Menos opinião, mais dado e ciência na implementação da inovação

15/09/2022
Menos opinião, mais dado e ciência na implementação da inovação | JValério

Por meio do PAEX, gestores terão acesso às diretrizes às pesquisas do Núcleo de Inovação e Empreendedorismo que serão a bússola para orientar a adoção de práticas inovadoras 

A inovação é uma das prioridades na agenda das governanças corporativas. Parte defende que as práticas inovadoras devem estar associadas a resultados concretos. Outra parcela acredita que inovar significa criar um ambiente de testes, mas com uma condição: só vale a pena se trouxer retorno sobre o investimento. Numa terceira via, há executivos que sugerem que a inovação esteja relacionada aos investimentos a fundo perdido. Qual deles está certo? 

A inovação é tão importante para o crescimento das empresas - sobretudo em tempos de transformação digital - que é objeto de estudos de professores e pesquisadores. Entre os acadêmicos a crença é de que a inovação deve ser precedida da boa e velha pesquisa, do levantamento de dados, de testes adequados, metodologia e evidências concretas sobre o que realmente poderia nortear uma agenda inovadora. Eles sugerem ainda uma análise histórica dos dados e a possibilidade de adotar técnicas de simulação, em busca de tendências futuras.

Como utilizar dados para inovar nas empresas

A Fundação Dom Cabral (FDC), que é considerada pelo ranking da Financial Times como uma das dez melhores escolas de negócios do mundo, possui o Núcleo de Inovação e Empreendedorismo. O projeto conta com o esforço de empresas de grande e médio porte, bem como órgãos públicos.

Trata-se de um ambiente construído para estruturar uma plataforma tecnológica, em parceria com universidades de ponta, empresas parceiras e institutos de governo, financiando o desenvolvimento da plataforma forecasting. Lá, um projeto de pesquisa se dedica ao levantamento de dados quantitativos, qualitativos e validação dos resultados com especialistas temáticos. 

Resultados da Pintec (Pesquisa de Inovação Tecnológica), somados às pesquisas do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) e da coleta de dados de fontes internacionais importantes e de empresas relevantes no contexto da inovação, são os arcabouços usados pelos pesquisadores da FDC em seus estudos. Eles realizam ainda avaliações mensais sobre o desempenho da inovação no Brasil e mundo para fazer um ranqueamento dos países e empresas avaliadas. A análise permite a compreensão de quais são as são práticas empresariais que obtiveram sucesso e até mesmo aquelas que fracassaram no campo da inovação. 

Análise sobre inovação nas empresas do Brasil

O levantamento de todas essas informações possibilita a realização de testes estatísticos e a análise da relação de causa e efeito entre as variáveis pesquisadas, com o intuito de chegar a uma conclusão sobre quais os investimentos em inovação poderiam aumentar a produtividade das organizações. 

O Núcleo de Inovação e Empreendedorismo também observa a importância dos investimentos em P&D (pesquisa e desenvolvimento) na estruturação de indicadores de resultados, na qualificação de equipes e na promoção de parcerias com o ecossistema local. E todo esse levantamento tem a chancela das evidências científicas para encontrar os melhores caminhos para a implementação de uma agenda adequada para inovar. Não há tempo e investimento perdido com o que conhecemos como “data feeling” - os achismos sem qualquer respaldo científico. 

Além da revisão bibliográfica feita ao longo destes últimos anos, os dados obtidos pela FDC no Núcleo de Inovação e Empreendedorismo apontam as alternativas viáveis para qualquer empresa - independente do seu porte e setor de atuação - que está disposta a inovar.

Como começar? 

Como começar a inovar nas empresas

O ponto de partida para a implementação de práticas inovadores é a rotina, ou seja: é preciso criar uma agenda disciplinada para a geração de ideias, além de um ambiente favorável para implementá-las.  

O segundo passo é o estabelecimento de uma visão futura de um projeto ou negócio. E o gestor desempenha o papel de protagonista em todo esse processo de inovação. É ele que conhece a fundo o planejamento estratégico, além dos recursos físicos, humanos e financeiros envolvidos naquele negócio. 

E é neste ponto que a FDC e a JValério podem contribuir com as lideranças. O PAEX (Parceiros para a Excelência) é voltado para empresas de médio porte e que desejam adotar um modelo robusto de gestão e formar gestores de alta performance, capazes de investir em práticas inovadoras. Neste programa, toda a expertise acumulada no Núcleo de Inovação e Empreendedorismo é adequada ao perfil e necessidades de cada empreendimento. 

As mentorias com professores da FDC que vivenciam a prática da inovação em empresas consideradas inovadoras, garantem aos gestores que as práticas que serão sugeridas são baseadas na ciência e não em devaneios, sem qualquer comprovação. 

 O PAEX reúne empresas que querem incrementar sua competitividade e, com isso, conquistar melhores resultados. O novo modelo de gestão, via PAEX, é construído de forma gradativa, com planejamento direcionado para alcançar metas no curto, médio e longo prazos.  

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