias existentes e como podem favorecer a organização;
• Ambiental: que se volta às questões de sustentabilidade;
• Legal: que analisa o impacto de leis e regulamentações na operação, como a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) de 2018.

• Matriz de Ansoff

Esta ferramenta tem como objetivo analisar e desenvolver estratégias para aumentar o volume de vendas de uma organização e levar consequentemente a um maior lucro. Para isso a matriz se baseia em quatro abordagens:

• Penetração de mercado: com o olhar para os produtos já existentes e que estão no mercado;
• Desenvolvimento de produtos: estimulando a criação de novos produtos que atendam o público-alvo;
• Inserção em novos mercados: utilizando os produtos já oferecidos pela organização em um ambiente ainda não explorado;
• Diversificação de mercados: entrando em novos mercados com a oferta de novos produtos.

• Forças de Porter

O foco principal dessa teoria criada por Michael Porter é identificar a influência competitiva de uma organização no mercado em que está inserida. Por isso essa ferramenta com cinco pontos observa o poder de barganha dos fornecedores, o poder de barganha que os clientes têm, a rivalidade entre os concorrentes, a ameaça de novos players e a ameaça de novos produtos ou serviços que passem a ser oferecidos pela concorrência. Porter criou essa metodologia tendo como premissa o fato de que essas forças nunca mudam, diferentemente de fatores tecnológicos ou populacionais, por exemplo, que são voláteis.

• OKR

Objectives and Key Results ou Objetivos Resultados-Chave é uma ferramenta utilizada para avaliar o desempenho coletivo e individual de uma equipe. Nesse modelo de gestão as equipes elencam prioridades e metas de curto prazo, o que facilita aos times saberem o papel do grupo e de cada um em busca do objetivo global. Com um alvo estabelecido, ações planejadas e métricas definidas fica mais fácil dar feedbacks ao time e fazer uma gestão ágil em busca de resultados.

• SMART

A ferramenta SMART é utilizada também para a mensuração das metas individuais ou de um grupo, ao estabelecer critérios que serão o guia para tornar a conquista dos objetivos possível. Esses fatores são apresentados na própria sigla, sendo:

• Specific (específico): o objetivo precisa ter o máximo de clareza possível e não ser amplo, mas sim, específico;
• Measurable (mensurável): utilizar-se de dados para avaliar as metas traçadas;
• Achievable (atingível): avaliar se o objetivo proposto é de fato viável sendo racional;
• Relevant (relevante): é necessário que o objetivo tenha um grau de importância para a organização e esteja dentro da Missão, Visão e Valores estabelecidos anteriormente;
• Time (temporal): toda meta precisa de um prazo para que seja atingida.

Como implementar essas ferramentas?

Se você é empresário ou gestor e não sabe por onde começar o planejamento estratégico, a JValério Gestão e Desenvolvimento tem uma solução: matricule-se no Parceiros para a Excelência - PAEX. O programa é realizado em parceria com a Fundação Dom Cabral (FDC) e é dirigido para empresas familiares de médio porte que buscam um modelo robusto de gestão, com a formação de executivos e equipes de alta performance, elevando os resultados de curto, médio e longo prazos.

O PAEX foi desenvolvido para ajudar a potencializar e conquistar a longevidade para esses negócios. A solução irá proporcionar um aprendizado em rede, ampliando a visão estratégica, aumentando a capacidade dos executivos em resolver problemas e desenvolvendo competências gerenciais, construindo um modelo de gestão orientado à estratégia e aos resultados. Prepare-se para promover uma verdadeira transformação na gestão do seu negócio. Para saber mais, acesse: PAEX - JValério (jvalerio.com.br).