Como se tornar um líder que faça, realmente, a diferença?

26/01/2023
Como se tornar um líder que faça, realmente, a diferença? | JValério

Liderar não é uma característica nata. Veja no post de hoje como se transformar em um líder inspirador, empático e inovador, capaz de colocar sua empresa em destaque no mundo VUCA

Quem costuma acompanhar nosso blog já nos ouviu dizer que a liderança não é uma capacidade nata. Como outras habilidades ela pode ser desenvolvida com o objetivo de melhorar a eficácia da sua atuação e, consequentemente, os resultados em uma organização por meio do engajamento da equipe.

Podemos definir os líderes como protagonistas do desenvolvimento, promotores da alta performance, geradores de valores que são capazes de transformar as pessoas e organizações. Muitos confundem a liderança com um cargo. Na verdade, qualquer pessoa que exerce uma função dentro de uma empresa pode ser um líder, ainda que não tenha um cargo de chefia.

“Qualquer profissional que recebe uma causa e que a adota como missão e se compromete por inteiro, com muita dedicação para sua realização pode ser considerado um líder. Ele é quem agrega a equipe, que estimula todos a seu redor a colocar a mão na massa para alcançar uma causa comum”, explica Clodoaldo Oliveira, diretor executivo da JValério Gestão e Desenvolvimento.

Para ele, desenvolver líderes é uma questão que está relacionada ao desenvolvimento de comportamentos. “ Os líderes autênticos e inspiradores são aqueles que lideram pelo exemplo, que têm mais ação, pró-atividade e menos desculpas. Eles são resilientes, não desistem no primeiro erro, não se abatem diante do novo. Esses profissionais inspiradores traçam um plano com foco nos resultados, não procrastinam e não reclamam se a tentativa de acerto porventura fracassar. Têm em mente que amanhã é um novo dia para recomeçar. Além disso, honra, dignidade, integridade e ética também são atributos que fazem parte do perfil de um líder”, salienta Oliveira.

Portanto, desenvolver um líder significa provocar uma mudança de mindset. E será um líder quem tiver disposição para procurar ser sempre melhor e cativar as pessoas ao seu redor para que sejam melhores também. Não por uma questão de ego, mas para servir a empresa, os clientes, a sociedade. É querer ser um agente de transformação por meio do pensamento estratégico e saber articular suas ideias para que elas sejam seguidas pelos seus pares.

“A JValério acredita na importância da formação de lideranças face ao impacto que esses atores geram, direta ou indiretamente, nos resultados das empresas. Por isso, em todas as soluções que oferecemos, com a chancela da Fundação Dom Cabral, mobilizamos os participantes para que se tornem lideranças inspiradoras. Queremos preparar líderes para potencializar suas ações nos mais diversos projetos onde já atuam ou mesmo em novos projetos. Além de gerarem resultados exponenciais, que beneficiem aos clientes, parceiros e organização, almejamos que ajudem a transformar a sociedade. Para nós essa é uma grande responsabilidade, mas ao mesmo tempo, uma grande oportunidade. O fortalecimento das lideranças pode desencadear riquezas e progressos no Brasil por meio da atuação das empresas, geradoras de emprego e renda”, destaca o diretor executivo da JValério.

A evolução do perfil do líder

A Covid-19 obrigou grande parte das empresas a reconfigurar os espaços físicos e adotar a flexibilidade para colocar em prática novas formas de trabalho como o home office e o trabalho híbrido e se adequar às medidas sanitárias impostas pelo Coronavírus. E como manter a produtividade da equipe quando é necessário delegar e motivar os colaboradores à distância? Esse foi um dos maiores desafios das lideranças nos últimos três anos.

Os gestores tiveram que se fazer presentes e conquistar a confiança dos liderados para, juntos, criarem um ambiente de superação das adversidades. “Se existiu um lado bom na pandemia é que caminhamos para a construção de uma sociedade mais solidária e cooperativa. E como as empresas são microcosmos da sociedade, também tiveram que acompanhar essa evolução. E coube aos líderes identificar e criar uma rede de parceria na equipe na qual todas as partes se ajudam mutuamente para superar a crise. Esse foi um dos legados deixados pela pandemia na evolução do perfil da liderança”, afirma Clodoaldo Oliveira.

Os líderes contemporâneos são mais evoluídos e empáticos em relação às lideranças do século 20. Aquele era um tempo em que as mudanças econômicas aconteciam numa velocidade lenta e as competências das equipes eram relativamente menores. E, naquele contexto, os líderes ocupavam o papel de orientadores do futuro.

As mudanças nesse perfil começaram a ocorrer a partir da década de 1970. Foi nesse momento que percebemos uma evolução no papel da liderança e a necessidade de desenvolver líderes visionários, que são aqueles capazes de inspirar as pessoas a alcançar determinada visão de futuro.

Essa se tornou a principal orientação para a formação de lideranças no nosso século, para que as empresas se adaptem ao mundo VUCA. As mudanças são complexas e velozes, por isso, as empresas precisam saber lidar com a imprevisibilidade e não como uma leitura do futuro, como faziam os gurus no século passado. E, na contemporaneidade, a inovação se tornou palavra de ordem para empresas que desejam ser competitivas.

Líder inovador

Além de ser um líder inspirador e empático, é necessário agregar a palavra “inovador” para definir o perfil das lideranças contemporâneas. Um líder inovador precisa se comportar como um arquiteto da inovação dentro da sua empresa, ao invés de focar apenas na orientação do futuro.

Os autores do livro Collective Genius: The Art and Practice of Leading Innovation (numa tradução livre para o português, gênio coletivo: a arte e prática da liderança de inovação, sem edição no Brasil), acreditam que a arte de inovar está nas pessoas e não nos aparatos tecnológicos.

Diz Greg Brandeau, um dos autores da obra e que já foi um dos executivos da Pixar: “o papel dos grandes líderes é contratar as melhores pessoas e criar um bom ecossistema. Contratar os melhores atores, arrumar o palco e deixar que eles atuem” (Fonte: Revista Época).

Brandeau propõe que os líderes foquem em três pontos. O primeiro, é gerar debate de ideias porque a diversidade de pensamento é muito importante nesse momento em que estamos vivendo para chegarmos na melhor solução.

O segundo passo é experimentar. Brandeau ilustra esse ponto com uma frase famosa no Vale do Silício: ‘falhe rápido’. Não se trata de glamourizar o erro, mas incentivar as equipes a testarem novos processos.

O terceiro passo é saber como encontrar a melhor ideia. Independentemente de quem é o autor da melhor solução, a equipe precisa acatar o que for melhor pensando no objetivo comum, mesmo que aquela não tenha sido a sua proposta.

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