Governança corporativa: conceitos, princípios e melhores práticas 

04/05/2023
Governança corporativa: conceitos, princípios e melhores práticas  | JValério

Na prática, conceito começou a ser implementado na década de 1930, quando as organizações iniciaram processo de crescimento exponencial, na esteira da abertura do mercado de capitais

Por definição, governança corporativa é a maneira como uma empresa deve ser gerida, monitorada e conduzida, conforme os valores, diretrizes e regras estabelecidas pela organização em questão. A governança é composta por membros da diretoria, do conselho administrativo, sócios, órgãos de controle e, principalmente, da relação entre eles.

O conceito de governança corporativa surgiu na década de 1990, quando o primeiro código de melhores práticas foi divulgado no mercado. Porém, a governança na prática surgiu ainda na década de 1930, época em que as organizações começaram a crescer de forma exponencial, em virtude do desenvolvimento dos mercados de capitais. Ela se consolidou quando um grupo de acionistas se uniu para se proteger de abusos cometidos por diretorias de empresas e conselhos de administração.

Princípios da governança corporativa

Segundo o Instituto Brasileiro de Governança Corporativa (IBGC), há quatro princípios que regem a boa governança corporativa. Eles ditam os caminhos que as organizações devem tomar para construir uma gestão de qualidade. Os princípios constam no Código de Melhores Práticas de Governança Corporativa, publicado pela entidade.

São eles:

Transparência

Transparência consiste em publicar informações e dados da organização de forma livre e esclarecida. Ser transparente não se resume apenas a cumprir leis e regulamentos de divulgação que regem a empresa, mas em ter disposição e intenção em fazê-lo. As informações disponibilizadas por meio da transparência devem ser de cunho não só econômico-financeiro, mas gerenciais, como planejamento estratégico da empresa e de setores, só para citar um exemplo.

Equidade

Agir com equidade significa tratar de forma justa e isonômica os membros da governança corporativa, ou seja, sem concessão de privilégios a um ou outro. Skateholders, ou seja, as partes interessadas na organização, também têm interesses, necessidades, expectativas, direitos e deveres que devem ser considerados de forma igualitária.

Prestação de contas

Integrantes da governança corporativa tem como premissa a prestação de contas de suas ações, bem como a responsabilização em caso de omissões. Essa prestação de contas, entretanto, deve ser realizada de forma esclarecida, compreensível e acessível.

Responsabilidade corporativa

Ter responsabilidade é essencial para manter o negócio sustentável e com boa saúde financeira. Agentes de governança responsáveis preocupam-se em zelar pela viabilidade econômica da organização e empenham-se em otimizar as operações positivas e, concomitantemente, reduzir ou mitigar os efeitos das operações negativas.

Quais os benefícios da governança corporativa?

Boas práticas de governança corporativa ajudam no estabelecimento de frameworks específicos para o momento em que a organização vive. Quando os processos e princípios da boa governança são seguidos, resultados são percebidos na consistência e segurança da tomada de decisões, eficiente controle e fiscalização do negócio e desempenho de lucros e resultados.  Além disso, a legislação é seguida de forma correta, evitando problemas jurídicos; a probabilidade de multas e sanções é reduzida de forma considerável; a relação e clima entre os setores da empresa melhora; e a confiança dos acionistas aumenta, bem como a atração de investidores. 

Conhecimento é a chave para a criação de uma governança corporativa com todas essas qualidades, capaz de executar os princípios básicos de boas práticas e obter os melhores resultados. O Programa de Desenvolvimento de Conselheiros, da JValério Gestão e Desenvolvimento, tem o objetivo de aperfeiçoar a atuação de agentes de governança com foco nas melhores práticas existentes no mercado.

O curso prepara conselheiros para a função, desde os conceitos basilares até a reflexão profunda sobre as diretrizes. Mais que isso, promove a aplicação prática por meio da metodologia Board Case, que consiste na simulação prática das etapas de preparação e execução de uma reunião de conselheiros. Neste programa, cujas aulas começam no próximo mês agosto, o participante terá acesso a networking de alto nível e docentes de alta qualidade. 

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