Rumo ao novo normal: como acelerar os resultados na retomada das atividades

29/05/2020
Rumo ao novo normal: como acelerar os resultados na retomada das atividades | JValério

O mercado de trabalho em contexto de crise ganhou novas formas de relacionamento, perfil de consumo, ferramentas de tecnologia e estratégias de gestão. Com tantas mudanças, muitos negócios ainda não conseguiram pensar em uma questão fundamental: como se preparar para a retomada das atividades no pós-pandemia? Para falar sobre o assunto, o Comitê Online de Presidentes e Dirigentes Empresariais recebeu José Eduardo Senna, professor associado da Fundação Dom Cabral (FDC), pós-graduado em Ciências Econômicas pela Faculdade Cândido Mendes, orientador técnico do programa PArceiros para a EXcelência - PAEX - e consultor nas áreas de Gestão de Negócios, Planejamento Estratégico e Performance de Resultados.

Qual será o novo normal?

“E se o novo normal for o não-normal? Estamos vivendo uma plena metamorfose, o que a gente era, não vai dar mais para ser. A gente ainda não sabe qual será o novo normal, só temos sinalização de que ele vai ser rápido e ágil. Por isso, nossa empresa, nossa organização ou nosso time tem que ser cada vez mais rápido e ágil. Isso não significa ter pressa, fazer de qualquer maneira. Agilidade é ter um fluxo de informações que traga segurança aos processos decisórios frente aos novos desafios”, explicou o professor Senna. De acordo com ele, quem se adaptar mais rápido a esse novo ambiente vai ter condição de sobrevivência acima dos concorrentes. No entanto, isso só vai acontecer se a equipe estiver engajada. “As pessoas precisam saber o porquê desse desafio, qual é a estratégia da empresa e qual é o seu papel dentro da estratégia”, completou.

Gestões diferentes para cada situação

Nas primeiras semanas da pandemia, gestão de crise foi a palavra de ordem. Todos estavam buscando estratégias para enfrentar o que estava por vir, entre elas, a formação de um comitê de crises. Depois disso, foi a vez de pensar em formas inovadoras de sustentação da organização, produzindo ganhos de curto prazo com eficiência e produtividade. Do resultado dessas duas primeiras fases, que precisam ser revistas constantemente, chegamos à nova etapa: conciliar os aprendizados para desenhar os próximos passos e se transformar.

Gestão para transformação: por onde começar

A gestão de transformação passa pela inovação. Com base na metodologia do Design Thinking, Senna descreve cinco fases para o processo de inovação empresarial:

Mapa da Empatia / Jornada do Cliente: entender quais são as novas demandas e hábitos de consumo do cliente, em que momento ele entra em contato com a empresa, quais são suas necessidades e em que momento ele vira cliente.

Ideação: pensar em soluções

Prototipação: construir o novo produto

Viabilização: validar o produto fazendo testes (vale até fazer pesquisa com o cliente)

Mercado: depois dos testes, colocar o produto no mercado e manter a atenção à jornada do cliente para fazer ajustes sempre que necessário.

Com as ferramentas do Design Thinking e a adoção de estratégias ágeis, estruturar as iniciativas de crescimento fica mais fácil. O professor da FDC sugere um método de quatro passos para auxiliar as empresas na Recuperação do Crescimento Empresarial no pós-pandemia:

Novo normal e gestão da inovação
Ambidestria organizacional

Apesar das mudanças serem necessárias, Senna alerta: “Não dá para mudar a empresa da noite para o dia. Eu tenho que começar a construir um equilíbrio entre as iniciativas de inovação e os negócios já estabelecidos. Lembrando que inovação é fazer diferente, não é só colocar robô para funcionar”. As empresas precisam rapidamente desenvolver a capacidade de Ambidestria Organizacional, que significa que elas devem ser capazes de conciliar duas operações muito diferentes: sustentando o que já está estabelecido na empresa (Exploit) e, ao mesmo tempo, conseguindo inovar (Explore).

“Exploit e Explore têm de andar juntas no contexto atual”, indica Senna. Para ser uma empresa ambidestra, segundo Senna, é fundamental que as lideranças estejam ativas, com foco, flexibilidade, velocidade e pensamento sistêmico, baseado em evidências. “Dados e liquidez são duas coisas das quais a gente não pode abrir mão nunca mais”, finalizou.

Comitê Online de Presidentes e Dirigentes Empresariais 

A crise gerada pela pandemia é uma realidade com a qual as empresas precisam lidar rapidamente. Pensando nisso, a JValério FDC criou a edição online do Comitê de Presidentes e Dirigentes PAEX, com a participação de dirigentes de empresas, professores da Fundação Dom Cabral e especialistas convidados. Realizadas quinzenalmente às quintas-feiras (19h) por videoconferência, as reuniões são um espaço para a troca de informações, compartilhamento de boas práticas e orientações técnicas sobre temas relevantes nesse período de pandemia.

Para participar e conhecer o Comitê Online de Presidentes e Dirigentes, basta fazer sua inscrição pelo link https://bit.ly/cmtvrtalFDC ou entrar em contato pelo telefone/whatsapp (41) 99288-0587 ou pelo email contato@jvalerio.com.brClique aqui para conhecer outras soluções desenvolvidas pela JValério FDC.

O que achou sobre o conteúdo? Vamos conversar? Deixe um comentário.
ASSINE NOSSA NEWSLETTER