Aposentadoria, doença ou a saída espontânea de um líder é um tema que precisa estar em pauta na organização. É um desafio preparar e treinar substitutos nas empresas familiares
Toda empresa familiar vai passar por este momento: a saída do líder (fundador), seja por aposentadoria, cuidados com a saúde ou outros motivos. E esse é um período que pode gerar conflitos e instabilidade nos negócios, se não for planejado e bem conduzido.
A sucessão empresarial envolve a delegação de responsabilidades e autoridade de liderança para outra pessoa, bem como a transferência de conhecimento e experiência necessários para a gestão da empresa. Isso pode incluir a substituição de habilidades gerenciais e conhecimento do setor e também de relacionamentos com fornecedores, clientes e parceiros de negócios.
Por envolver conhecimentos técnicos, relações com o mercado e relacionamentos, o processo não pode ser repentino e deve ser planejado com cuidado, para garantir que a transição ocorra de maneira suave e sem interrupções significativas nas operações.
Substituir pessoas não é uma tarefa fácil para nenhum dos lados – gestor e sucessor. Porém, quando a “passagem de bastão” é planejada, é possível preparar o novo líder para que ele se inteire antecipadamente sobre todos os processos da organização.
Cabe ao gestor garimpar, de preferência no quadro de colaboradores, mão de obra com esse perfil e treiná-los. Ao desenvolver competências e habilidades, as pessoas se engajam no processo, se comprometem e adquirem o “pensamento de dono”.
Ao ter uma gama de pessoas que sabiam executar as tarefas, conheçam a rotina e a cultura da organização, e que estejam preparados para assumir posições de chefia, fica mais fácil planejar e definir o novo líder no processo de sucessão empresarial no futuro.
Um dos principais erros cometidos pelas empresas no processo sucessório está relacionado à confusão entre habilidades técnicas e laços de parentesco. Embora, em algumas situações existam membros da família capacitados para assumir cargos de gestão, nem sempre eles são a melhor escolha.
Promover alguém a uma posição de liderança envolve também riscos. Alguns colaboradores podem não querer ocupar uma posição de gestão, mesmo que tenham habilidades técnicas. Além disso, há chance de manipulação para assumir o cargo antes do tempo. Pode ocorrer também que o sucessor seja preparado para a posição, mas acabe deixando a organização para trabalhar em outro lugar.
Para aprimorar a visão sistêmica (global) de executivos, facilitar a implementação de instrumentos de gestão e preparar líderes para a sucessão empresarial, a JValério Gestão e Desenvolvimento oferece o Programa de Desenvolvimento de Dirigentes (PDD), em parceria com a Fundação Dom Cabral (FDC).
No programa, os participantes têm contato direto com outras empresas de diversos segmentos de mercado, o que permite uma rica troca de experiências.
As aulas equilibram conceitos, metodologias, ferramentas e atividades práticas que auxiliam os empresários tanto no processo de sucessão, quanto na formação de líderes e em outros temas que fazem parte do dia a dia de uma empresa.
O Programa de Desenvolvimento de Dirigentes possui conteúdo atualizado sobre a área de negócios e é reconhecido pelo MEC.
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