O mundo em 2017 foi tema de evento de Presidentes e Dirigentes da JValério

21/11/2016
O mundo em 2017 foi tema de evento de Presidentes e Dirigentes da JValério | JValério
A última edição deste ano do Comitê de Presidentes e Dirigentes da FDC/JValério, tratou das perspectivas para o mundo e para o Brasil em 2017 na última quinta-feira (17/11). Além das palestras, o seleto grupo de presidentes conheceu mais de perto mais de perto o case de sucesso de uma das empresas parceiras PAEX - Parceiros para a Excelência da JValério. Luis Fernando Ferraz, superintendente da F.A. Colchões, compartilhou a sua experiência como segunda geração da empresa: "A F.A. Colchões é uma empresa com 53 anos e eu assumi em 2005 a superintendência do grupo. Temos um case familiar de seis sócios com mais de trinta herdeiros e compartilhei um pouco desta experiência de como foi o passo a passo desta sucessão." Ferraz falou sobre a parceria com a FDC/JValério através do PAEX que foi concretizada visando o aperfeiçoamento e melhorias de gestão, o aprimoramento dos membros da segunda geração e do corpo executivo da empresa: "Já estamos há mais de quatro anos com esta parceria e tivemos grandes avanços. O primeiro grande ponto que avançamos muito foi com relação às finanças na primeira monitoria. Depois avançamos em processos e gestão de pessoas e agora estamos trabalhando fortemente em ações de vendas e marketing" explica o superintendente da F.A. Colchões. Laura Candido de Souza Pitta, economista do Itaú Unibanco, apresentou a palestra Tendências Macroeconômicas para 2017 e 2018. Laura percebeu durante a sua apresentação que parte dos empresários presentes ainda não sentem uma retomada da economia: "Mesmo com a sensação por parte dos empresários de que a economia brasileira está ainda muito fraca, o nosso cenário é de uma retomada. Não acho que o governo Temer esteja decepcionando. O grande problema que o Governo tinha que enfrentar é a parte das contas públicas. Se a gente está em um cenário em que as contas públicas estão no vermelho, teremos um cenário igual ao do ano passado onde os investidores não tinham confiança na economia brasileira, tiravam o dinheiro daqui e o dólar ia para as alturas. As primeiras medidas que o governo Temer tem que tomar e vem focando é voltar a ter as contas no azul, isso passa pela lei do teto de gastos e reforma de previdência" Francisco Carlos Teixeira da Silva, professor convidado da Fundação Dom Cabral e integrante do CDES (Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social), também levou uma nova abordagem sobre as perspectivas para o mundo e para o Brasil no ano de 2017. O professor da FDC fez um balanço em três escalas: Da situação da economia internacional agora, de como isso afeta o Brasil e de como afeta o Paraná.O primeiro grande choque para o professor aconteceu com o 'Brexit', abreviação das palavras Britain (Grã-Bretanha) e exit (saída) que designou a saída do Reino Unido da União Europeia: "A gente achava que o Brexit foi um raio em céu azul e que não havia mais tendências deste tipo de isolacionismo e protecionismo, mas a eleição do presidente Trump confirmou que estamos perante esta tendência mundial. Isso vai afetar o mundo no próximo ano. Já aqui no Brasil se completa seis meses do novo governo e penso que a pauta está lenta, as coisas poderiam ter um outro ritmo. O elemento mais preocupante para as empresas brasileiras é o sistema sistema tributário brasileiro, que é caótico e não está sendo tocado adiante. Algumas reformas são necessárias, mas não precisavam ser feitas agora como a questão da educação que está criando uma grande polêmica - quando na realidade a questão tributária é uma unanimidade." Para o professor da FDC, o estado do Paraná acompanha o Brasil hoje e já ultrapassou o Rio Grande do Sul, mas requer de mais atuação por parte não só dos empresários, mas também da sua classe política: "Ele tem uma pauta de exportação muito importante que faz parte fundamental de riqueza. Conforme a política externa do Brasil, as exportações do Paraná andam. É preciso que a bancada dos deputados federais do Paraná sejam mais atuantes sobre políticas externas e de tratados comerciais neste sentido." Francisco Carlos alerta também que o Paraná tem aspetos sociais muito bons em alfabetização e em expectativa de vida, mas tem apenas um índice preocupante: De 2003 até 2016 caiu 10 casas no ENEM: "Nós estamos tendo, sem dúvida alguma, uma crise na educação local que era até então uma das melhores do Brasil e isto tem sido uma surpresa negativa. É preocupante um Estado cair dez casas em quase dez anos de educação." finaliza o professor.
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