5 Passos para uma gestão financeira nota 10

10/01/2024
5 Passos para uma gestão financeira nota 10 | JValério

Cuidar deste setor é garantir que as estratégias de crescimento e lucratividade possam sair do papel com eficiência 

Por mais incrível que uma ideia seja, para sair do papel e se transformar, de fato, em um produto ou serviço que atenda às necessidades e desejos dos consumidores ela vai precisar de investimentos. Portanto, o indicado é começar a se preocupar com as finanças - ou seja, o dinheiro que se tem disponível para começar e manter uma atividade empresarial -  antes mesmo do negócio nascer. Porém, ainda é comum ver empreendedores negligenciando este aspecto fundamental que pode, inclusive, implicar em graves problemas e até levar à falência. 

À medida que uma empresa cresce, a preocupação e o cuidado com a gestão financeira não diminuem. Pelo contrário, o planejamento financeiro se torna ainda mais importante em vias de expansão, uma vez que se torna necessário lidar com tomadas de decisões mais complexas e que impactam diretamente o caixa e demais recursos existentes. Nesse sentido, só uma análise criteriosa feita, de preferência, por profissionais capacitados é capaz de garantir soluções assertivas e, sobretudo, lucrativas. Afinal, aumentar a receita é um dos principais objetivos dos gestores. 

Independentemente da fase em que se encontra, bem como o porte e nicho, uma organização só será bem-sucedida se estiver com as contas em dia. Não por acaso, o controle rígido costuma ser o coração das que se mantêm competitivas no mercado por longos períodos. Vejamos como utilizar o conjunto de métodos, processos e ações que formam a gestão financeira para analisar projeções e traçar metas realistas e inteligentes tendo como base a eficiência. 

Para que serve a gestão financeira

No cotidiano corporativo, o setor financeiro é um dos que mais demandam atenção. Logo, trata-se de uma área que exige conhecimentos técnicos e formação específica. Entre as principais atribuições, está o controle do fundo de investimentos, o fluxo diário e as inúmeras transações que acontecem a todo momento. Além disso, cabe ao gestor deste departamento evitar os prejuízos, oferecendo uma visão ampla da situação financeira a fins de planejamentos de curto, médio e longo prazo. 

Confira mais responsabilidades que fazem parte do dia a dia de quem trabalha na gestão financeira:

  • Cuidar da entrada e saída de caixa, pagar contas e, de maneira estratégica, identificar gastos desnecessários e encontrar soluções viáveis para eliminá-los;
  • Administrar o capital como uma das alternativas de arquitetar a empresa juntamente com outros setores e processos;
  • Avaliar o caráter cíclico do dinheiro dentro de uma organização e os mercados voláteis e com diferentes condições de investimentos nos quais ela pode estar;
  • Dominar as ferramentas digitais e demais recursos tecnológicos que tornam a gestão financeira menos complexa e mais transparente.

 5 Passos para uma gestão financeira nota 10

Todo negócio precisa de gestão financeira. Partindo desta premissa, tanto a ausência dela como a execução incorreta resulta em um dos principais entraves ao crescimento sustentável. De acordo com Dados do Indicador de Inadimplência das Empresas, da Serasa Experian, em outubro deste ano foram registrados 6,6 milhões de negócios no vermelho, sendo que as Micros e Pequenas Empresas (PMEs) lideram a inadimplência no Brasil.  Certamente, a economia do país interfere nesse cenário, contudo, um bom gerenciamento financeiro proporciona caminhos viáveis para se operar, como dizem popularmente, “no azul”. 

Pensando nisso, confira cinco passos para ter uma gestão financeira eficiente. 

 1. Planejar

Ao planejar, a gestão financeira constrói um relatório no qual consta um panorama abrangente das finanças. Com ele, fica mais fácil prever os resultados a serem alcançados levando em conta diversos fatores que podem influenciar os rumos. Ademais, o gestor consegue identificar oportunidades de investimentos e otimizar a utilização de recursos, assim como definir se é viável ou não a contratação de mais funcionários, por exemplo. Ao longo do planejamento, as métricas são colocadas no centro da mesa e os planos futuros são traçados. 

