Em meio às urgências que tomam conta da agenda das lideranças, é imprescindível repensar a estratégia de negócios para garantir o crescimento a longo prazo
A pandemia do coronavírus promoveu transformações profundas no mundo corporativo. Milhares de empresas foram à falência e uma parcela significativa enxergou na crise sanitária uma oportunidade de inovar e concretizar o chamado à tecnologia.
As empresas conhecidas como ‘Transformers’ focaram em mudanças de curto prazo a um ritmo acelerado. Agora, portanto, surge uma geração de organizações centradas em um método silencioso de mudanças, crescimento de receitas, redução de custos e valor sustentável a longo prazo. Para elas, a transformação é um processo contínuo e não tem data para terminar. Estamos falando dos ‘Reinventors’, que aderem ao ‘Total Enterprise Reinvention’, em português, ‘Reinvenção Empresarial Total’.
A ‘Total Enterprise Reinvention’ consiste em uma estratégia que visa estabelecer uma nova fronteira de desempenho para as empresas e indústrias. Possui um forte núcleo digital, capaz de impulsionar o crescimento do negócio e otimizar as operações. De acordo com uma pesquisa realizada pela Accenture, multinacional de consultoria de gestão, tecnologia da informação e outsourcing, apenas 8% das empresas são ‘Reinventors’, enquanto 86% são ‘Transformers’. O mapeamento apontou, ainda, que 43% das companhias aspiram alcançar o posto de Reinventor.
Os ‘Reinventors’ entendem que reinventar-se é uma estratégia integrada ao negócio, ou seja, é um ser, não algo a se fazer. Desta forma, a reinvenção está presente em todos os organismos da empresa. Também compreendem que a tecnologia é uma necessidade contínua e dinâmica, responsável também pela construção da cultura do negócio, com foco na mudança e desenvolvimento.
A construção de um núcleo digital é fundamental para manter-se competitivo. Por isso, os ‘Reinventors’ investem e atualizam esse setor constantemente.
A tecnologia não pode ser tratada como um processo único e estático. De acordo com a Accenture, o núcleo digital deve conter três camadas: infraestrutura e segurança; dados e Inteligência Artificial; e aplicativos e plataformas. A pesquisa realizada pela multinacional mostra que 64% dos ‘Reiventors’ estão monitorando tecnologias de inteligência de última geração.
Seguir os benchmarks é essencial para empresas que estão atrasadas e necessitam de mudanças urgentes. Porém, esse caminho também pode limitar líderes ambiciosos que anseiam chegar mais longe quando o assunto é tecnologia e novas formas de trabalho.
66% das empresas ‘Reinventors’ consideram que a requalificação de colaboradores e o recrutamento de talentos é fundamental para acelerar a estratégia de reinvenção. A pesquisa da Accenture comprova que uma transformação bem-sucedida começa com um time convicto, motivado e dedicado. Para isso, todas as pessoas precisam estar envolvidas no processo.
Passar pela ‘Total Enterprise Reinvention’ significa derrubar fronteiras dentro do negócio, de forma a promover uma conexão e diminuir ruídos. Falando de modo mais prático, é necessário criar uma abordagem para que todos os setores conversem. Desta forma, o modelo operacional será integrado, permitindo o fluxo entre as equipes. E, segundo o levantamento da Accenture, 99% dos executivos esperam que a interconectividade de funções aumente nos próximos dois anos.
Ser ‘Reinventor’ é apostar na transformação contínua, sem limitações. É preciso ter em mente que as mudanças não têm fatores limitadores, ou seja, são permanentes e sequenciais. A reinvenção é tão dinâmica quanto o mercado e a tecnologia. Mais da metade dos ‘Reinventors’ consultados pela pesquisa da Accenture afirmaram que reveem as prioridades de seus negócios e são abertos à novas estratégias.
Ao aplicar essas seis atitudes e transformar seu negócio em um ‘Reinventor’, os resultados aparecerão rapidamente e serão uma realidade contínua. Uma das vantagens dessa nova fronteira de desempenho é a velocidade da entrega, que ocorre mais rápido em relação às transformações que utilizam outras metodologias. Além do crescimento de receita, redução de custos e otimização de balanço, há melhora de desempenho em várias métricas de valores não-financeiros.
Nem sempre é fácil sair da zona de conforto porque a rotina dos gestores costuma ser atribulada. As urgências, muitas vezes, tomam conta da agenda e o planejamento estratégico acaba sendo relegado para segundo plano.
Atenta a essa questão, a JValério Gestão e Desenvolvimento oferece o PAEX - Parceiros para a Excelência. Trata-se de um programa para médias empresas com a chancela da Fundação Dom Cabral (FDC). A solução é ideal para organizações que buscam um modelo robusto de gestão, com a formação de executivos e equipes de alta performance, elevando os resultados de curto, médio e longo prazos. O PAEX foi desenvolvido para ajudar a potencializar e conquistar a longevidade para esses negócios. E, certamente, as mudanças no universo da gestão estão na pauta do programa.
Aliás, a apresentação de metodologias ágeis e modernas são um dos diferenciais do PAEX. Mentorias com professores renomados da FDC e o compartilhamento de experiências com outras lideranças também ampliam a visão dos participantes sobre um novo modelo de gestão de negócios.
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