Gestão de negócios: Protegendo a empresa familiar da própria família!

01/07/2015
Gestão de negócios:  Protegendo a empresa familiar da própria família! | JValério
Cerca de 73% das empresas brasileiras são familiares, é o que aponta pesquisa realizada pelo SEBRAE. Até aí tudo bem, afinal está tudo em casa! Mas, como conseguir separar o ambiente familiar do ambiente profissional? Aí vem o problema, na maioria dos casos fica muito difícil separar as coisas e quem sai prejudicada é a organização. Estatísticas do IBGE demonstram que a cada 100 empresas familiares, 30 chegam a 2ª. Geração e apenas 3 chegam a 3ª. Geração. A pesquisa faz jus ao lema: Pai rico, filho nobre e neto pobre! De acordo com o IBGE 50% do PIB brasileiro estão concentrados nas mãos dessas empresas. Portanto, vê-se a importância dessas para o país e, não é diferente no restante do mundo. Em grandes empresas já existem práticas que coíbem a ação, vamos dizer, de forma “não profissional” de membros da família, a Governança Corporativa, por exemplo, traz um conjunto de boas práticas de gestão. A expressão Governança Corporativa é designada para abranger os assuntos relativos ao poder de controle e direção de uma empresa, bem como as diferentes formas e esferas de seu exercício e os diversos interesses que, de alguma forma, estão ligados à vida das sociedades comerciais.  Governança Corporativa é um sistema pelo qual as sociedades são dirigidas e monitoradas, envolvendo os relacionamentos entre acionistas, Conselho de Administração, Diretoria, Auditoria Independente e Conselho Fiscal. A Governança Corporativa é considerada um valor para empresa se suas boas práticas estiverem unidas a um negócio de qualidade, lucrativo e bem administrado. Mas, e nas empresas menores, o que fazer? É possível criar um modelo simplificado de Governança para esse tipo de empresa também. O principal passo é a família compreender que tem que limitar sua interferência na empresa. Não deve e não pode misturar assuntos domésticos com assuntos que devem ser tratados de maneira profissional no ambiente de trabalho. Outro ponto importante é deixar de lado desavenças e rixas pessoais. Os negócios devem se adaptar às necessidades do mercado e não às da família. A luta pela sobrevivência é cada vez maior e será necessário um acordo familiar para implantar uma gestão eficaz que conduza a empresa em um caminho certo, com regras bem postas e definidas para todos, fazendo com que ela caminhe com suas próprias pernas e não seja contaminada por decisões e vontades pessoais. Se as regras forem estabelecidas desde o início fica fácil a convivência entre todos. Definir claramente os papéis, o formato de trabalho de cada um, incluindo expediente, remuneração, metas, etc. Pode parecer simples, mas, estes pequenos acordos podem evitar grandes divergências futuras e garantir a continuidade da empresa. Fonte:  JE Online Leia mais sobre gestão de negócios todos os dias aqui na JValério
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