Você já ouviu falar em “Chief Learning Office”?

10/09/2021
Você já ouviu falar em “Chief Learning Office”? | JValério

Empresas americanas contam com “tutor” para coordenar a capacitação dos colaboradores para que entendam as novas demandas e atendam a expectativa do mercado

Uma Pesquisa recente da PricewaterhouseCoopers (‘CEO Survey’) apontou que 77% dos diretores-executivos reconheceram que a escassez de colaboradores com habilidades-chave é o maior risco para os negócios.

A preocupação é tanta que a área corporativa norte-americana já criou até uma função específica para enfrentar o problema. Identificada como “Chief Learning Office”, ela não apenas capacita funcionários, mas coordena a verificação de informações capazes de gerar aprendizado, tudo para fundamentar futuras ações da empresa na acirrada disputa por mercado.

A presença dessa espécie de “tutor” não significa que as coisas dependerão só dele. Funcionários podem e devem tomar a iniciativa para aprimorar suas habilidades. Novos conhecimentos absorvidos de forma frequente evitam que o colaborador não perceba a necessidade de reconfigurar o que está estudando na forma e no conteúdo.

E essa postura se verifica necessária diante de fatos inesperados e contínuos que influenciam o cotidiano corporativo, ainda mais nos tempos atuais, onde as novas tecnologias se revelam decisivas para ditar como devem ser as formas inovadoras de aprender.

Habilidades da liderança

Para os líderes, essa evolução comportamental dos contratados em busca de ascensão na carreira e protagonismo também causam profundas alterações. Sondagem da CEMS, consultoria americana especializada em gestão, sugeriu que a pandemia redefiniu o exercício da liderança, sem caminho de volta. Na opinião dos entrevistados, grupo composto por colaboradores, disposição para capacidades como comunicação, resiliência, empatia e abertura serão muito importantes após a passagem da crise.

Antes da pandemia, por exemplo, 13% consideravam a resiliência uma habilidade importante nos chefes, mas esse índice na realidade pós-Covid 19 foi visto como crucial para 34% dos pesquisados. O chamado novo normal, segundo os respondentes, será vantajoso para o trabalho dos líderes que mostrarem outras habilidades essenciais, como altruísmo e atenção plena. 

Novos valores

Para reforçar como as qualidades pessoais do líder ganharam relevância, outro dado da mesma pesquisa chamou a atenção: habilidades técnicas, que tinham a preferência de 13% dos entrevistados antes da Covid-19, agora alcançaram apenas 7% das respostas.

O que se reforça com dados como esse é uma necessidade cada vez mais presente, já captada por empresas de consultoria, gestão e desenvolvimento, como a JValério Gestão e Desenvolvimento e a Fundação Dom Cabral (FDC), de focar no fator humano. É ele a ponte principal para aproveitar os benefícios que as novas tecnologias e a IA (Inteligência Artificial) podem proporcionar nos negócios. 

Captar o Zeitgeist

Essa maneira de interagir entre humanos e máquinas tem capacidade para garantir processos de aprendizado contínuo, algo estratégico em um mundo que nunca registrou tantas transformações e adequações em tão curto espaço de tempo. 

Aqueles que conseguirem desenvolver sensibilidades para captar o chamado zeitgeist (o espírito do tempo) atual poderão acessar um mundo novo pela frente: evitar apenas repaginar velhas ações já superadas para encarar a concorrência ou cair na tentação de automatizar processos antigos.

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