Aliás, esta perspectiva ampliada e prevenida faz com que os imprevistos, tal como foi a pandemia da covid 19, tenham seus efeitos amenizados e, principalmente, não levem a um desfecho prematuro - o mais comum diante de crises. Inclusive, para se ter uma ideia, durante o período da pandemia, quase 10 milhões de empresas foram abertas no Brasil, de acordo com o levantamento da plataforma Neoway. Porém, metade delas já fechou as portas, sendo o setor de serviços o mais afetado, com 65% do total, o equivalente a 2,8 milhões de CNPJs encerrados. 

 2. Controlar

Em linhas gerais, o controle financeiro é sobre verificar a execução dos processos e conferir, sistematicamente, as operações de modo a visualizar todas as opções possíveis. Assim, consegue-se descomplicar um pouco mais a rotina do setor que passa a desenvolver ações para corrigir falhas ou otimizar tarefas com mais rapidez e assertividade. 

Todavia, vale um adendo: é crucial separar o controle das execuções de gestão financeira com o controle de contas, pois o segundo administra gastos e mantém o fluxo de caixa equilibrado. Isto é, trata-se de uma etapa vital que requer outro tipo de expertise, sendo mais recomendado ter um contador de exímia confiança. 

 3. Analisar

Como qualquer metodologia que preza pela eficiência, uma boa administração financeira deve ter a análise envolvida em suas etapas. Aqui, falamos de uma forma geral: análise de dados para melhorar processos e análise de resultados, buscando oportunidades para otimizar as entregas. Ou seja, uma ação que complementa o planejamento e faz parte de um bom controle da gestão financeira.

 4. Investir

Por ser algo essencialmente analítico, quando o assunto são os investimentos, a gestão financeira lança mão dos dados disponíveis. Com isso, conhece a saúde financeira antes de dar qualquer passo, até os mais arriscados. Desse modo, investir é encarado como uma ação estratégica e leva em conta a compra de ativos, contratações, aquisições, entre outras operações que visam avanços mensuráveis. 

 5. Gerenciar

Na rotina de uma empresa, apesar de todos os esforços para manter o trem nos trilhos, eventualmente há situações que não seguem o planejado. O que não é nenhum demérito, visto que empreender é uma atividade que exige conhecimento e flexibilidade na mesma medida. Logo, é justamente neste momento que a atuação do gestor financeiro se sobressai quando cumprida satisfatoriamente. Aliás, trata-se de um profissional que identifica as questões problemáticas e está sempre pronto para agir. 

Vejamos alguns pontos que demonstram inconsistências na gestão financeira:

  • As vendas vão bem, mas não sobra dinheiro: pode ocorrer quando o controle do fluxo de caixa não está sendo bem feito, que consiste basicamente em registrar todas as entradas e saídas financeiras da empresa;
  • Dificuldade em precificar produtos e/ou serviços: não saber quanto vale o que se produz ou comercializa é um erro quase fatal que, na maioria dos casos, provoca prejuízos;
  • Inadimplência alta: o atraso e o não pagamento por um serviço ou produto são motivos de aflição para quase todo CEO que administra a gestão financeira do próprio negócio, por isso manter equipes especializadas em cobranças é um diferencial a ser considerado;
  • Confundir contas pessoais e da empresa: delimitar o que são gastos da vida particular das despesas empresariais é indispensável para evitar rombos no orçamento. Quando o gestor é o proprietário, ele deve distinguir e delimitar os valores máximos de suas retiradas ou estabelecer uma quantia fixa mensal;
  • Lucro ou prejuízo: quantas vezes ouvimos um empresário dizer que não sabe se os negócios estão dando lucro ou prejuízo. Isso acontece por falhas na administração financeira, responsável por analisar as receitas e dar feedbacks para que todos fiquem a par dos gastos, lucros e recursos à disposição.

Está com dificuldades de implantar estratégias que façam a diferença na gestão financeira ou percebe ser este o ponto fraco do setor? Então quem sabe o sinal de alerta tenha ligado indicando a urgência de investir em aprendizado e atualização. No programa de Gestão Econômico-Financeiro, marcado para acontecer em maio de 2024, na sede da JValério, os participantes terão a chance de impulsionar a performance. 

O objetivo do conteúdo é oferecer uma visão integrada da gestão de demonstrativos contábeis, indicadores financeiros, custo e orçamento para possibilitar enxergar mais amplamente as práticas organizacionais e melhorar tanto a tomada de decisões quanto a performance como gestor.

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